domingo, 30 de abril de 2017

Datafolha: Lula dispara e é o favorito para a Presidência em 2018

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30) reforça os resultados já anunciados recentemente pelas pesquisas Ibope e CUT/Vox Populi: mesmo com o massacre midiático que vem sofrendo nas últimas semanas, Lula só cresce e é o favorito entre os brasileiros para assumir a Presidência da República em 2018.
A pesquisa revela que Lula disparou em todos os cenários e alcançou 29% das intenções de voto dos brasileiros. O levantamento traz ainda outra boa notícia: a rejeição ao ex-presidente segue estável em 45%, enquanto a de todos os tucanos está indo no sentido inverso, subindo, e a do golpista Michel Temer também, chegando a 64% dos eleitores.
O estudo ainda revela que a rejeição ao senador Aécio Neves (MG) aumentou para 44%, contra 30% no levantamento de dezembro passado. Já sua intenção de voto passou para 8%, quando era de 26% no fim de 2015.
A rejeição aos tucanos não para por aí. O governador  Geraldo Alckmin (SP) teve um aumento da rejeição popular de 17% para 28% e sua intenção de voto também caiu, de 8% para 6%.
Lula também é nome mais lembrado entre os entrevistados quando eles são perguntados livremente em quem votariam. Segundo a pesquisa, 16% lembram do ex-presidente de forma espontânea.
A pesquisa testou também pela primeira vez o prefeito de São Paulo, João Doria. Fosse hoje as eleições, o tucano amargaria uma quarta colocação, com 9% dos votos dos brasileiros. O opositor de Lula mais bem posicionado é o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), ainda assim atingindo, em geral, dependendo do cenário, menos da metade das intenções de voto de Lula.
O Datafolha fez 2.781 entrevistas, em 172 municípios, na quarta (26) e na quinta (27), antes da Greve Geral de sexta (28). A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Da Redação da Agência PT de Notícias

sábado, 29 de abril de 2017

Maior manifestação popular da história leva 70 mil pessoas às ruas de Natal contra reformas de Temer

O dia de manifestações contra as reformas previdenciária e trabalhista, defendidas pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), culminou com uma mobilização que levou mais de 70 mil pessoas às ruas de Natal, segundo a coordenação do ato, na tarde desta sexta-feira (28), em apoio à Greve Geral.
O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) comemorou a adesão das pessoas à manifestação. Ele afirmou que “a reação da sociedade nos dá alegria para lutar”. “O que está em jogo é o destino do povo, principalmente dos trabalhadores da cidade e do campo. Neste dia histórico, estamos mandando o recado de que não vamos aceitar que mexam com nossos direitos”, declarou.
Para a senadora Fátima Bezerra (PT), as pessoas saíram às ruas porque “não aguentam mais os retrocessos do governo ilegítimo que está aí”. Ela afirmou que as reformas em discussão “têm o objetivo de destruir os direitos da classe trabalhadora”.
O professor do curso de Jornalismo da UFRN, Daniel Dantas Lemos, chamou a manifestação de “levante popular das massas contra aqueles que querem, na base da força, nos empurrar um conjunto de reformas que deixarão milhões de brasileiros sem aposentadoria e sem direitos trabalhistas”.
Os manifestantes se concentraram em frente ao IFRN, no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho, saindo em caminhada pela Hermes da Fonseca em direção à Praça Pedro Velho (Praça Cívica), no bairro de Petrópolis.
Um grupo ainda protestou em frente ao condomínio onde mora o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), relator da Reforma Trabalhista. Além de golpista, o tucano foi chamado de inimigo da classe trabalhadora.
A participação da juventude foi um dos destaques da manifestação. Além da animação característica, os jovens aproveitaram o ato para levantar outras bandeiras, como a luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia. O tradicional grito de “juventude é revolução” foi entoado algumas vezes durante o percurso.
As mulheres, um dos segmentos mais atingidos pela Reforma da Previdência, eram maioria entre os manifestantes. As militantes da Marcha Mundial da Mulheres abriram o ato com uma faixa contra os projetos de Temer.
Além da juventude, a manifestação contou com a adesão de inúmeras categorias de trabalhadores, servidores públicos e movimentos sociais, numa demonstração de unidade da classe trabalhadora contra as reformas do governo do PMDB, PSDB e DEM.
A Greve Geral foi convocada pelas maiores centrais sindicais brasileiras: CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST, Conlutas e CGTB. Juntas, elas representam mais de 10 milhões de trabalhadores.
Os atos aconteceram paralelamente em todas as capitais brasileiras. Em todo o país, as manifestações envolveram mais de 35 milhões de trabalhadores, nesta que já é considerada a maior greve geral da história do Brasil.
No RN, além de Natal, foram registradas manifestações em Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Caicó, Currais Novos, Pau dos Ferros, Alexandria, Caraúbas, Assú e Guamaré.
Além de centrais, a manifestação também foi organizada pela Frente Brasil Popular (FBP), Frente Povo Sem Medo, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Fotos: Vlademir Alexandre.
Fonte: Deputado Fernando Mineiro

