quinta-feira, 27 de setembro de 2018

RN tem 216,6 mil títulos eleitorais cancelados por falta em cadastro biométrico

Mais de 216,6 mil pessoas tiveram os títulos cancelados no Rio Grande do Norte por não terem feito o cadastramento biométrico, exigido nas eleições de 2018, segundo informou o Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE) nesta quinta-feira (27). O estado tem 2.373.619 eleitores aptos a votar. O primeiro turno do pleito acontece no dia 7 de outubro.

O número exato de potiguares com títulos cancelados foi de 216.615. Se eles fossem autorizados a participar do pleito, representaríam um acréscimo de 9% ao eleitorado potiguar. Se todas essas pessoas se concentrassem em um único município, ele seria o segundo maior colegiado do estado, ficando atrás apenas de Natal, que tem 557.109 pessoas aptas a votar.

Mossoró e Parnamirim, que têm o segundo e o maior colégio eleitoral, respectivamente, contam com 174.189 e 119.014 eleitores, segundo a Justiça Eleitoral.

Nesta quarta-feira (26), por sete votos a dois, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou um pedido apresentado pelo PSB para autorizar a votação dos eleitores que tiveram o título cancelado por não terem comparecido à revisão nem terem feito o cadastramento biométrico.

Para a maioria dos ministros, a legislação que permite o cancelamento do título de quem não comparecer à revisão do eleitorado não fere a Constituição nem prejudica os eleitores.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em todo o país, cerca de 3,4 milhões de eleitores tiveram título cancelado por não comparecer à revisão do eleitorado, na qual o cadastramento biométrico é realizado. Com a decisão, o Supremo confirmou o cancelamento desses títulos.

Fonte: G1 RN

Em Goiânia, ginecologista se nega a atender mulheres que não votem em Bolsonaro. Vídeo


Uma atendente do Hospital Vittá, em Goiânia (GO), vestida com a camiseta do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), aparece em um vídeo que circula na internet advertindo os pacientes que o ginecologista Cláudio Coelho de Vasconcelos se nega a atender quem não vote no candidato.
A conversa foi gravada em vídeo por um paciente e pode ser vista abaixo:

Ela diz ainda que quem não vota em Bolsonaro nem entre na sala, pois o médico está muito estressado e até já expulsou pacientes por esse motivo. A atendente ainda relata no vídeo que o médico está com boné e camiseta do candidato.
A Fórum ligou para o Hospital Vittá. Uma mulher que atendeu ao telefone identificou o assunto imediatamente, disse que se tratava do ginecologista Cláudio Coelho e nos pediu que ligássemos para o seu advogado, que não foi localizado até o fechamento desta matéria.
Condenado por retirar útero sem autorização
O ginecologista e obstetra Cláudio Coelho de Vasconcelos já foi condenado, em 2009, a doar cinco cestas básicas para uma instituição de caridade em Goiânia. O especialista foi indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal leve após ter retirado sem autorização o útero de uma desempregada de 47 anos de idade. O fato aconteceu no Hospital Santa Lúcia, na Capital.
A vítima tinha sido internada para uma operação de períneo, procedimento indicado para o tratamento de incontinência urinária.
Na denúncia, a paciente diz que o erro médico foi percebido por sua irmã, que trabalha como técnica em enfermagem, logo após a operação. O médico foi chamado e teria admitido que houve troca do prontuário. A operação no períneo só pode acontecer horas depois.
Fonte: Revista Fórum

