sábado, 28 de fevereiro de 2015

PT USA MEME DE FHC PARA RESPONDER EX-PRESIDENTE


Depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicar um meme na internet ironizando as acusações feitas pela presidente Dilma Rousseff ao seu governo, o PT usou o mesmo meme para responder o tucano; "Quem privatizou a Vale?" e "Quem chamou os aposentados de vagabundos?" foram as questões inseridas pelo PT na mesma foto publicada pelo ex-presidente 
Depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicar um meme na internet ironizando as acusações feitas pela presidente Dilma Rousseff ao seu governo, o PT usou o mesmo meme para responder o tucano. Com a imagem de FHC segurando um papel com a frase "Foi FHC" e uma nota de R$ 2, que ele postou em seu perfil nesta sexta-feira (27), a fanpage do PT questionou: "quem privatizou a Vale?" e "quem chamou os aposentados de vagabundos?". 

FONTE: BRASIL 247

Anotações mostram que empreiteira procurou Aécio para esvaziar CPI da Petrobras, diz jornal

Agentes da PF (Polícia Federal) responsáveis pelas investigações da operação Lava Jato apreenderam no escritório da UTC Participações, em São Paulo, anotações que mostram o interesse de algumas empreiteiras no andamento da CPI da Petrobras no Congresso. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (9).  
Os documentos encontrados mostram que o senador e ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) teria sofrido pressão da Construtora Norberto Odebrecht para não se aprofundar nas pautas da comissão. As anotações ainda dizem que os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Mario Couto (PSDB-PA) teriam sido escolhidos por Aécio para “fazer circo”.
Ainda segundo os papéis apreendidos pela operação Lava Jato, as empreiteiras não estariam tão preocupadas com o andamento da CPI. Uma das anotações diz que no Senado a apuração estava esvaziada e que o problema maior seria no Judiciário. E ainda destacava que objetivo da CPI não era apurar, somente “gerar noticiário”.
Materiais também foram encontrados em outras empreiteiras investigadas na Lava Jato, segundo a reportagem, e comprovariam que executivos estavam acompanhando de perto o andamento da CPI.
FONTE: R7

VISADOS NA CPI DO HSBC, TUCANOS TENTAM ESCAPAR DO MAIOR ESCÂNDALO DE EVASÃO FISCAL DO MUNDO

Uma vez instalada, nesta sexta-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o escândalo do banco britânico HSBC, a ‘CPI do Suiçalão’ o PSDB passa da condição de pedra para vidraça. A presença de líderes e simpatizantes do neoliberalismo, no país, na lista de sonegadores vazada por ex-funcionário do HSBC, inibiu a presença da agremiação partidário entre os signatários do requerimento lido em Plenário, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Os senadores do PSDB, Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira e Álvaro Dias – notórios defensores da caça aos corruptos – não assinaram o pedido de CPI.
O senador do PSOL conseguiu, prontamente, 33 assinaturas, seis a mais que o mínimo necessário para a instalação da CPI, que terá 11 membros titulares e seis suplentes. Segundo Randolfe Rodrigues, os tucanos podem ficar à vontade para contribuir com a Comissão, “que tem interesse suprapartidário e não se destina a fomentar disputas desta natureza”, afirmou. A intenção, disse o senador, é “desmantelar pela raiz” um grande esquema criminoso.
– Esse escândalo é de dimensão mundial. De acordo com o Financial Times, trata-se do maior caso de evasão fiscal do mundo. É necessário que o Parlamento brasileiro também se manifeste e instaure um procedimento de investigação – afirmou Randolfe.
Líder do PSB, senador João Capiberibe (AP) disse entender como prudente o fato de os senadores assinarem o pedido. Para ele, os escândalos da Petrobras já estão sendo investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, motivo pelo qual o partido resolveu esperar a conclusão das investigações.
– A (CPI) do HSBC não tem processo judicial em curso, não tem investigação em curso, não tem nada – reparou Capiberibe.
Signatário do requerimento, o senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso, afirmou que o Brasil precisa combater a sonegação e aumentar a formalização nos vários setores da economia, motivo pelo qual a CPI é importante. Segundo afirmou, a jornalistas, a legislação do sistema financeiro já é muito avançada, mas pode passar por aperfeiçoamentos.
– É exatamente por isso que eu assinei essa CPI. Além de identificar aqueles que cometeram erros, o que eu quero, principalmente, é construir uma legislação para superar essas falhas – afirmou o senador.
Sobre a habitual polarização entre governo e período eleitoral nas CPIs, Pimentel disse esperar que a investigação não se limite a isso. O período, diz o senador, favorece o trabalho da CPI, já que é início de legislatura e as próximas eleições só serão realizadas no ano que vem.
Desvio bilionário
O britânico HSBC, em sua sede na Suíça, admitiu a gestão fraudulenta para encobrir a origem de possíveis recursos ilícitos nas contas de clientes de peso, entre eles empresários, socialites e políticos. O Brasil é o quarto na lista, em número de contas suspeitas.
Swissleaks, como é chamado o escândalo, internacionalmente, tem como fonte original um especialista em informática do HSBC, o franco-italiano Hervé Falciani. Segundo ele, entre os correntistas, estão 8.667 brasileiros, responsáveis por 6.606 contas que movimentam, entre 2006 e 2007, cerca de US$ 7 bilhões, que em grande parte podem ter sido ocultados do fisco brasileiro.
Em seu requerimento para a instalação da CPI, Rodrigues o classifica como “um arrojado esquema de acobertamento da instituição financeira, operacionalizado na Suíça, que beneficiou mais de 106 mil correntistas”, de mais de 100 nacionalidades. O total de recursos manejados dentro do esquema, segundo Randolfe, pode superar US$ 100 bilhões, no período de 1998 a 2007.
Randolfe Rodrigues acredita, ainda, que a lista dos titulares das contas certamente guarda estreita relação com outras redes de escândalos do crime organizado do país e do mundo. O senador lamentou que “o escândalo do Suiçalão”, como foi batizado aqui, no Brasil, venha sendo sistematicamente ignorado pela mídia conservadora. Segundo Randolfe, essa seletividade denuncia o envolvimento de personagens poderosos, que podem sempre se servir da benevolência de setores da imprensa.
FONTE: BRASIL 29

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Conferência Nacional convoca jovens ao protagonismo