Em Greve Geral histórica, Brasil para contra retirada de direitos

Nesta sexta-feira (28), o Brasil parou em uma greve geral histórica, que mostrou que o povo está disposto a lutar contra a retirada de direitos promovida pelo governo golpista. Nas principais cidades brasileiras, além da paralisação de trabalhadores de setores importantes, houve trancaços em avenidas e vias, além de manifestações durante todo o dia. As ruas vazias pela manhã, em decorrência da greve, contrastaram com grandes atos contra as medidas do governo golpista ao longo da sexta-feira.
Convocada como resposta as reformas da Previdência e trabalhista – aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira – essa greve foi muito além dos sindicatos e envolveu toda a sociedade. Segundo as centrais sindicais, 40 milhões de brasileiros aderiram à greve em todo o país. Escolas e universidades públicas e particulares, bibliotecas e museus, por exemplo, não funcionaram. O movimento também não se limitou às capitais, e se espalhou por todo o Brasil, das metrópoles às cidades menores.
No centro de metrópoles como como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, a manhã parecia de domingo, com o comércio fechado e pouca gente na rua. Aglomeração mesmo se viu foram nas manifestações. Em Belo Horizonte, mais de 50 mil pessoas ocuparam as principais avenidas. Em Goiânia, outra multidão ocupou o Centro. Em Curitiba, 20 mil pessoas foram à porta de Federação das Indústrias do estado fazer a devolução simbólica do pato de borracha das manifestações golpistas. Em São Paulo e no Rio, enormes atos fecham este dia histórico. Em São Paulo, 70 mil pessoas se reuniram em um protesto que chegou até a casa do presidente golpista Michel Temer (PMDB). No Rio, o ato contou com ao menos 40 mil pessoas.
Concentração do protesto em São Paulo, no Largo da Batata
E fora as capitais não foi diferente. Vale citar os exemplos das paranaenses Londrina e Cascavel, nas quais mais de 10 mil pessoas foram às ruas em cada uma, fazendo deste um dos maiores dias de manifestação da história desses dois municípios.
“Todas as categorias, todos os estados, todas as centrais, todos os sindicatos, no campo, na cidade, setor publico, privado. É greve. Chega do desgoverno, vamos fazer uma coisa que funcione”, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores. Para ele, a greve desta sexta-feira foi a maior já vista no Brasil e sepultou o governo golpista. “O golpista não tem mais condição de governar o país”, afirmou ele.
Até mesmo artistas, como Gal Costa, cancelaram shows em protesto contra as reformas do governo golpista. Categorias como os petroleiros e trabalhadores do Correios aprovaram paralisações nacionais.