Nova pesquisa aponta Haddad com 44% no segundo turno

A cada pesquisa eleitoral divulgada, o favoritismo de Fernando Haddad para a presidência do Brasil vai se confirmando. Segundo o levantamento feito pela Brasilis a pedido da Genial Investimentos, divulgado nesta quinta-feira (27), Fernando Haddad teria 22% dos votos no primeiro turno e 44% dos votos no segundo turno das eleições de 2018.
Na pesquisa estimulada, onde os nomes são apresentados, Haddad teve 22% das intenções de votos e o candidato do PSL, 27%, o que se configura como empate técnico, uma vez que a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
No segundo turno, Haddad já aparece com 44% das intenções e votos, enquanto o candidato do PSL tem 36%.
Nos comentários, o instituto afirma que “a nova rodada da pesquisa revela um fortalecimento consistente da candidatura de Fernando Haddad”. A avaliação também diz que “depois de um crescimento rápido,  Haddad passou a aumentar sua intenção de voto em ritmo mais lento, porém, sem sinais de reversão da tendência de fortalecimento”.
No levantamento espontâneo, sem que nenhum nome seja apresentado, Fernando Haddad aparece com 19% das intenções de votos. O candidato do PSL segue em primeiro com 26% das intenções de votos e Gerado Alckmin em terceiro com 7%.
Na pergunta que associa os candidatos à atributos específicos, Fernando Haddad é o mais relacionado a “entender os problemas dos pobres”, com 28,9% dos entrevistados fazendo essa associação.
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 26 de setembro, com 1.000 pessoas acima dos 16 anos, selecionadas de modo aleatório a partir de banco de dados de números de telefone, combinado com informações do cadastro da Agência Nacional de Telecomunicações. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e o número de registro no TSE é BR-00592/2018.
Da Redação da Agência PT de Notícias

Em debate, Haddad mostrou caminho para Brasil sair da crise

O debate entre os presidenciáveis promovido nesta quarta-feira (26/09) pelo UOL em parceria com o jornal Folha de S.Paulo e o SBT mostrou mais uma vez quem realmente quer debater propostas para o país e quem só quer atacar outros candidatos. Quem, desses dois grupos, pretende trabalhar para a vida da população melhorar novamente e quem só está na eleição para tentar evitar que Haddad seja eleito presidente da República em 2018.
Participaram do debate os presidenciáveisFernando Haddad (PT), Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles(MDB) e Marina Silva (Rede).
Haddad afirmou que seu governo será “pautado pelo princípio de ampliar as oportunidades” e que “com trabalho eeducação, sairemos de qualquer crise”. O debate contou com três blocos de perguntas, sendo dois deles com embates diretos entre os candidatos. Já o bloco intermediário foi composto por perguntas de jornalistas aos candidatos.
No início do primeiro bloco, Ciro Gomes perguntou sobre a proposta de Fernando Haddad para o desenvolvimento regional e sobre o conhecimento do candidato do PT sobre as diversas regiões do país.
Haddad destacou que viajou pelo país todo, muitas vezes acompanhando o presidente Lula, e acrescentou: “levei universidades federais para 126 municípios, além de Institutos Federais para 214 cidades do país”. Ministro da Educação de Lula e Dilma de 2005 a 2012, Haddad ressaltou que “a quantidade de creches que construímos é uma coisa extraordinária para o país”, ao lado do transporte escolar para as crianças, algumas que ainda “andavam de pau-de-arara”.
O candidato do PT à presidência abordou, em seguida, a existência de uma enorme quantidade de obras paradas em todo país: “São mais de 2.800 obras paralisadas, entre ferrovias, estradas de rodagem, linhas de transmissão,energia renovável. Nós vamos retomar essas obras para o Brasil voltar a crescer”.
Plano de Governo de Haddad, Manuela e Lula prevê a retomada imediata das grandes obras paradas em todo o país, selecionadas por importância estratégica regional, bem como as pequenas iniciativas no plano municipal e estadual.
O estudo “Grandes obras paradas: como enfrentar o problema?”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontava para a existência de ao menos 2.796 obras paralisadas no Brasil, sendo que 517 (18,5%) são do setor de infraestrutura. A área de saneamento básico tem 447 empreendimentos interrompidos durante a fase de execução. Na sequência, aparecem obras de rodovias (30), aeroportos (16), mobilidade urbana (8), portos (6), ferrovias (5) e hidrovias (5).
Dialogando com Ciro, Haddad acrescentou que boa parte das obras estavam paralisadas “porque o Governo Temer aprovou a emenda [constitucional] que congelou os gasto públicos por 20 anos”. O presidenciável petista lembrou que isso foi feito “contando com o PSDB, e assim a gente não vai longe”. Haddad destacou que, para gerar emprego e recuperar os investimentos, “precisamos de uma reforma bancária, tributária e fiscal” – propostas presentes no Plano de Trabalho da Coligação “O Povo Feliz de Novo”.