Narrativas e conquistas da juventude brasileira foram apresentadas por ministros e líderes de entidades no Palácio do Planalto
A 3ª Conferência Nacional de Juventude foi lançada em Brasília (DF) nesta quinta-feira (26), com o tema “As várias formas de mudar o Brasil”. As narrativas e conquistas da juventude brasileira foram apresentadas por ministros e líderes de entidades no Palácio do Planalto.
O evento contou com a presença do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, da ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, do secretário nacional de Juventude, Gabriel Medina, e de membros do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve).
Segundo Gabriel Medina, a juventude brasileira reconhece os avanços sociais, mas quer mais. Ele ressaltou o valor do trabalho dos órgãos relacionados à Juventude no Brasil.  “As manifestações são prova desses anseios que tanto queremos. A Secretaria Nacional da Juventude tem caráter primordial na efetivação desses objetivos. Queremos colocar a juventude no primeiro patamar da agenda do País e de políticas públicas. A secretaria precisa ser caixa de ressonância das minorias, dos jovens LGBTs, negros e do campo. Precisamos dar voz a essa parcela de jovens.”
Ainda de acordo com o secretário,  o atual momento político é importante porque os jovens representam um quarto da população brasileira. “Buscamos inclusão e desenvolvimento social. Conseguimos reduzir a pobreza em 51%, e os jovens conquistaram êxito quanto a escolarização, informatização e hoje são referências na formação de opinião nas suas famílias e na sociedade em geral”, destacou.
Para o ministro Miguel Rosseto, há muito valor nas conquistas dos jovens. ”Não devemos perder a dimensão do que estamos fazendo e mais ainda: onde nós estamos fazendo. Estamos no Palácio do Planalto, chamando a juventude a mudar o nosso País. Essa convocatória é um chamamento para um gigantesco debate entre os jovens brasileiros a fim de compartilharmos os sonhos que estamos construindo. A Conferência deverá estimular nossa juventude e entusiasmar o protagonismo dos jovens em todo o território brasileiro.” 
Um vídeo apresentou o protagonismo dos jovens brasileiros, convidando a juventude brasileira se fazerem presentes a Conferência.
Estatuto da Juventude e Juventude Viva
Durante a solenidade, a aprovação do Estatuto da Juventude foi enaltecida pelo secretário nacional da Juventude. “Precisamos regulamentar o Estatuto da Juventude e garantir direitos aos jovens. Com o estatuto, nós incluímos jovens de baixa renda no usufruto dos direitos".
Medina pediu apoio a políticas públicas contra a violência contra os jovens. “Precisamos ampliar o Juventude Viva e combater a mortalidade da juventude negra no País. O tema da violência é um tema muito forte entre os jovens brasileiras e queremos lutar por novas estratégias contra homicídios de jovens nas cidades”, discursou.  
Histórico
Nas duas conferências anteriores, a primeira realizada em 2008 e a segunda em 2011, estiveram presentes mais de 800 mil jovens do Brasil e de 14 países da América do Sul, África, América de Norte e Europa, ampliando o diálogo entre governos e sociedade civil. A aprovação da PEC da Juventude, do Estatuto da Juventude e o Plano Juventude Viva são resultados concretos das edições anteriores. 
Fonte:

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Governo e estados planejam mudanças na lei para enfrentar crime organizado

Grupo de trabalho foi criado para discutir projetos de lei que serão encaminhados em breve ao Congresso Nacional
Em busca de consenso sobre alterações legislativas contra o crime organizado e a violência, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, reuniu-se, nesta quinta-feira (26), em Brasília, com secretários de Segurança Pública de todo o Brasil.
Um grupo de trabalho foi criado para discutir projetos de lei que serão encaminhados em breve ao Congresso Nacional.
"O governo federal e os governo estaduais têm um consenso. Nós temos uma tarefa, um desafio pela frente que é enfrentar, entre outros crimes, a questão do ataque a caixas eletrônicos, que vêm abastecendo o cofre de organizações criminosas que geram violência no país. Queremos aperfeiçoar nossas leis em várias questões e dosar as penas como elas devem ser dosadas, nos casos em que é necessário", explicou o Cardozo.
O ministro da Justiça adiantou que já articulou com o Poder Legislativo o encaminhamento das propostas contra o crime. "Nossa ideia é, agora, retomar essa discussão para que em um curto espaço de tempo possamos encaminhar ao Congresso Nacional esses projetos de lei.  Já há uma boa vontade do presidente da Câmara,Eduardo Cunha, que diz que assim que chegarmos a um consenso ele pautará essas matérias", afirmou.
O ministro Cardozo também destacou a política de integração e a proposta de um pacto nacional contra homicídios.
"Nós temos organizado com os governo estaduais operações conjuntas, num modelo semelhante ao adotado na Copa do Mundo. Estamos articulando ainda um pacto que seja firmado por todos os governadores, pela presidenta da República, com apoio de todos os nossos órgãos, para que nós tenhamos o desafio claro nesse período, com metas estabelecidas, com parcerias também pactuadas para que nós possamos reduzir a violência no país", reforçou.
O encontro foi realizado durante a reunião ordinária do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp). Também participaram a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Gabriel Sampaio. 
Fonte:

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lula conclama orgulho pela Petrobras em ato de movimentos sociais

“Defender a Petrobras é defender o Brasil, é defender os trabalhadores, é defender a democracia”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato “Defender a Petrobras é defender o Brasil”. O encontro foi realizado pela Federação Única dos Petroleiros e pela Central Única dos Trabalhadores, na noite de terça-feira (24), no Rio de Janeiro.
Lula falou do seu orgulho de ter visitado inúmeras vezes a Petrobras durante seu mandato e inaugurado diversas plataformas e sondas. “O que a gente não pode é jogar a Petrobras fora por causa de meia dúzia de pessoas.” Ele ressaltou que, historicamente, a mesma estratégia é utilizada: a de criminalizar antes de julgar. O representante da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, Wadih Damous, também falou da importância de não condenar as pessoas antes do devido julgamento.
 Lula frisou ainda a importância do modelo de partilha e os interesses que foram contrariados com eles. Em nome dos movimentos sociais rurais, João Pedro Stédile ressaltou que “o que está em jogo não é a corrupção, é a lei de partilha. O que está em jogo é quem ficará com o lucro do petróleo e eles não aceitam que vá para educação e saúde”.
José Maria Rangel, coordenador geral da FUP, também afirmou que os trabalhadores não devem ter vergonha da empresa. “Nossa Petrobras não é a do Paulo Roberto Costa, do Barusco, desses predadores.” Ele lembrou que a história da Petrobras foi feita nas ruas do país: “Nós defendemos nossa empresa nas ruas e iremos novamente para as ruas para defender a Petrobras, custe o que custar”.
O presidente da CUT, Vagner Freitas. falou que aqueles que acusam a Petrobras não têm moral para fazê-lo e defendeu que, para acabar com a corrupção de verdade, é preciso fazer a reforma política e pôr fim ao financiamento empresarial.
O encontro, que reuniu economistas, artistas, intelectuais, sindicalistas e jornalistas, ressaltou a necessidade de defesa da Petrobras como patrimônio do povo brasileiro.
Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Operação Sinal Fechado: No Fantástico, George Olímpio falará sobre propina paga a José Agripino


