sexta-feira, 1 de março de 2013

Os números provam que este é outro país, diz ministra Tereza Campello em Fortaleza


O primeiro dos seminários “O Decênio que Mudou o Brasil”, que aconteceu nesta quarta-feira (28), em Fortaleza, teve como tema “Políticas de bem-estar, direitos humanos e o desafio da inclusão social”. Para falar sobre o assunto, este presente a ministra do desenvolvimento social e combate à fome, Tereza Campello.
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Ela ressaltou que teve que fazer escolhas sobre o que mostrar em sua apresentação, que contou inclusive com gráficos, já que os programas e avanços desses dez anos foram muitos. “Esse é outro país e nós temos como provar isso”, defendeu a ministra, mostrando números do governo.
A ministra escolheu quatro pontos principais que, para ela, resumem a mudança que aconteceu no último decênio. Antes de começar a enumerá-los ela deixou claro que os avanços ocorridos no país não aconteceram naturalmente, apenas em função de um ambiente positivo. “Para que o povo fosse incluído nesse país, tivemos que ter decisão política, não foi naturalmente”, destaca ela.
A primeira dessas grandes decisões, para Tereza, foi a geração de empregos. Mais de 19 milhões de empregos formais foram criados nesses dez anos. O aumento permanente e sistemático do salário mínimo (72% de aumento real no período) foi o segundo pilar apresentado pela ministra. O fortalecimento da agricultura familiar, com a valorização do trabalhador do campo foi outro ponto importante.
Por fim, a ministra ressaltou a importância crucial dos programas de transferência de renda. Ela ressaltou que apesar de alguns deles já existirem antes, muito trabalho foi necessário para construir a política social consistente atual. Tereza destacou a organização do cadastro único e da busca ativa como importantes avanços feitos e que culminara com 35 milhões de pessoas que saíram da miséria só com o Bolsa Família.
Sobre a superação da extrema pobreza, a ministra ressaltou que diversas ações são necessárias para enfrentar o problema. “Nós nunca tratamos a superação da pobreza no Brasil apenas como uma questão de renda”, afirmou. Ela destaca que o cadastro único permite não apenas a transferência de renda, mas controle de escolaridade, vacinação, acompanhamento médico de gestantes, oferta de cursos de formação, entre outras coisas.
No final da sua fala, Tereza Campello ressaltou que, apesar dos avanços, ainda há muito a se fazer. “O fim da miséria é só o começo. Comemoramos essa marca, mas ao mesmo tempo em que superamos a extrema pobreza que havia no Bolsa Família, não estamos satisfeitos”, ressaltou.
Infográfico
O infografista Ilustre Bob contou, em imagens, um pouco da história que criou um ciclo virtuoso na economia brasileira: quando cresce a renda da população, cresce também o consumo, a produção e o emprego. Você cresce, o país cresce junto. Clique aqui para ver o infográfico.
FONTE: Instituto LULA

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