Marina e Trabalhadores

Em sua oportunidade de dirigir uma questão a algum dos candidatos no primeiro bloco, Haddad perguntou a Marina o que ela pretende fazer na presidência para gerar empregos, além de questionar a posição da candidata da REDE em relação ao teto de gastos e à reforma trabalhista. Marina afirmou que irá fazer o país retomar o crescimento combatendo a corrupção e retomando a confiança dos investidores.
Em sua réplica, Haddad lamentou a posição que Marina teve durante o golpe do impeachment que tirou Dilma da presidência – sem crime de responsabilidade – e disse à Marina: “Quem botou o Temer lá foram vocês. O Temer traiu a Dilma e não conseguiria chegar à presidência se não fosse o apoio de vocês da oposição para tirar a Dilma da presidência por meio do impeachment”.
Ao final de sua réplica, Haddad reforçou o questionamento à candidata, perguntando se ela iria “revogar o teto de gastos e a terceirização da reforma trabalhista?”, medidas fundamentais no combate à crise na leitura de Haddad. “Geração de emprego será uma obsessão do meu governo desde o primeiro dia”, afirmou ele, destacando: “Eu participei de um governo que gerou 20 milhões de empregos”.
Visivelmente nervosa na tréplica, Marina afirmou que seu governo “vai respeitar os trabalhadores”, e que possui “compromisso com eles na prática”, afirmou ser contra a terceirização das atividades-meio (talvez a intenção dela fosse se dizer contra a terceirização das atividades-fim) e que é contra o teto de gastos na forma proposta – para ela, os gastos públicos devem ser corrigidos pela inflação e por uma parte do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
No Plano de Governo de Haddad, Manuela e Lula, está destacado que “O povo tem pressa. O desemprego e a falta de renda têm de ser enfrentados imediatamente. É preciso retomar com urgência a criação de oportunidades de trabalho. Os governos Lula e Dilma criaram mais de 20 milhões de empregos. O governo Haddad irá, em seus primeiros meses de mandato, implementar o Programa Meu Emprego de Novo, visando elevar a renda, ampliar o crédito e gerar novas oportunidades de trabalho. A grande prioridade será a juventude”.
Além disso, o Plano destaca que “Para o Brasil crescer e se desenvolver, é preciso priorizar os investimentos em infraestrutura – que geram empregos e dinamizam a economia – orientados pela busca da sustentabilidade”. Nesse sentido, o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) “será retomado com modificações relevantes para que possa ser uma ferramenta que contribua com a estratégia da nova política urbana”. Criado para enfrentar a crise de 2008, o programa teve resultados expressivos, pois, além de estimular a economia e gerar empregos, melhorou as condições habitacionais de milhões de brasileiros e brasileiras.
Outro exemplo nesse sentido, o Programa Bolsa Família, ajudou 36 milhões de brasileiros a deixarem a extrema pobreza. Com Temer, em 2 anos, a pobreza extrema no Brasil voltou ao patamar de 2005, ou seja, conquistas de 14 anos foram por água abaixo em apenas 2.