O Fantástico deste domingo (22) destacará a Operação Sinal Fechado. Na chamada veiculada no Jornal Nacional desta noite destaque para o trecho do depoimento em que George Olímpio fala do pagamento de R$ 1 milhão e 150 mil para o senador José Agripino “para manter a inspeção [veicular obrigatória no governo Rosalba]“.
Ao fim da chamada, a inconfundível voz do presidente do Democratas negando tudo.
Se forem ao ar alguns dos vídeos gravados por George Olímpio o impacto na classe política do RN será ainda maior.

FONTE: O Potiguar

sábado, 21 de fevereiro de 2015

FETRAF-RN, Prepara Mobilização para março em Natal

João Cabral, faz exposição da proposta de mobilização

A Direção Executiva da FETRAF-RN, em Reunião realizada neste dia 20, com a presença ainda das 8 coordenações de suas Regionais do Estado, definiram fazer grande mobilização de massa em Natal, por ocasião da entrega da Pauta de reivindicação da Agricultura Familiar, dentro da Jornada de Lutas 2015.
A atividade acontecerá na segunda semana de março e contará com mais de 2 mil agricultores familiares do Rio Grande do Norte.

O protesto acontecerá na sede do governo do Estado, e em orgãos do governo federal, as principais Reivindicações são: Recursos Hídricos e a convivéncia com o Semi-árido, Funcionamento da Central de Comercialização, Habitação Rural, Reforma Política, entre outros.


FONTE: Blog do Vereador João Cabral

Combate à corrupção deveria ter começado nos anos 90, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (20), que a corrupção na Petrobras deveria ter sido investigada e punida nos anos 90, durante gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para ela, “impunidade leva água para o moinho da corrupção”.
“Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e, naquele momento, punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção”, declarou.
Dilma reiterou que todos aqueles que forem comprovadamente envolvidos no esquema de corrupção da empresa devem ser punidos.
“Nós iremos tratar as empresas tentando, principalmente, considerar que é necessário criar emprego e gerar renda no Brasil. Isso não significa de maneira alguma ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação ou punição a quem quer que seja, doa a quem doer”, garantiu a presidenta.
Em depoimento à Justiça Federal, Augusto Ribeiro de Mendonça, da Setal Engenharia, garantiu que os desvios de recursos da Petrobras tiveram início durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
Segundo Mendonça, o chamado “Clube das Empreiteiras”, existia desde os anos 90, época em que as regras do mercado de petróleo foram mudadas no Brasil. “(As empresas) se organizaram e iniciaram uma conversa com a Petrobras, criando um grupo de trabalho”, disse, durante depoimento divulgado na terça.
O ex-gerente de Engenharia da Petrobrás, Pedro Barusco também afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que os esquemas de corrupção na Petrobras se iniciaram, de fato, durante o governo FHC.
Sobre a economia, Dilma reafirmou o compromisso com o reajuste de 4,5% do Imposto de Renda e afirmou que não realizará ações para a flexibilização dos direitos trabalhistas.
Ela relembrou que, em 2014, 1,3 milhões de pessoas deixaram o programa Bolsa Família, do governo federal, por terem melhorado a renda familiar e não necessitarem mais do benefício.
Embaixadores – Dilma falou com a imprensa após receber as credenciais de embaixadores de seis países, em cerimônia no Palácio do Planalto. A partir deste ato, os embaixadores assumem formalmente suas atividades no País.
Os representantes da Grécia, Panamá, Venezuela, El Salvador, e Senegal entregaram credenciais a presidenta nesta manhã.A presidenta adiou o recebimento de credenciais de embaixador indonésio para observar a possibilidade de evolução nas relações entre os países.
“Nós achamos importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza das condições estão as relações da Indonésia com o Brasil. O que nós fizemos foi atrasar um pouco o recebimento de credenciais. Nada mais do que isso.”
O embaixador é quem representa, negocia e informa o seu país sobre fatos ocorridos no exterior. Com a entrega das cartas credenciais ocorrida hoje, eles assumiram oficialmente suas funções no Brasil.
Por Victoria Almeida, da Agência PT de Notícias

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ligações de telefone fixo para móvel ficarão mais baratas a partir do dia 24 de fevereiro


As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para móvel ficarão mais baratas para o usuário a parti do dia 24 de fevereiro de 2015, devido à redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Anatel. O Ato nº 1.082/2015, que fixa as novas tarifas, foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.
A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600/2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) e destinadas às operadoras móveis. 
Com as mudanças, o valor das ligações feitas de telefone fixo para móvel em que os DDDs são iguais (exemplo: telefones com o DDD 21) cairá 22%, em média. Neste tipo de chamada, a tarifa homologada para a Oi, no Rio de Janeiro, por exemplo, cairá de R$ 0,36 por minuto para R$ 0,28. Em São Paulo, também no caso de chamadas fixo-móvel com o mesmo DDD, o valor da tarifa da Telefônica cairá de R$ 0,35 por minuto para R$ 0,27 por minuto.
Nas chamadas de fixo para móvel em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm apenas o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá queda de 14%, em média. A título de exemplo, o valor homologado da Oi da tarifa de conexão para esse tipo de chamada cairá de R$ 0,80 por minuto para R$ 0,69 por minuto.
Nas ligações, em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (exemplo: DDDs 31 e 41), a redução será de 12%, em média. O valor homologado dessa tarifa no caso da Vivo/Telefônica, por exemplo, cairá dos atuais R$ 0,93 por minuto para R$ 0,82 por minuto.

