A região Nordeste deve receber R$ 29,1 bilhões em investimentos públicos federais este ano. Desse total, R$ 19,7 bilhões são oriundos de estatais e R$ 9,4 bilhões do orçamento executivo federal. Segundo o estudo, caberá ao Rio Grande do Norte R$ 751,5 milhões, o que representa apenas 2,5% do montate regional.
A previsão consta em análise publicada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão do Banco do Nordeste, disponível na seção Estudos e Pesquisas/publicações, do portal www.bnb.gov.br.
De acordo com relatórios da Secretaria de Orçamento Federal, o Nordeste tem 16,1% das inversões da União, constituindo-se na região com a maior fatia dos investimentos planejados para o ano.
O trabalho apresenta, por estado, os valores previstos, considerando os investimentos do Governo Federal, por meio do Executivo, e os das empresas estatais federais, notadamente, Petrobras e Eletrobras.
Levando em conta apenas os investimentos do Executivo Federal, a Bahia é o estado que receberá o maior montante, cerca de R$ 2,2 bilhões ou 23,2% dos R$ 9,4 bilhões. Em se tratando dos investimentos das empresas estatais, Pernambuco ficará com a maior parte dos investimentos, R$ 9,8 bilhões.
O valor corresponde a 50,2% dos R$ 19,7 bilhões em favor da região, e deve-se principalmente à implantação da Refinaria Abreu e Lima.
A atuação do Banco do Nordeste ganhou destaque nos últimos anos pelo crescente volume de recursos aplicados, tendo em vista que saltou de R$ 2 bilhões contratados em 2003, para R$ 21, 8 bilhões no ano passado.
A atuação do Banco do Nordeste ganhou destaque nos últimos anos pelo crescente volume de recursos aplicados, tendo em vista que saltou de R$ 2 bilhões contratados em 2003, para R$ 21, 8 bilhões no ano passado.
Nesse sentido, o estudo de investimentos previstos mostra-se relevante para que se tenha um delineamento das necessidades de captação de recursos por parte do banco e contribua, também, para a elaboração das programações do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, que exigem o planejamento da destinação dos recursos, por Estado e por setor econômico.
FONTE: Jornal de Fato