Haddad e Lula

No segundo bloco, em que as perguntas eram formuladas por jornalistas, Haddad foi questionado a respeito das visitas de Haddad a Lula. O jornalista perguntou se isso não reforçaria a imagem de que é um candidato “teleguiado?”, e se isso seria mantido no governo.
Haddad aproveitou a pergunta para mostrar o contrário: “Eu sou, com muita honra, advogado de Lula. Ele está preso injustamente e eu não vou descansar até que ele tenha um julgamento justo”. O candidato do PT à presidência destacou que a sentença que condenou Lula “não para de pé”
Ao trazer seu olhar sobre como a política funciona, Haddad afirmou que um “governo é composto por varias forças políticas”, que se reúnem em torno de um programa. No caso do Plano de Governo de Haddad, Manuela e Lula, esse documento foi construído a milhares de mãos, e representa o compromisso da candidatura com a melhoria da vida de milhões de brasileiros e brasileiras.
O jornalista, então, forçando ainda mais os aspectos críticos da relação entre Lula e Haddad, comparou o diálogo entre ambos frente ao papel que Paulo Guedes desempenha no caso de Jair Bolsonaro.
Haddad respondeu com firmeza: “Fui coordenador do Plano de Governo. Que era para ser do Lula. Lutamos para ele ser candidato. Agora temos o compromisso de executar esse Plano”. O documento, que está registrado no Tribunal Superior Eleitoral, será o ponto de partida para as conversas e alianças de um eventual governo Haddad. “Vou perguntar se concorda com aquela plataforma. Porque aquela plataforma é que vai tirar o país da crise”. Haddad destacou que “fomos o governo que mais gerou oportunidades e que vai fazer o Brasil ser feliz de novo”.
Em 2014, antes de a oposição passar a sabotar o país, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou a menor taxa de desocupação mensal da história: 4,9%. Com Temer, esta taxa encontra-se em 12,9% (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE) e chegou a bater 13,7% em maio de 2018 – a maior taxa da série histórica.
Nesse bloco do debate, Geraldo Alckmin, tentando construir algum caminho para o segundo turno, afirmou seu mantra de que é a melhor opção para agradar a quem quer evitar que o PT volte ao governo federal, bem como “evitar a insensatez de um candidato que não tem as menores condições, que representa o que há de mais atrasado, de intolerância, num país de grande diversidade como o Brasil”, em alusão a Bolsonaro. Sem explicar por que ele é em si a melhor opção, Alckmin segue patinando nas pesquisas.

Eficiência e Educação

No último bloco, os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si. Meirelles começou perguntando a Alckmin sobre a demora na ampliação do metrô em São Paulo. O estado, governado por mais de 20 anos pelo PSDB hoje ainda cobre uma área relativamente pequena, especialmente se comparado com cidades de porte semelhante em outros países.
Uma vez que ficou, mais uma vez, bastante difícil para o tucano justificar os atrasos seguidos das obras do metrô paulista, vamos aproveitar a atenção do leitor aqui para destacar que os governos de Lula inovaram ao integrar as políticas de transporte às de trânsito, dando ênfase as ações voltadas aos meios coletivos e aos não motorizados.
No caso do transporte ferroviário urbano para passageiros, por exemplo, o atendimento passou de 126,2 milhões de usuários para 167 milhões entre 2002 e 2010. O Pacto da Mobilidade, lançado em 2013, disponibilizou R$ 50 bilhões adicionais, no âmbito do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), para ações de mobilidade em mais de 50 municípios. Os empreendimentos se somaram a investimentos federais na construção de metrôs, aeromóveis, trens urbanos, VLT, BRTs e corredores de ônibus, somando mais de 3,9 mil quilômetros em obras de transporte coletivo pelo Brasil.
No novo Plano de Governo da Coligação do PT- PCdoB-PROS, a mobilidade e acessibilidade urbana são colocadas dentro da perspectiva de uma cidade ágil que valoriza a vida. “Um dos maiores desafios para assegurar o viver bem nas cidades é a mobilidade urbana, especialmente nas grandes cidades. Por isso, vamos investir em infraestrutura de mobilidade sustentável, que reduza o tempo de deslocamento das pessoas, que rompa com o paradigma excludente e poluente do transporte individual motorizado e que assegure tarifas acessíveis”.
Nesse sentido, “a prioridade do governo será apoiar a expansão e a modernização dos sistemas de transporte público, prioritariamente os de alta e média capacidade – trens, metrô, VLT, BRT e corredores exclusivos de ônibus”.
Dando continuidade ao terceiro bloco, Haddad dirigiu sua pergunta a Henrique Meirelles, do MDB. Haddad destacou que foi “ministro da educação do Lula por sete anos e abri as portas das universidades para milhões deestudantes com o ProUni, o Fies e um governo baseado em políticas de inclusão”. Perguntou então a Meirelles sobre qual seria a política de seu governo para o ensino superior.
Meirelles falou que com ele o Brasil vai voltar a crescer, gerando recursos para investimento, melhorando a qualidade e a formação dos professores. Para o candidato do MDB, durante os governos de Lula houve uma política econômica competente. “Isso que tornou possível ter condições para a educação melhorar”.
Haddad destacou que, em seu governo, buscará “investir muito no ensino médio”, ampliando as parcerias com os governos estaduais nesse sentido, com a estrutura de ensino público federal apoiando o desenvolvimento e melhoria do ensino médio nos estados e municípios. Além disso, o governo da Coligação “O Povo Feliz de Novo” manterá seu compromisso com todas as etapas da educação, partindo do princípio que a educação é um direito humano fundamental, além de um dos principais meios de acesso à cultura e um instrumento poderoso de desenvolvimento econômico e social.