FONTE: ANATEL

Matrículas em educação integral crescem 41,2%


As matrículas em educação integral aumentaram pelo quinto ano consecutivo. De acordo com o Ministério da Educação, o número passou de 3,1 milhões, em 2010, para 4,4 milhões, em 2014. O crescimento é de 41,2%, segundo o Censo Escolar da Educação Básica de 2014, divulgado na quarta-feira (11).
Segundo o presidente do pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, o aumento no acesso à educação integral é resultado das políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal.
“A expansão da educação integral é fruto do programa Mais Educação, desenvolvido pelo MEC, por meio do qual são transferidos recursos às escolas para manter os alunos em jornada estendida”, explicou.
Além disso, o levantamento apontou aumento de 40% na oferta de creches nos últimos quatro anos. Atualmente, são 2,9 milhões de crianças matriculadas e o número de escolas com creche chega a 58,6 mil.
Criado em 2007 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) permitiu a Estados e município estruturarem essa fase da educação.
Entre 2007 e 2011, o governo investiu na construção de 2.543 escolas. As unidades são dotadas de salas de aula, de informática, biblioteca, sanitários, fraldário, recreio coberto, parque e refeitório.
O investimento na educação também foi ampliado em 2008, com a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF). Desde então, houve um crescimento de 89,2% no número de matrículas, com cerca de dois milhões de estudantes.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Empego (Pronatec), criado pelo governo da presidenta Dilma Rousseff, impulsionou a educação profissional de nível médio. Entre 2011 e 2014, o Pronatec teve mais de oito milhões de matrículas, entre os cursos técnicos e de formação inicial e continuada.
Inclusão – Em 2008, o percentual de educandos com alguma deficiência matriculados em turmas regulares era de 31%. Com as propostas implementadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a universalização desse segmento da população de quatro a 17 anos, em 2014 o índice chegou a 54,8%.
O número total de educandos matriculados em 2014 foi de 49,8 milhões, pouco menos que os 50 milhões de 2013. Segundo Soares, a queda é fruto do tamanho da população, que diminui a cada ano. De acordo o presidente do Inep, os números refletem uma melhoria dos indicadores de progressão e a redução da defasagem idade-série.
O maior contingente de estudantes se encontra no ensino fundamental. Do total de 28 milhões, 15,7 milhões cursam os anos iniciais e 12,8 milhões os anos finais. De acordo com os resultados do censo, praticamente todos os estudantes do primeiro ano do ensino fundamental estão na idade adequada para a série.
Da Redação da Agência PT de Notícias

Estudantes usam calor do sol para tratar água

Uma caixa d’água feita a partir de Pet reciclado, vedada e com  compartimentos internos que usam o calor do sol  para tratar água servida. A ideia aparentemente simples, com tecnologia de evaporação já comprovada em outros países, desponta como solução para reaproveitamento de água na região do Semiarido nordestino. O projeto batizado como EVA Cleaning Water rendeu aos estudantes do curso de Comércio Exterior do IFRN, Vanderli Dantas de Araújo Júnior e Jupiara Lima da Silva  o prêmio Inovação 2020. O reconhecimento é promovido pela EDP - empresa especializada especializada em energia.

Além do designer inovador feito com pet reciclado, triturado e fundido, o equipamento é de baixo custo.  A caixa de um metro com capacidade total de 310 litros  e de limpeza de 155 litros de água  pronta para a instalação sai, sem os impostos, por R$ 160,00.  A proposta é tratar a chamada água cinza (usada em pias para lavar roupa, louça, banho ou de baixa salinidade) deixando a própria para jardinagem e para cozinhar. 

“Pensamos em algo de fácil acesso, custo e manutenção que pudesse chegar principalmente no interior onde  a escassez de água é maior e o saneamento básico não acontece”, explica Jupiara Lima. “Comprovar a  viabilidade do negócio foi o que nos rendeu o primeiro lugar”, acrescenta  Vanderli Dantas.  

A estrutura recebe a água canalizada para o recipiente  vedado e alojada na parte superior. Os materiais plásticos reciclado e o desenho permite dobrar a capacidade de absorção de calor solar acelerando o ponto de ebulição da água e o processo de evaporação e condensação,   separando resíduos e eliminando micro-organismos. A água tratada evapora, desce pelas laterias e é armazenada na parte inferior da caixa.

“Isso ajuda também no combate de doenças banais, como a diarréia e o cólera ainda comuns e quem causa no consumo de água contaminado”, explica o estudante. O EVA ajuda a diminuir tal escassez, além de controlar as enfermidades. 

Os alunos desenvolveram o protótipo por iniciativa própria  com vistas a ser alternativa mais barata a programas do governo federal de abastecimento de água em comunidades rurais. O custo de produção que pode agregar diversas entes da cadeia produzida, chega a ser dez vezes inferior ao custo de produção das cisternas hoje adotadas nos programas de combate a seca. Além do tratamento, tem a opção de servir para a captação de água de chuva – com uma capacidade reduzida em relação as demais.

O protótipo, que cabe na palma da mão, ainda não foi reproduzido em escala real. Para isso, os estudantes buscam investidores para segunda fase de testes de aplicabilidade e produção para comercialização. O prêmio, observa  por si só não garante tirar a ideia do papel, mas irá facilitar o contato com empresas e instituições que tenham interesse em transformar o estudo em produtos. Além de receberem R$ 25 mil, os jovens pesquisadores farão uma viagem para o Vale do Silício nos EUA. “Será uma oportunidade de estarmos próximos a empresas que desenvolvem tecnologia e podermos captar investidores”, espera Vanderli Dantas.