Seis refinarias, seis terminais de distribuição e a Fafen-PR já estão na greve, assim como 26 plataformas da Bacia de Campos não funcionaram. Nos Correios, a paralisação ocorreu em 23 estados.
“Nós estamos defendendo a sociedade. O Brasil percebeu que a proposta que o governo tem para o Brasil é uma tragédia. Por isso é uma greve extraordinária”, afirmou Vagner Freitas. “É greve. Chega do desgoverno, vamos fazer uma coisa que funcione”, disse ele.
Segundo ele, estima-se que essa greve ultrapasse os números da última grande greve geral, em 1989, quando 35 milhões de trabalhadores participaram.
Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvaa greve desta sexta-feira foi um “sucesso total”. Ele ressaltou que as ruas de São Paulo e de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde reside, estão vazias, um sinal de que “as pessoas resolveram paralisar em protesto contra a retirada de direitos, contra a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, desemprego e redução salarial.”
Paulo Pinto/Agência PT
Manifestação em São Paulo
Para Lula, a greve teve adesão da dona de casa, dos trabalhadores do pequeno comércio. “O movimento sindical e o povo brasileiro estão fazendo história”, ressaltou.
A presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) também manifestou seu apoio à greve geral. “A #GreveGeral mostra que o povo brasileiro é valente e é capaz de resistir a mais um golpe”, escreveu em sua página no Facebook.
Para João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, a greve conseguiu chegar ao conjunto da classe trabalhadora. Para ele, a mobilização acima de tudo, promoveu um grande debate sobre a importância da luta e da resistência contra as reformas do governo golpista de Michel Temer. “Reafirmamos o compromisso de continuar a luta e queremos que o Congresso Nacional tenha a sensibilidade de parar imediatamente as duas votações. Caso contrário, nós vamos convocar uma nova greve geral por tempo indeterminado”, disse.
Ladeira Porto Geral e 25 de março completamente vazias
Em São Paulo, o transporte público não funcionou. Metroviários, motoristas e cobradores de ônibus, e trabalhadores da CPTM (trens urbanos) cruzaram os braços.
Trabalhadores da construção, da limpeza urbana, metalúrgicos, químicos e petroleiros pararam. Em algumas cidades, como Jundiaí, a guarda civil também aderiu ao movimento.
Professores de escolas e universidades públicas e privadas não trabalharam. Funcionários do Sesc (Serviço Social do Comércio) também cruzaram os braços, além de bibliotecários e trabalhadores de museus da cidade.
Ruas comerciais importantes como a 25 de março  e a Santa Efigênia ficaram vazias. Trabalhadores do Porto de Santos também paralisaram. No final do dia cerca de 70 mil pessoas participaram de manifestação que teve como ponto de concentração o Largo da Batata.
Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, aeroviários paralisam atividades nos aeroportos Santos Dumont e Galeão. Diversos voos foram cancelados entre às 3h e a 8h da manhã e muitos atrasaram. Algumas estações de metrô ficaram fechadas e parte dos ônibus não saíram das garagens. Ao todo, 34 categorias aderiram à greve. Entre eles ,trabalhadores dos Correios, professores das escolas privadas, públicas e universidades, assim como operários do setor portuário, metalúrgico e petroleiro. Cerca de 40 mil pessoas participaram de manifestações na capital, que foram fortemente reprimidas pela polícia militar.
Equipe Agência PT
Ponte Duarte Coelho, no centro de Recife
Em Pernambuco, as ruas da capital Recife também amanheceram vazias devido à paralisação. Motoristas aderiram à greve, e nenhum ônibus circulou na capital pernambucana. Grande parte do comércio não abriu, e ao menos 40 categorias em todo o Estado aderiram à paralisação.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília
Em Brasília, a paralisação também foi geral. Paradas de ônibus vazias, lojas e bancos fechados e estradas interditadas, deixando a cidade isolada. A rodoviária do Plano Piloto, conhecida pela sua constante agitação, estava às moscas.
Lula Marques/AGPT
Manifestação na esplanada dos ministérios contra a reforma da previdência e trabalhista.
No Paraná, 92 categorias participaram da mobilização. Apenas na capital, Curitiba, 20 aderiram. Petroleiros e petroquímicos paralisam as plantas da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e Fafen Fertilizantes e também bloquearam a rodovia BR 476, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Em Maringá e Londrina, o transporte também parou.
PT/Paraná
Manifestação em Curitiba
Em Minas Gerais, ao menos 47 categorias pararam em todo o estado. Professores, motoristas de ônibus, metroviários, bancários, petroleiros, vigilantes, funcionários da Cemig (eletricidade) e Copasa (saneamento), psicólogos, economistas, aeroportuários, entre outros, aderiram à greve geral. Cerca de 150 mil pessoas participaram de atos e mobilizações em todo o estado.
No Rio Grande do Sul, a adesão foi grande. Em Porto Alegre, trens metropolitanos não circularam, assim como várias linhas de ônibus. Ocorrem também paralisações de sapateiros, bancários, metalúrgicos, trabalhadores da saúde, municipários, professores de escolas públicas e privadas, dentre outros. Boa parte do comércio da capital gaúcha também não funcionou.
Capitais importantes como Maceió, Aracaju e São  Luiz também tiveram o sistema de transporte paralisado. No Ceará, cerca de 500 mil pessoas participaram das paralisações e mobilizações em todo estado. Em Salvador, de acordo, com os organizadores, foram 70 mil, e no Rio Grande do Norte, 100 mil pessoas em todo o estado.
Em Porto Velho, mais de sete mil pessoas foram às ruas contra as reformas. No Pará, onde teve grande adesão dos bancários e professores, 100 mil pessoas bloquearam estradas, ruas, avenidas, fizeram atos e piquetes. Em Macapá, mais de 10 mil
Em Cuiabá, a paralisação foi ampla. 28 sindicatos da iniciativa privada e 32 do serviço público aderiram à paralisação.

Da Redação da Agência PT de Notícias

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Trabalhadores dos Correios votam indicativo de greve nesta quarta


Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Rio Grande do Norte se reúnem, na próxima quarta-feira (19), para aprovar um indicativo de greve da categoria. Um dos principais motivos para a reunião da categoria é a possibilidade de privatização dos Correios, além do fechamento de agências no RN.
Assembleias serão realizadas simultaneamente em Natal, Mossoró e Caicó. É previsto que 250 unidades dos Correios no Brasil encerrem suas atividades no país, no RN oito agências de atendimento deverão ser fechadas.