Imposto de Renda Justo

Álvaro Dias (Podemos) perguntou no último bloco ao candidato do PT sobre a proposta do Plano de Governo de Haddad que prevê o Imposto de Renda Justo – que isenta quem ganha até 5 salários mínimos de pagar Imposto de Renda da Pessoa Física.
Em sua resposta, Haddad afirmou que “no Brasil o pobre paga muito imposto e o rico quase não paga. Nós vamos inverter essa lógica”. Para ele, “nesse momento de crise nós temos que ampliar a renda da classe trabalhadora”.
Haddad lembrou dos diversos programas sociais implementados pelos governos de Lula e Dilma, como o Minha Casa Minha Vida, o Luz para Todos, a Transposição do Rio São Francisco, o Mais Médicos, o Prouni e a interiorização das universidades federais e dos institutos federais. E traduziu isso em termos de distribuição de riqueza, de retorno dado pelos impostos e de combate às desigualdades: “Nós colocamos o pobre no orçamento federal”, explicando que todos esses programas, que transformaram a realidade brasileira, saíram do orçamento federal.
Para Haddad, o próximo desafio será implementar uma reforma tributária que diminua a carga de impostos da população mais pobre. “Vamos melhorar a renda disponível para classe trabalhadora pra que ela consuma mais e faça a roda da economia girar”. Haddad defendeu a importância, ainda, de se promover uma reforma bancária, que barateie e democratize o acesso ao crédito. E alfinetou o candidato do Podemos: “a esse respeito o senhor não se refere, talvez por compromissos anteriores”.
Dias incomodou-se, e respondeu afirmando que o PT aumentou impostos, que distribuiu pobreza e que não promoveu nos governos anteriores as reformas que agora propõe.
Haddad encerrou sua resposta lembrando que Álvaro Dias foi senador do PSDB, que promoveu um substancial aumento de impostos durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). “O senhor apoiou um governo que foi campeão no aumento da carga tributária”.
Álvaro Dias acusou o golpe e, sem fundamentar, pediu direito de resposta. O pleito foi negado pela organização do debate.
Uma vez que Dias preferiu se utilizar do tema para destilar acusações contra Lula e o PT, aproveitamos para explicar a proposta de Haddad para o Imposto de Renda Justo, que prevê a reestruturação da tabela do imposto de renda pessoa física, isentando quem ganha até cinco salários mínimos (R$ 4.770 nos valores atuais), e trabalhando no sentido de implementar um aumento das alíquotas para as pessoas mais ricas.
Ainda nesse sentido, o Plano de Governo de Haddad, Manuela e Lula compreende que as políticas monetária, fiscal e cambial devem estar voltadas a garantir o desenvolvimento econômico sustentável – e que é possível crescer, gerar empregos e distribuir renda, ao mesmo tempo em que se mantém a inflação baixa e se reduz o endividamento público.
Temas de grande importância, como a situação das mulheres e o emprego para jovens, foram objeto de debate entre os demais candidatos, e possuem atenção especial do Plano de Governo de Haddad, Manuela e Lula.