FONTE: Tribuna do Norte

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Dilma pede atenção para direitos de crianças e adolescentes


Em sua conta no Twitter, presidenta diz que proteger crianças e adolescentes é dever de todos; ela reitera Disque 100 para denúncias

Em sua conta pessoal no Twitter, a presidenta Dilma Rousseff lembrou a sociedade, neste sábado (14), sobre a importância de proteger as crianças e adolescentes de qualquer violação do seu direito, inclusive em períodos de festas como o Carnaval.
Dilma reiterou o Disque 100 e disse que proteger as crianças e adolescentes é dever de todos.
O Disque 100 é um dos principais canais de recebimento de denúncias sobre violações de direitos humanos do governo federal, além dos conselhos tutelares.
No dia 2 de fevereiro, a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) havia lançado a Campanha Nacional pelo Fim da Violência com o tema “Não desvie o olhar. Fique atento. Denuncie. Proteja nossas crianças e adolescentes da violência”.
O objetivo da campanha é conscientizar as pessoas sobre a importância de prevenir e denunciar possíveis casos de violação de direitos da população infanto-juvenil neste período de grande movimentação turística no Brasil.
A mobilização do carnaval deste ano abordará o enfrentamento a diversas violações, como violência sexual, maus tratos e negligência.
A ação destaca o Disque 100 como o principal canal de recebimento de denúncias sobre violações de direitos humanos do governo federal, além dos conselhos tutelares.
O material de mobilização da campanha já está disponível para download.
Fonte: 
Portal Brasil

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Vem ai o Primeiro Acampamento de Oração da Canção Nova de Natal


RETIRO DE CARNAVAL EM NOVA CRUZ TERÁ PRESENÇA DO COORDENADOR ESTADUAL DO RCC



A Renovação Carismática Católica da Paróquia da Imaculada Conceição, de Nova Cruz, realiza o retiro de carnaval Ágape 2015. O evento vai acontecer de 15 a 17 de fevereiro, na quadra de esportes da Escola Municipal Nestor Marinho. Este ano o retiro tem como tema: "Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo", e contará com a presença do coordenador estadual da RCC, Marcondes Condinho e do diretor espiritual da RCC no RN. Dalmário. 

A abertura, domingo (15), vai contar com celebração de missa, às 08h, presidida pelo padre Iranildo Augusto, pároco de Passa e Fica. Ainda na programação do domingo, será realizado show louvor, com animação do Ministério de música Deus é Fiel, de Baía Formosa. Durante os demais dias, acontecerá pregação, animação, louvor, adoração ao Santíssimo Sacramento e celebrações de missas. O retiro encerra nesta terça (17), com celebração eucarística, às 16 horas.
FONTE: PASCOM Nova Cruz

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Governo paga contrapartida do Garantia Safra da região Potengi, Trairi, Agreste e Mato Grande


O Governo do Rio Grande do Norte assegurou a quitação da Contrapartida do Programa Garantia Safra da região II, referente a safra 2013/2014. O depósito na conta do Fundo foi de R$ R$ 2.074.000,00 gerando um beneficio de 20 milhões para cerca de 27 mil trabalhadores dos municípios da região II do estado (Potengi, Trairi, Agreste e Mato Grande).
O Garantia Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para agricultores familiares da área semiárida, que sofrem perda de safra por seca ou excesso de chuvas. Para prevenção dos prejuízos causados pela seca, é formado um Fundo que servirá para prover indenizações para os agricultores afetados.

Os agricultores que aderem ao Programa nos municípios em que forem detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca ou milho, são indenizados. O valor anual da indenização por agricultores é de R$ 850,00 (a partir da safra 2013/2014). Atualmente no Rio Grande do Norte o Programa conta com um total de 65 mil agricultores cadastrados e 151 municípios.
FONTE:PANORAMA POLITICO

Santo Antônio/RN: Prefeitura publica edital de licitação para construção de uma UPA



A Prefeitura de Santo Antônio publicou hoje um Aviso de Licitação de concorrência pública visando a contratação de uma empresa para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município. 

A seção ocorrerá no dia 04 de abril, às 09h. O edital do processo licitatório está disponível no Setor de Licitações, situado na Rua Padre Cerveira, no horário das 08h às 13h.

FONTE: Blog Os Amigos da Onça

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Brasil universaliza entrega de máquinas a municípios até 50 mil habitantes


O Brasil universalizou o acesso a retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões-caçamba em municípios com menos de 50 mil habitantes. Entre 2011 e 2014, foram 5.071 municípios beneficiados, o que representa 91% das prefeituras do país.
A ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) investiu cerca de R$ 5 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na aquisição e entrega de 18.071 máquinas.
Destas, 15.191 são retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões-caçamba usados para abrir estradas que garantem a mobilidade, o escoamento da produção e o acesso a serviços como de ambulância e transporte escolar para quem vive no meio rural brasileiro.
Outros 1.440 caminhões-pipa e 1.440 pás-carregadeiras foram entregues a municípios nordestinos em situação de emergência por causa da estiagem e os localizados na região do Semiárido para a abertura de açudes, poços e cacimbas.
Saiba como o PAC está melhorando a estrutura do meio rural de todo o país no site do MDA
FONTE: www.pac.gov.br

Santo Antônio/RN: Paróquia Realizou o III ECRI FOLIA


A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Santo Antônio/RN , realizou a terceira edição do ECRI FOLIA - O Bloco da Família.

Este ano com a presença do Trio Elétrico Meteoro , o bloco saiu próximo ao CCI (Centro de Convivência de Idosos) e percorreu as principais ruas da cidade, fazendo uma parada próximo ao antigo Pavilhão e seguindo para encerrar o percurso em frente a Igreja Matriz.


Com a bênção de Deus e do seu representante o Pároco Padre Adelson Rodrigues , os foliões brincaram , pularam e cantaram músicas católicas durante todo o trajeto.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Santo Antônio/RN: Paróquia promove neste domingo o 3º ECRI FOLIA


A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Santo Antônio realiza neste domingo (08) o 3º ECRI FOLIA, uma opção para passar o carnaval com Cristo. O evento é voltado para crianças, jovens e pessoas de todas as idades que queiram brincar e se divertir na abertura do carnaval da cidade de uma forma diferente, louvando e adorando o nome de Deus com muita alegria, fé e animação.

A terceira edição do ECRI, que acontece este ano, vai contar com o trio elétrico Meteoro e o som da Banda Menino Jesus animando os participantes do bloco de Cristo durante todo o percurso. O encontro sairá ao lado do Centro de Convivência de Idosos (CCI) e, em seguida, percorrerá as principais ruas da cidade encerrando em frente à Igreja Matriz. A concentração do bloco começará a partir das 15h. A organização do evento lembra aos participantes que é proibido o consumo de bebidas alcoólicas. 

