terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Matrículas em educação integral crescem 41,2%


As matrículas em educação integral aumentaram pelo quinto ano consecutivo. De acordo com o Ministério da Educação, o número passou de 3,1 milhões, em 2010, para 4,4 milhões, em 2014. O crescimento é de 41,2%, segundo o Censo Escolar da Educação Básica de 2014, divulgado na quarta-feira (11).
Segundo o presidente do pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, o aumento no acesso à educação integral é resultado das políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal.
“A expansão da educação integral é fruto do programa Mais Educação, desenvolvido pelo MEC, por meio do qual são transferidos recursos às escolas para manter os alunos em jornada estendida”, explicou.
Além disso, o levantamento apontou aumento de 40% na oferta de creches nos últimos quatro anos. Atualmente, são 2,9 milhões de crianças matriculadas e o número de escolas com creche chega a 58,6 mil.
Criado em 2007 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) permitiu a Estados e município estruturarem essa fase da educação.
Entre 2007 e 2011, o governo investiu na construção de 2.543 escolas. As unidades são dotadas de salas de aula, de informática, biblioteca, sanitários, fraldário, recreio coberto, parque e refeitório.
O investimento na educação também foi ampliado em 2008, com a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF). Desde então, houve um crescimento de 89,2% no número de matrículas, com cerca de dois milhões de estudantes.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Empego (Pronatec), criado pelo governo da presidenta Dilma Rousseff, impulsionou a educação profissional de nível médio. Entre 2011 e 2014, o Pronatec teve mais de oito milhões de matrículas, entre os cursos técnicos e de formação inicial e continuada.
Inclusão – Em 2008, o percentual de educandos com alguma deficiência matriculados em turmas regulares era de 31%. Com as propostas implementadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a universalização desse segmento da população de quatro a 17 anos, em 2014 o índice chegou a 54,8%.
O número total de educandos matriculados em 2014 foi de 49,8 milhões, pouco menos que os 50 milhões de 2013. Segundo Soares, a queda é fruto do tamanho da população, que diminui a cada ano. De acordo o presidente do Inep, os números refletem uma melhoria dos indicadores de progressão e a redução da defasagem idade-série.
O maior contingente de estudantes se encontra no ensino fundamental. Do total de 28 milhões, 15,7 milhões cursam os anos iniciais e 12,8 milhões os anos finais. De acordo com os resultados do censo, praticamente todos os estudantes do primeiro ano do ensino fundamental estão na idade adequada para a série.
Da Redação da Agência PT de Notícias

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