Fonte: Agora RN

Primeira-dama do RN desabafa sobre Operação Lava Jato e diz que marido nasceu em “berço de ouro”

A primeira-dama do RN, Julianne Faria, Secretária de Estado e da Assistência Social, utilizou sua conta pessoal do instagram, na manhã desta segunda-feira (17), para desabafar sobre a entrada do marido, o governador Robinson Faria (PSD), na Operação Lava Jato, que será investigado após aparecer em delações da Odebrecht juntamente com o filho-deputado Fábio Faria (PSD).
Segundo o Estadão, o próprio Marcelo Odebrecht citou Robinson e Fábio Faria como beneficiários de um repasse de R$ 450 mil por meio de caixa 2 na campanha de 2010.
Logo depois, o Estadão divulgou uma nova delação, de mais um executivo da Odebrecht, o Ariel Parente, que acusou Robinson e Fábio de serem beneficiários em mais im repasse por meio de caixa 2: “O coordenador regional da Odebrecht no Nordeste, João Pacífico, autorizou o repasse de R$ 100 mil para cada um”.
Fonte: Blog do Heitor Gregório


sábado, 15 de abril de 2017

Igreja católica vai doar recursos para superar a tragédia na Colômbia

Os recursos recolhidos pela Igreja católica colombiana para ajudar os necessitados em caso de desastres naturais serão doados aos atingidos pelo deslizamento de lama em Mocoa, ao sul da Colômbia.

Em declaração à imprensa local, Dom Luis Augusto Castro Quiroga, Arcebispo de Tunja e presidente da Conferência Episcopal do país, disse que os fundos vêm de uma coleta especial feita todos os anos para esse fim e serão destinados à população da capital do departamento de Putumayo, que fica perto da fronteira com o Equador e o Peru.
Ao lamentar profundamente o desastre natural que deixou centenas de mortes,  Dom Luis enviou mensagem de solidariedade e disse que estão em oração permanente “para que Deus dê coragem aos sobreviventes da avalanche e para que todos os desaparecidos possam ser encontrados”.
O arcebispo também confirmou que uma equipe de apoio católico e espiritual da Pastoral Social Nacional de Bogotá já está na região do desastre ‘para uma ajuda efetiva’ e para confortar na fé as vítimas e os desabrigados. As dioceses também irão se encarregar, segundo Dom Luis, a fazer campanhas de arrecadação de recursos e de material que possa auxiliar os moradores dos 17 bairros colombianos de Mocoa atingidos pelo deslizamento, uma população estimada pela Cruz Vermelha em 45 mil habitantes.
A catástrofe foi provocada pela cheia dos rios Mocoa e SanBoyaco na madrugada de sábado (1), deixou 400 feridos e 200 pessoas desaparecidas.
Fonte: Rádio Vaticano

Papa Francisco presidiu a celebração da Paixão do Senhor no Vaticano

Assim como em anos anteriores, o Papa Francisco presidiu a celebração da Paixão do Senhor na Basílica de São Pedro, no Vaticano, desprovida de todo ornamento e iluminada com uma luz tênue, em uma cerimônia caracterizada por sua sobriedade.
O pregador da Casa Pontifícia, Pe. Rainiero Cantalamessa, pronunciou, como vem sendo habitual, a homilia. Nela, explicou como a cruz constitui “a única esperança do mundo”.
O Pe. Cantalamessa, que também recordou os 38 cristãos coptos assassinados no Egito nos atentados da semana passada, explicou que a morte do Jesus na cruz “mudou o próprio sentido da morte”.
Neste sentido, assinalou que “o coração de carne, prometido por Deus nos profetas, já está presente no mundo: é o Coração de Cristo transpassado na cruz, o que veneramos como ‘o Sagrado Coração’. Ao receber a Eucaristia, acreditam firmemente que esse coração deve pulsar também dentro de nós”.
Na sexta-feira Santa, a Igreja recorda o drama da morte de Cristo na Cruz, uma cruz que, elevada sobre o mundo, oferece um sinal de salvação e esperança à humanidade. Neste dia, a liturgia contempla a Paixão de Cristo segundo o Evangelho de São João.
Neste dia não se celebra a Eucaristia. Antes do começo da cerimônia, os celebrantes se prostram no chão, perante o altar. É um símbolo de como a humanidade implora perdão por seus pecados. Assim o fez o Papa Francisco, vestido de púrpura em lembrança do sangue de Jesus derramado no Calvário, durante a celebração na Basílica de São Pedro.
O Santo Padre, prostrado no chão, orou durante uns minutos junto a todos os fiéis ajoelhados presentes na Basílica. Depois desse instante de oração silenciosa, o Pontífice, com a ajuda dos acólitos, ficou de novo em pé e houve a proclamação da Palavra.
Depois das leituras, descobriu-se a cruz adorada com a seguinte aclamação pronunciada três vezes: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Vinde adoremos!”.
Embora não haja consagração, sim se comunga a hóstia consagrada na celebração da Quinta-feira Santa. Até o ano 1995, quando o Papa Pio XII reformou a Semana Santa, só o sacerdote comungava na sexta-feira Santa. Agora todo o povo fiel pode fazê-lo. Se expressa assim a participação de todos na morte salvadora de Cristo: a Igreja recebe assim o Corpo de Cristo entregue pela salvação da humanidade.
Por ACI Digital