Os abadás do bloco podem ser adquiridos ao preço de R$ 15,00 nos locais de venda. Para maiores informações, entre em contato pelos números: (84) 9607-2404 - Wesley Felipe/(84) 9917-1310 - Letícia Barbalho/(84) 9604-9278 - Henrique Filho/(84) 9443-1802 - Paulinha Galvão e (84) 9946-9744 - Gabriely Miguel.
FONTE: Blog Os Amigos da Onça

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Luta contra criminalização do PT não acabou, diz Lula

"A luta não acabou”. Enfatizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso durante a celebração dos 35 anos do Partido dos Trabalhadores, nesta sexta-feira (6), no Centro de Convenções Minas Centro, em Belo Horizonte (MG). Para ele, o desafio do partido nos próximos meses é desmontar a tentativa de “criminalização” arbitrada contra o PT por parte da imprensa.
“O critério da mídia é a criminalização do PT desde que chegamos ao poder. Não importa se é verdade ou mentira”, disse o ex-presidente ao citar a ação massiva da mídia para desgastar o governo da presidenta Dilma Rousseff.
“O PT é motivo de orgulho e deve ser cada vez mais”, rebateu ao conclamar a militância.
O evento reuniu a presidenta Dilma, a Direção Nacional do PT, ministros, parlamentares,  militantes e convidados como o ex-presidente do Uruguai José Mojica e representantes de partidos aliados na capital mineira.
Em uma breve volta ao primórdios do partido, Lula lembrou a luta pela democracia e enfrentamento da repressão sobre os trabalhadores que culminou na criação do PT.
“No dia 10 de fevereiro 1980, algumas centenas de brasileiros e brasileiras começaram a escrever uma das mais belas páginas da história política do nosso País”, relembrou.
“Um tempo em que estávamos conquistando na prática e no aprendizado da luta cotidiana o direito de livre organização sindical e política da classe trabalhadora. Nesse ambiente de luta, com os pés firmes no chão e grandes sonhos na cabeça nasceu o nosso querido partido”, contou.
Segundo Lula, o PT é um partido que surgiu para para mudar o Brasil e é essa trajetória, desde a fundação, que justifica o orgulho e as lutas por causas populares que ainda estão por vir.
“Nós contribuímos para mudar esse pais. A história do PT é o nosso maior patrimônio e ninguém pode tirar, porque ela é a mais verdadeira”, disse Lula, arrancando lágrimas emocionadas da presidenta Dilma Rousseff.
Lula fez questão de demonstrar apoio à presidenta Dilma, em tom de conselho, pelo que chamou de “tomada de decisões difíceis”, para corrigir os muitos problemas herdados e garantir os avanços, lembrando que o mesmo aconteceu em 2003, quando ele assumiu o governo.
“Mas jamais traímos o compromisso com as camadas mais pobres da população”.
Reflexão – Para o ex-presidente, o PT não pode esquecer suas origens e se tornar um partido de gabinete. “Há muito mais preocupação em vencer as eleições, em manter e reproduzir mandatos que em participar da vida interna do nosso partido”, apontou.
“Precisamos fazer uma reflexão para manter nossa sintonia histórica com os anseios da sociedade brasileira”.
Por Flávia Umpierre, enviada especial da Agência PT de Notícias
FONTE: PT