Considerações finais

No recado final aos eleitores e eleitoras, Haddad afirmou que seu governo será pautado por um princípio central de ampliar as oportunidades: “Ampliar as oportunidades de emprego, de trabalho, e ampliar as oportunidades de educação”. Para o petista, “com trabalho e educação, sairemos de qualquer crise”. É por meio do trabalho e da educação que o Brasil poderá sair da crise e ser feliz de novo, portanto. Haddad destacou, por fim, que, “nos doze anos de normalidade democrática, quando os resultados das urnas eram respeitados, geramos 20 milhões de empregos”.
Reforçando que seu mote principal na campanha é atacar o PT e não propor algo para o país, Alckmin e Álvaro Dias aproveitaram suas considerações finais para dizer que o Brasil não pode permitir a volta do PT. Ciro afirmou ser a melhor alternativa. E Alckmin pediu aos brasileiros uma grande reflexão em relação ao PT e a Bolsonaro, e que vote na candidatura tucana após isso.
Por Lula.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Mais de 700 artistas já declaram apoio a Haddad e Manu em manifesto

Artistas e intelectuais estão se unindo para declarar apoio ao candidato à presidência Fernando Haddad e a candidata à vice, Manuela D’Ávila, através de um abaixo-assinado já subscrito por mais de 700 pessoas que querem ver o país feliz de novo.
Entre as assinaturas estão nomes conhecidos como a chef Bel Coelho, o pintor André Niemeyer, os atores Herson Capri e André Frateschi, as atrizes Angela Rebello, Cecília Boal e Cynthia Falabella, os cartunistas Alan Sieber e Caco Galhardo, a cantora Ava Rocha, os músicos Edgar Scandurra e Ganjaman, a cineasta Laís Bodansky e diversos outros jornalistas, escritores, roteiristas, figurinistas, professores, fotógrafos, músicos, diretores e cinegrafistas.
Haddad é o candidato que mais cresce nas pesquisas eleitorais, em disparada rumo ao segundo turno. Junto com Manu, eles irão retomar a soberania do país e recuperá-lo dos efeitos cruéis do golpe, com um plano de governo que entende as necessidades do povo.
Assine aqui o abaixo-assinado e declare também seu apoio a chapa mais bem preparada desse Brasil e que vai fazer o Povo Feliz de Novo.

Leia o manifesto na íntegra:

“Nós, artistas, escritores, músicos, diretores, cinegrafistas, roteiristas, figurinistas, fotógrafos, professores, arquitetos e jornalistas declaramos apoio ao candidato à presidência da República Fernando Haddad e sua candidata a vice-presidente Manuela D’Ávilla na eleição de 2018.
Queremos ver o Brasil Feliz de Novo e isso só acontecerá com a vitória de um programa que tem como objetivo a construção de um país desenvolvido, com justiça social e soberania”
Por Redação da Agência PT de Notícias

Em seu primeiro debate, Haddad falou sobre Lula, Imposto de Renda Justo, Reforma Tributária e imigração. Confira o resummo

“Estive ao lado do presidente Luladurante seus oito anos de governo.Lula, que foi o maior estadista da história desse país, tinha duas obsessões: trabalho e educação. Foi o presidente que mais gerou empregos na história do país e eu cuidei da parte da educação durante seis anos do seu governo. Dobramos os investimentos públicos por aluno na educação básica e abrimos as portas das universidades para os jovens trabalhadores. para o filho do pedreiro, para o filho da lavadeira. Nunca houve tanta democratização de acesso à educação superior e à educação profissional na história desse país como nesse período. Deus deu talento para todos nós. Cabe ao estado garantir oportunidade pra que esse talento se revele. nós podemos voltar a ser felizes de novo: o povo poder comer, beber, trabalhar, estudar”