Papa lamenta tratamento dado a migrantes e marginalizados

papa Francisco lamentou neste sábado como os migrantes, os pobres e os marginalizados têm a sua “dignidade humana crucificada” todos os dias através de injustiças e corrupção, e exortou os fiéis, na mensagem da Vigília Pascal, a manter a esperança viva para um futuro melhor.
Francisco presidiu a solene cerimônia de fim da noite na Basílica de São Pedro, em um momento de maior temor de segurança após uma série de ataques de inspiração islâmica e tensões sobre o fluxo migrante da Europa.
A segurança foi particularmente rígida, com parte das medidas de segurança mais pesadas do que as habituais que foram implantadas em todo o mundo para as atividades da Semana Santa, especialmente após os ataques do Domingo de Ramos contra igrejas católicas no Egito que mataram pelo menos 45 pessoas.
Segurando uma única vela, Francisco passou pelo corredor central da basílica, simbolizando a escuridão que caiu depois da crucificação de Jesus na Sexta-Feira Santa. Quando Francisco chegou ao altar, os holofotes da basílica se acenderam, simbolizando a luz da ressurreição de Cristo.
Em sua homilia, o papa recordou a cena bíblica de duas mulheres se aproximando do túmulo de Jesus e disse que sua desolação sobre sua morte pode ser vista diariamente nos rostos de mulheres cujos filhos foram vítimas de pobreza, exploração e injustiça. 
“Também podemos ver os rostos daqueles que são recebidos com desprezo porque são imigrantes, privados de país, casa e família”, disse ele.
Outros são vítimas de burocracias paralisadas e corrupção “que os despoja de seus direitos e quebra seus sonhos”, disse o Papa, ecoando dois temas que enfatizou em seu papado de quatro anos: cuidar dos migrantes e denunciar a corrupção.
“Em seu sofrimento, essas duas mulheres refletem os rostos de todos aqueles que, caminhando pelas ruas de nossas cidades, veem a dignidade humana crucificada”. Mas, em vez de permanecer resignado a tal destino, Francisco exortou os fiéis a ter esperança, simbolizada pela ressurreição de Cristo.
Ele pediu aos católicos para “derrubar todos os muros que nos mantêm trancados no nosso pessimismo estéril, nas nossas torres de marfim cuidadosamente construídas que nos isolam da vida, na nossa compulsiva necessidade de segurança e numa ambição sem limites que pode nos fazer comprometer a dignidade de outros”.
No domingo, Francisco vai celebrar a alegre Missa de Páscoa em uma praça cheia de flores. Milhares de pessoas são esperadas para enfrentar ruas bloqueadas, detectores de metal e outras medidas de segurança para chegar à praça.
Fonte: Associated Press.

Lava Jato: Mais um delator da Odebrecht cita caixa 2 para Robinson e Fábio Faria

O jornalista Dinarte Assunção divulgou em seu blog neste sábado (15), uma novidade acerca das delações da Odebrecht atingindo políticos do Rio Grande do Norte.
O Governador Robinson Faria e o filho-deputado Fábio Faria aparecem citados em uma nova relação. Desta vez pelo ex-diretor da Odebrecht Ariel Parente.
A procuradores do Rio Grande do Norte, Parente detalhou uma reunião com Robinson e Fábio até então desconhecida no noticiário.
Segundo seu relato, em 2010, ele foi procurado por um interlocutor da família Faria, de quem não se recorda o nome, para uma conversa com o então candidato a vice e o deputado federal.
“Essa conversa se deu na casa deles. Eu conversei com os dois, e eles solicitaram ajuda de campanha para eleição de 2010”, disse Parente.
Ele narrou ainda que levou os pleitos de ambos ao coordenador regional da Odebrecht no Nordeste, João Pacífico, que autorizou o repasse de R$ 100 mil para cada.
Segundo Ariel, a senha foi dada para que dinheiro fosse sacado numa casa de câmbio em São Paulo, já que a de Recife que era utilizado para pagar propinas não tinha dinheiro suficiente em época de eleição.
Ainda de acordo com o delator, a ajuda para Robinson foi a partir da projeção de que ele seria mais forte que Rosalba. O delator, no entanto, diz que o então vice não o ajudou em nada depois de eleito.
No sistema do departamento de propinas, segundo Parente, “Bonitão” era o codinome do deputado federal Fábio Faria; “Bonitinho”, Robinson.