Em discurso, Falcão conclama PT a defender governo Dilma

Em discurso, o presidente nacional do PT, Rui Falcão,afirma ser tarefa do partido defender o governo da presidenta Dilma Rousseff.
“É nosso dever dar sustentação ao cumprimento do programa de governo, bem como responder aos ataques desferidos contra ela, além de nos contrapormos às pressões conservadoras, dentro e fora do Congresso Nacional”, diz.
Falcão também critica os ataques da imprensa e da oposição contra a Petrobras. Para ele, a ação tem como objetivo fragilizar a empresa, “aniquilar” com a política de conteúdo nacional e forçar a privatização da estatal.
Além disso, o dirigente defende as reformas política, tributária, agrária e também o ajuste econômico promovido pela equipe da presidenta Dilma. Para ele, é preciso barrar a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional 352/2013 que oficializa o financiamento empresarial e o voto facultativo.
Leia a íntegra do discurso:
Caras companheiras e caros companheiros
É com grande alegria que retorno à minha Minas Gerais, terra agora governada pela primeira vez pelo Partido dos Trabalhadores. E governada pelo companheiro Fernando Pimentel, cuja trajetória de vida e de lutas se cruza com a história da presidenta Dilma e, porque não dizer, modéstia à parte, com a minha também, visto que estivemos juntos, durante um período de triste lembrança, na prisão da Ilha das Pedras Brancas, no lago Guaíba, no Rio Grande do Sul.
Sinto-me também muito feliz por estarmos comemorando os 35 anos do PT com a militância petista, lado a lado com a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, nossas duas maiores lideranças que as intrigas da mídia conservadora insistem em afastar, mas que continuam juntas e irmanadas no propósito comum de prosseguir transformando o Brasil num país cada vez mais inclusivo, próspero, justo, livre e democrático.
Companheiras e companheiros
Com o nosso quarto triunfo eleitoral consecutivo, ingressamos agora em um novo período, um novo ciclo histórico, pleno de lutas e desafios. Por isso mesmo o PT, como partido socialista e democrático, deve mobilizar-se, com todos os seus quadros, para dar conta das tarefas desta nova conjuntura.
Lembremos que nossa vitória foi marcada por um duro confronto programático, de repulsa às teses neoliberais esposadas tanto por um quanto por outra das candidaturas.
O embate estendeu-se para além do segundo turno, quando a oposição, inconformada com a derrota, chegou a flertar com o golpismo. E a fúria antigoverno e antiPT não cessou, haja visto o contínuo ataque comandado pela mídia monopolizada.
A oposição e seus veículos de comunicação empenham-se em disputar os rumos da política econômica, tentando impor um programa alternativo ao que foi escolhido pelo povo brasileiro nas urnas.
Ao mesmo tempo, investem contra a Petrobrás, não com o fito de combater a corrupção – como os governos Lula e Dilma sempre fizeram. Mas com o objetivo de fragilizar a empresa e, assim, de um só golpe, aniquilar com a política de conteúdo nacional, de afastar a Petrobrás da condição de operadora única do pré-sal e de fazer regredir o regime de partilha para o regime de concessão. E, em última instância, forçar a privatização da empresa, como tentaram fazê-lo durante o governo FHC.
Eis porque nossa primeira tarefa é defender o governo da presidenta Dilma. Governo em disputa, é nosso dever dar sustentação ao cumprimento do programa de governo, bem como responder aos ataques desferidos contra ela, além de nos contrapormos às pressões conservadoras, dentro e fora do Congresso Nacional.
Fazê-lo requer resolver a contradição entre o desejo de mudanças manifestado pela população nas últimas eleições, e a correlação de forças desfavorável presente nas instituições do Estado.
Em todas elas, não apenas no “governo de coalizão”, multipartidário e policlassista, ou no Congresso Nacional, agora mais conservador que antes.
Para além, portanto, das alianças partidárias e da necessária sustentação do governo Dilma, é vital ampliar a governabilidade meramente institucional e estendê-la à sociedade, levando às ruas a defesa do programa vencedor, organizando a população para defender o nosso projeto e a lutar por reformas estruturais.
Companheiras e companheiros
Vencer este desafio vai exigir do PT um renascimento, uma retomada de valores de nossas origens, entre os quais a ideia fundadora da construção de uma nova sociedade.
Como já temos assinalado, ao nosso V Congresso, em junho próximo, caberá promover este reencontro, nos marcos do País de hoje — guardadas as diferenças conjunturais — com o PT dos anos 80, quando nos constituímos num partido com vocação de poder e transformação da sociedade – e não num partido do “melhorismo”.
Companheiros e companheiras
Toda renovação implica vencer resistências, obstáculos, interesses em choque. Daí porque propusemos, em uma das etapas do V Congresso, realizar conferências abertas, a fim de recolher contribuições, críticas e novas energias de fora.
O PT não pode encerrar-se em si mesmo, numa rigidez conservadora que dificulta o acolhimento de novos filiados, ou de novos apoiadores que não necessariamente aderem às formas de organização partidária.
Queremos um partido que pratique a política no quotidiano, presente na vida do povo, de suas agruras e vicissitudes, e não somente que sai a campo a cada dois anos, quando se realizam as eleições.
A propósito, vale aqui relembrar um trecho do histórico Manifesto de Fundação do Partido dos Trabalhadores:
“Queremos a política como atividade própria das massas, que desejam participar, legal e legitimamente, de todas as decisões da sociedade. O PT quer atuar não apenas no momento das eleições, mas, principalmente, no dia-a-dia de todos os trabalhadores, pois só assim será possível construir uma nova forma de democracia, cujas raízes estejam nas organizações de base da sociedade e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias”.
Tal retomada há de ser conduzida pela política e não pela via administrativa. Ela impõe mudanças organizativas, formativas, de atitudes e culturais, necessárias para reatar com movimentos sociais, juventude, intelectuais, organizações da sociedade – todos inicialmente representados em nossas instâncias e hoje alheios, indiferentes ou, até, hostis em virtude de alguns erros políticos cometidos nesta trajetória de quase 35 anos.
Companheiras e companheiros
Dar mais organicidade ao PT, maior consistência política e ideológica às direções e militantes de base, combater os sinais de burocratização, afastar o pragmatismo exagerado, reforçar os valores da ética na política, não dar trégua ao “cretinismo” parlamentar – tudo isso é condição para atingir nossos objetivos intermediários e estratégicos.
Evidente que, neste percurso, é necessário atualizarmos nosso programa, nosso conhecimento e compreensão da sociedade brasileira, do seu estágio atual, das classes sociais e forças em presença, da situação da economia, do cenário internacional.
Sem o que fica impossível traduzir propostas gerais em uma política efetiva. Portanto, a questão que se coloca para nós é como fazer valer as mudanças que propomos numa situação concreta, historicamente determinada.
Quando falo da urgência em estender nossas preocupações a uma leitura abrangente e profunda da realidade é porque a concentração quase exclusiva da atividade partidária na disputa político-eleitoral-institucional acarretou um duplo desvio.
Primeiro, abriu um imenso vazio teórico, de análise, reflexões e iniciativas sobre o que vem acontecendo no Brasil e no mundo. Segundo, porque a conquista de votos não tem se misturado à luta de massas, de tal sorte que se possam criar condições de construir uma força política organizada e estável, um verdadeiro bloco histórico capaz de inverter a correlação desfavorável na sociedade e de impulsionar mudanças estruturais.
Companheiros e companheiras
Nas condições atuais, urge conter a ofensiva dos conservadores e da direita — que recrudesceu nas eleições e ganhou fôlego com o apoio da mídia monopolizada e as denúncias de corrupção. Corrupção que combatemos no passado, que combatemos hoje e que prosseguiremos no combate a ela — ao contrário desses fariseus de várias plumagens que pregam moral enquanto se locupletam com o dinheiro público.
Ao mesmo tempo, precisamos articular uma frente progressista, com partidos, centrais sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo, unificados em torno de uma ampla plataforma de mudanças, que tenha no cerne a reforma política e a democratização da mídia.