Fonte: Blog do Heitor Gregório

RN atinge a marca dos 700 homicídios em 103 dias

O Rio Grande do Norte atingiu a marca de 700 homicídios em 103 dias. De acordo com dados do Observatório da Violência Letal Intencional (OBVIO), são 161 assassinatos a mais que o registrado no mesmo período de 2016 (539). Em 2015, no mesmo período, o Estado havia registrado 481 homicídios.
O 700º assassinato de 2017 do Estado aconteceu na tarde de ontem (13) em Ceará-Mirim, município da Grande Natal. Um homem foi morto a tiros na rua do Escuro.
Em média, são quase sete homicídios por dia. O último fim de semana foi considerado o mais violento do ano, com 30 mortes, superando o fim de semana de 14 e 15 de janeiro, quando 26 detentos foram chacinados dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz.
Com o registro de 700 condutas violentas letais intencionais, neste ano, o Estado registra 19,96 CVLIs por grupo de 100 mil habitantes. Em 2016, essa média foi de 15,51; e em 2015, de 13,97, considerando o mesmo período, segundo análise do OBVIO.
Os registros divulgados ontem vão do dia 1º de janeiro até a tarde de ontem (13 de abril).
Fonte: Tribuna de Justiça

INTELECTUAIS APRESENTAM MANIFESTO CONTRA DESMONTE DO PAÍS

Manifesto Brasil Nação, originalmente publicado no Nocaute
O Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores. Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados.
Mudanças nas regras de conteúdo local atingem a produção nacional. A indústria naval, que havia renascido, decai. Na infraestrutura e na construção civil, o quadro é de recuo. Ciência, cultura, educação e tecnologia sofrem cortes.
Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono.
A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres. A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito.
No conjunto, são as ideias de nação e da solidariedade nacional que estão em jogo. Todo esse retrocesso tem apoio de uma coalizão de classes financeiro-rentista que estimula o país a incorrer em deficits em conta corrente, facilitando assim, de um lado, a apreciação cambial de longo prazo e a perda de competitividade de nossas empresas, e, de outro, a ocupação de nosso mercado interno pelas multinacionais, os financiamentos externos e o comércio desigual.
Esse ataque foi desfechado num momento em que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita exclusiva de Washington. Buscava alianças com países em desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política externa de autonomia e cooperação. O país construía projetos com autonomia no campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado.
Para o governo, a causa da grande recessão atual é a irresponsabilidade fiscal; para nós, o que ocorre é uma armadilha de juros altos e de câmbio apreciado que inviabiliza o investimento privado. A política macroeconômica que o governo impõe à nação apenas agravou a recessão. Quanto aos juros altíssimos, alega que são “naturais”, decorrendo dos déficits fiscais, quando, na verdade, permaneceram muito altos mesmo no período em que o país atingiu suas metas de superávit primário (1999-2012).
Buscando reduzir o Estado a qualquer custo, o governo corta gastos e investimentos públicos, esvazia o BNDES, esquarteja a Petrobrás, desnacionaliza serviços públicos, oferece grandes obras públicas apenas a empresas estrangeiras, abandona a política de conteúdo nacional, enfraquece a indústria nacional e os programas de defesa do país, e liberaliza a venda de terras a estrangeiros, inclusive em áreas sensíveis ao interesse nacional.
Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país.
O governo antinacional e antipopular conta com o fim da recessão para se declarar vitorioso. A recuperação econômica virá em algum momento, mas não significará a retomada do desenvolvimento, com ascensão das famílias e avanço das empresas. Ao contrário, o desmonte do país só levará à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento.
Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um projeto nacional. Um projeto que esteja baseado nas nossas necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro. Um projeto que seja fruto de um amplo debate.
É isto que propomos neste manifesto: o resgate do Brasil, a construção nacional.

Temos todas as condições para isso. Temos milhões de cidadãos criativos, que compõem uma sociedade rica e diversificada. Temos música, poesia, ciência, cinema, literatura, arte, esporte – vitais para a construção de nossa identidade.
Temos riquezas naturais, um parque produtivo amplo e sofisticado, dimensão continental, a maior biodiversidade do mundo. Temos posição e peso estratégicos no planeta. Temos histórico de cooperação multilateral, em defesa da autodeterminação dos povos e da não intervenção.
O governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê-lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo econômico e na financeirização planetária.
Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos.
Nossos pilares são: autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente – os pilares de um regime desenvolvimentista e social.