E que contemple, também, a reforma tributária, a reforma agrária e a exigência de que o chamado ajuste na economia não resulte no cancelamento de direitos – tal como a presidenta prometeu na campanha.
Repito com mais ênfase: a constituição de uma frente de partidos e movimentos, em torno de uma agenda comum, é o caminho mais indicado para romper a defensiva política, alterar a correlação de forças e reassumir a iniciativa,
Inclusive tendo em vista recuperar, nas eleições municipais de 2016, o terreno perdido pelo campo progressista no último pleito, quando, embora conquistando a Presidência da República, reduzimos as bancadas parlamentares.
Já se construiu um amplo consenso em torno da necessidade da reforma política – ainda que seus contornos, amplitude e projetos discrepem entre si. Não vou aqui redesenhar nossa proposta, que está aberta para um debate amplo com outras iniciativas. Mas é inegável que há plena convicção de que o fim do financiamento empresarial e o aumento da participação popular são componentes inegociáveis nestas discussões.
De nossa parte, entendemos ser fundamental a convocação de um plebiscito e de uma constituinte exclusiva para uma reforma mais ampla, haja vista a resistência do Congresso em efetivá-la.
Mas é preciso ter abertura para ações comuns em defesa da reforma política. Neste momento, é prioridade absoluta barrar a aprovação do nefasto Projeto de Emenda Constitucional que oficializa o financiamento empresarial, consagra o voto distrital e introduz o voto facultativo. A Direção Nacional, em conjunto com nossa Bancada na Câmara, já fechou questão contra esta PEC antipopular.
Companheiros e companheiras
Para quem duvidava da importância de ampliar a liberdade de expressão, controlada por monopólios da imprensa, da imagem e do som, a recente campanha eleitoral, sobretudo na última semana, escancarou o conluio da grande mídia com as classes dominantes e os partidos que representam seus interesses.
Se lutamos tanto para abolir a censura e inscrever na Lei maior o direito fundamental à liberdade de expressão de pensamento, é hora de ampliá-la. Para tanto, é necessário regulamentar os artigos da Constituição que proíbem a existência de monopólios e oligopólios na comunicação, que preveem a coexistência dos sistemas público, privado e estatal, e que dispõem sobre a obrigatoriedade da produção de conteúdo regional.
A presidenta Dilma, durante e depois da campanha, comprometeu-se com a chamada regulação econômica da mídia, e o ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, já anunciou a abertura de um debate público e amplo sobre esta reforma inadiável.
Reformas como as da mídia e do sistema político-eleitoral não são meramente corretivas. Elas se constituem, assim como as urgentes reformas agrária e do sistema tributário, em poderosos mecanismos para estimular o desenvolvimento do País.
Companheiros e companheiras
Eis porque insisto em que o ajuste fiscal em curso não pode transpor os limites traçados pela presidenta: nada de arrocho, de recessão, de cancelamento de direitos ou desemprego. Que o ajuste fiscal propicie liberar recursos para investimentos públicos em infraestrutura e áreas sociais, sem gravar ainda mais a dívida pública com juros para enriquecer ainda mais os rentistas.
Do ponto de vista da reforma tributária, é inconcebível não alterar o sistema atual, injusto e regressivo, em que os impostos indiretos, como o IPI e o ICMS, representam quase metade da carga tributária.
São estes impostos que oneram a população na aquisição de bens e serviços. Ricos e pobres pagam a mesma alíquota, o que configura clara injustiça. Já o imposto de renda representa ínfimos 20% da carga total, ao passo que os tributos sobre o patrimônio são irrelevantes, preservando assim os privilégios dos mais endinheirados.
Uma reforma tributária e fiscal que desonere a produção e os salários, que institua uma inversão do peso entre impostos diretos e indiretos, e que grave a especulação e o rentismo, deve integrar uma plataforma comum de lutas de partidos, centrais sindicais, movimentos e organizações da sociedade.
Companheiras e companheiros
O debate gerado pela composição do novo Ministério recolocou na ordem do dia a atualidade da reforma agrária. Não porque os governos Lula e Dilma renegassem a sua necessidade e deixassem de apoiar as justas reivindicações dos movimentos de luta pela terra. É que, apesar de tudo que se fez nos últimos 12 anos, ainda é grande a concentração fundiária no País, a persistência de propriedades improdutivas, do trabalho análogo à escravidão, e de um grande número de acampados e assentados ainda sem a devida assistência.
Assim é que, ao lado das demandas reafirmadas pelos lutadores da reforma agrária – cuja maioria das bandeiras também encampamos –, o ministro Patrus Ananias reiterou seu propósito de fazer valer a função social da propriedade, inscrita na Constituição. Também se dispôs a debater a atualização dos índices de produtividade da terra, um dos principais critérios para desapropriação de áreas para novos assentamentos.
Neste último aspecto, precisará de forte apoio dos partidos progressistas e dos movimentos sociais. Apoio para enfrentar a feroz resistência de latifundiários e da bancada ruralista no Congresso, que sempre se levantaram quando se fala em atualizar indicadores que datam dos anos 70.
De lá para cá, a produtividade da agricultura brasileira multiplicou-se quase quatro vezes, praticamente o dobro do que ocorreu nos Estados Unidos no mesmo período. Entretanto, as aferições para fins de desapropriações ainda se pautam por parâmetros do século passado!
Companheiros e companheiras
Para não me estender mais, quero rememorar uma diretriz de uma resolução unânime do Diretório Nacional do PT, que nos anima a todos.
Se queremos que a presidenta Dilma cumpra um segundo mandato ainda melhor que o primeiro (e confiamos que assim será) teremos que reunir mais forças que as do nosso partido.
Considero fundamental que, desde agora, nos unamos com partidos de esquerda para desencadear um amplo processo de mobilização e organização dos milhões de brasileiros e brasileiras que foram às urnas para reeleger e apoiar Dilma Rousseff.
É com esta convicção que devemos sair às ruas.
É hora de espantar o mau humor, de combater o desânimo e de reacender as esperanças do povo brasileiro.
É hora de sermos cada vez mais PT!
Companheiros e companheiras
Ao contrário de certos arautos de um hipócrita neo-salvacionismo nacional, nós não precisaremos jamais reescrever nossa história.
Até porque se alguém pensasse em cometer esta insanidade, jamais conseguiria escrever uma história tão linda e vibrante quanto a que fizemos, a que fazemos e a que continuaremos a fazer.
Não iremos jamais negar ou nos envergonhar de nossa trajetória de lutas.
Não iremos jamais menosprezar nosso legado ou perder a compreensão do nosso papel histórico.
Mas, como já disse antes, isso não nos impede de reconhecer que cada novo desafio e cada nova configuração histórica impõem novas atitudes, exigem novas ideias e cobram novas formas de combate.
É por sabermos disso, e não temermos desafios, que estas filhas e estes filhos teus não fugirão jamais da luta.
Venham os desafios de onde vierem. Cheguem as provocações de onde chegarem.
Somos feitos daquela matéria indestrutível e mutante das revoluções, porque nos alimentamos do calor e da energia da força popular.
Somos ao mesmo tempo iguais e diferentes, porque somos incomparáveis construtores de futuro!
E quem constrói o futuro nunca será refém do passado.
Nosso sonho é imortal e imbatível porque é um sonho sonhado pelas massas.
É um sonho sonhado por um povo que sofre, porém que sabe cada vez mais sorrir, mais cantar, mais lutar e, sobretudo, mais acreditar que outro mundo é possível.
É um povo que olha para o lado e vê a presença solidária de companheiros dispostos a lutar por um país cada vez melhor.
Que olha para o céu e vê uma estrela que ilumina e aponta novos caminhos.
Uma estrela radiante, que é um sinal permanente de paz, mas daquela paz gloriosa que é forjada na luta.
Queridos companheiros e companheiras
Assim nascemos há 35 anos, assim somos, assim seremos. Guerreiros e guerreiras nascemos, guerreiros nós somos, guerreiros e guerreiras – e para sempre – havemos de ser!
Muito obrigado e viva o Partido dos Trabalhadores!”
Da Redação da Agência PT de Notícias
FONTE: PT