Para termos autonomia nacional, precisamos de uma política externa independente, que valorize um maior entendimento entre os países em desenvolvimento e um mundo multipolar.
Para termos democracia, precisamos recuperar a credibilidade e a transparência dos poderes da República. Precisamos garantir diversidade e pluralidade nos meios de comunicação. Precisamos reduzir o custo das campanhas eleitorais, e diminuir a influência do poder econômico no processo político, para evitar que as instituições sejam cooptadas pelos interesses dos mais ricos.

Para termos Justiça precisamos de um Poder Judiciário que atue nos limites da Constituição e seja eficaz no exercício de seu papel. Para termos segurança, precisamos de uma polícia capacitada, agindo de acordo com os direitos humanos.
Para termos liberdade, precisamos que cada cidadão se julgue responsável pelo interesse público.
Precisamos estimular a cultura, dimensão fundamental para o desenvolvimento humano pleno, protegendo e incentivando as manifestações que incorporem a diversidade dos brasileiros.
Para termos desenvolvimento econômico, precisamos de investimentos públicos (financiados por poupança pública) e principalmente investimentos privados. E para os termos precisamos de uma política fiscal, cambial socialmente responsáveis; precisamos juros baixos e taxa de câmbio competitiva; e precisamos ciência e tecnologia.
Para termos diminuição da desigualdade, precisamos de impostos progressivos e de um Estado de bem-estar social amplo, que garanta de forma universal educação, saúde e renda básica. E precisamos garantir às mulheres, aos negros, aos indígenas e aos LGBT direitos iguais aos dos homens brancos e ricos.
Para termos proteção do ambiente, precisamos cuidar de nossas florestas, economizar energia, desenvolver fontes renováveis e participar do esforço para evitar o aquecimento global.

Neste manifesto inaugural estamos nos limitando a definir as políticas públicas de caráter econômico. Apresentamos, assim, os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil Nação.
1 Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde
2 Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil
3 Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva
4 Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade
5 Reforma tributária que torne os impostos progressivos

Esses cinco pontos são metas intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos rentistas.
A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano. Os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil são seus instrumentos – não os únicos instrumentos, mas aqueles que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil.
Estamos hoje, os abaixo assinados, lançando o Projeto Brasil Nação e solicitando que você também seja um dos seus subscritores e defensores.

Subscritores originais
  • Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista
  • Eleonora de Lucena, jornalista
  • Celso Amorim, embaixador
  • Raduan Nassar, escritor
  • Chico Buarque de Hollanda, músico e escritor
  • Mario Bernardini, engenheiro
  • Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico
  • Roberto Schwarz, crítico literário
  • Pedro Celestino, engenheiro
  • Fábio Konder Comparato, jurista
  • Kleber Mendonça Filho, cineasta
  • Laerte, cartunista
  • João Pedro Stedile, ativista social
  • Wagner Moura, ator e cineasta
  • Vagner Freitas, sindicalista
  • Margaria Genevois, ativista de direitos humanos
  • Fernando Haddad, professor universitário
  • Marcelo Rubens Paiva, escritor
  • Maria Victoria Benevides, socióloga
  • Luiz Costa Lima, crítico literário
  • Ciro Gomes, político
  • Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista
  • Alfredo Bosi, crítico e historiador
  • Eclea Bosi, psicóloga
  • Manuela Carneiro da Cunha, antropóloga
  • Fernando Morais, jornalista
  • Leda Paulani, economista
  • André Singer, cientista político
  • Luiz Carlos Barreto, cineasta
  • Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo
  • Maria Rita Kehl, psicanalista
  • Eric Nepomuceno, jornalista
  • Carina Vitral, estudante
  • Luiz Felipe de Alencastro, historiador
  • Roberto Saturnino Braga, engenheiro e político
  • Roberto Amaral, cientista político
  • Eugenio Aragão, subprocurador geral da república
  • Ermínia Maricato, arquiteta
  • Tata Amaral, cineasta
  • Marcia Tiburi, filósofa
  • Nelson Brasil, engenheiro
  • Gilberto Bercovici, advogado
  • Otavio Velho, antropólogo
  • Guilherme Estrella, geólogo
  • José Gomes Temporão, médico
  • Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, historiador
  • Frei Betto, religioso e escritor
  • Hélgio Trindade, cientista político
  • Renato Janine Ribeiro, filósofo
  • Ennio Candotti, físico
  • Samuel Pinheiro Guimarães, embaixador
  • Franklin Martins, jornalista
  • Marcelo Lavenere, advogado
  • Bete Mendes, atriz
  • José Luiz Del Roio, ativista político
  • Vera Bresser-Pereira, psicanalista
  • Aquiles Rique Reis, músico
  • Rodolfo Lucena, jornalista
  • Maria Izabel Azevedo Noronha, professora
  • José Marcio Rego, economista
  • Olímpio Alves dos Santos, engenheiro
  • Altamiro Borges, jornalista
  • Reginaldo Mattar Nasser, sociólogo
  • José Joffily, cineasta
  • Isabel Lustosa, historiadora
  • Odair Dias Gonçalves, físico
  • Pedro Dutra Fonseca, economista
  • Alexandre Padilha, médico
  • Ricardo Carneiro, economista
  • José Viegas Filho, diplomata
  • Paulo Henrique Amorim, jornalista
  • Pedro Serrano, advogado
  • Mino Carta, jornalista
  • Luiz Fernando de Paula, economista
  • Iran do Espírito Santos, artista
  • Hildegard Angel, jornalista
  • Pedro Paulo Zaluth Bastos, economista
  • Sebastião Velasco e Cruz, cientista político
  • Marcio Pochmann, economista
  • Luís Augusto Fischer, professor de literatura
  • Maria Auxiliadora Arantes, psicanalista
  • Eleutério Prado, economista
  • Hélio Campos Mello, jornalista
  • Eny Moreira, advogada
  • Nelson Marconi, economista
  • Sérgio Mamberti, ator
  • José Carlos Guedes, psicanalista
  • João Sicsú, economista
  • Rafael Valim, advogado
  • Marcos Gallon, curador
  • Maria Rita Loureiro, socióloga
  • Antônio Corrêa de Lacerda, economista
  • Ladislau Dowbor, economista
  • Clemente Lúcio, economista
  • Arthur Chioro, médico
  • Telma Maria Gonçalves Menicucci, cientista política
  • Ney Marinho, psicanalista
  • Felipe Loureiro, historiador
  • Eugênia Augusta Gonzaga, procuradora
  • Carlos Gadelha, economista
  • Pedro Gomes, psicanalista
  • Claudio Accurso, economista
  • Eduardo Guimarães, jornalista
  • Reinaldo Guimarães, médico
  • Cícero Araújo, cientista político
  • Vicente Amorim, cineasta
  • Emir Sader, sociólogo
  • Sérgio Mendonça, economista
  • Fernanda Marinho, psicanalista
  • Fábio Cypriano, jornalista
  • Valeska Martins, advogada
  • Laura da Veiga, socióloga
  • João Sette Whitaker Ferreira, urbanista
  • Francisco Carlos Teixeira da Silva, historiador
  • Cristiano Zanin Martins, advogado
  • Sérgio Barbosa de Almeida, engenheiro
  • Fabiano Santos, cientista político
  • Nabil Araújo, professor de letras
  • Maria Nilza Campos, psicanalista
  • Leopoldo Nosek, psicanalista
  • Wilson Amendoeira, médico
  • Nilce Aravecchia Botas, arquiteta
  • Paulo Timm, economista
  • Maria da Graça Pinto Bulhões, socióloga
  • Olímpio Cruz Neto, jornalista
  • Renato Rabelo, político
  • Maurício Reinert do Nascimento, administrador
  • Adhemar Bahadian, embaixador
  • Angelo Del Vecchio, sociólogo
  • Maria Theresa da Costa Barros, psicóloga
  • Gentil Corazza, economista
  • Luciana Santos, deputada
  • Ricardo Amaral, jornalista
  • Benedito Tadeu César, economista
  • Aírton dos Santos, economista
  • Jandira Feghali, deputada
  • Laurindo Leal Filho, jornalista
  • Alexandre Abdal, sociólogo
  • Leonardo Francischelli, psicanalista
  • Mario Canivello, jornalista
  • Mario Ruy Zacouteguy, economista
  • Anne Guimarães, cineasta
  • Rosângela Rennó, artista
  • Eduardo Fagnani, economista
  • Rebeca Schwartz, psicóloga
  • Moacir dos Anjos, curador
  • Regina Gloria Nunes de Andrade, psicóloga
  • Rodrigo Vianna, jornalista
  • Lucas José Dib, cientista político
  • William Antonio Borges, administrador
  • Paulo Nogueira, jornalista
  • Oswaldo Doreto Campanari, médico
  • Carmem da Costa Barros, advogada
  • Eduardo Plastino, consultor
  • Ana Lila Lejarraga, psicóloga
  • Cassio Silva Moreira, economista
  • Marize Muniz, jornalista
  • Valton Miranda, psicanalista
  • Miguel do Rosário, jornalista
  • Humberto Barrionuevo Fabretti, advogado
  • Fabian Domingues, economista
  • Kiko Nogueira, jornalista
  • Fania Izhaki, psicóloga
  • Carlos Henrique Horn, economista
  • Beto Almeida, jornalista
  • José Francisco Siqueira Neto, advogado
  • Paulo Salvador, jornalista
  • Walter Nique, economista
  • Claudia Garcia, psicóloga
  • Luiz Carlos Azenha, jornalista
  • Ricardo Dathein, economista
  • Etzel Ritter von Stockert, matemático

Fonte: Brasil 247