Reforma tributária e Imposto de Renda Justo

Ainda durante debate, Ciro Gomes (PDT) perguntou a Fernando Haddad (PT) sobre reforma tributária. Haddad lembrou que, no Brasil, quanto mais pobre o cidadão é, mais impostos ele paga, proporcionalmente à renda, e isso tem que mudar. Por isso, Haddad , em seu governo, vai garantir a estados e municípios que a receita deles de impostos não vai cair, e substituirá uma série de impostos estaduais e municipais por um imposto de valor agregado simplificado.
Haddad voltou a falar sobre a proposta de imposto de renda justo: “é preciso cobrar dos milionários o que não pagam de impostos. Os brasileiros muito ricos não pagam imposto de renda sobre dividendos desde 1995, ao contrário do trabalhador que paga na fonte até 27,5%”. Haddad lembrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou o pobre no orçamento pela primeira vez. Programas sociais que são uma espécie de reforma tributária: “o dinheiro chegou na mão do pobre por meio dos investimentos sociais”.
Outra proposta importante de Haddad é a isenção de imposto de renda para pessoas com renda de até cinco salários mínimos.

Reforma Trabalhista e Teto de Gastos

Fernando Haddad (PT) perguntou a Geraldo Alckmin (PSDB) sobre o pacote de tétricas medidas implementadas pelo governo golpista de Temer e do PSDB, com foco nareforma trabalhista e no teto de investimentos públicos. Haddad afirmou que seu governo irá “revogar a reforma trabalhista que fragiliza o trabalhador frente ao empregador” e revogar o teto de gastos, posicionando-se também frontalmente contra a terceirização, como consta no plano de governo.
Haddad lembrou que a terceirização tira recursos da previdência, inclusive. O candidato do PT afirmou que a terceirização e o teto de gastos, que congela os serviços sociais do Brasil por 20 anos – aprovados pelo PSDB sob comando de Meirelles no Ministério da Fazenda no governo Temer – colocam em risco a saúde social do Brasil.
Haddad disse que é preciso prestar atenção ao sofrimento do povo: “se não olharmos para o trabalhador brasileiro agora, vamos colher frutos muito ruins. Precisamos recuperar a confiança do povo, não dos banqueiros. Vamos voltar a ser felizes de novo fazendo do povo parte da solução. Povo com dinheiro, a economia cresce e geraemprego”.
Nas palavras de Haddad, “durante 12 anos de estabilidade, geramos 20 milhões de empregos, sendo 17 milhões no setor privado. Nós vamos recuperar a confiança dos investidores e do povo mais pobre”.

Debate na TV Aparecida
Com Lula e Dilma, foram criados 20 milhões de empregos formais: havia mais trabalhadores com carteira assinada do que na informalidade. Foi por isso que, em 2014, tivemos o menor índice de desemprego da história, 4,9%, segundo a Pesquisa Mensal de Empregos do IBGE de abril de 2014. Com Temer, o desemprego voltou a crescer, chegando a 12,3%, ou seja, 12,9 milhões de pessoas desocupadas, segundo a última edição divulgada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua, ago/18).

Imigração e tolerância

Indagado sobre a questão da migração de estrangeiros para o Brasil, durante o debate da TV Aparecida, Fernando Haddad (PT) lembrou da tradição brasileira de acolhimento e de sua própria história. Haddad é filho de migrante libanês que era agricultor familiar no Líbano e encontrou no Brasil uma oportunidade de criar seus filhos.
Haddad foi responsável por implementar uma política da Migração na cidade de São Paulo, que foi exemplo de como acolher os migrantes. Na prefeitura de São Paulo, Haddad inaugurou também o Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes de São Paulo (CRAI), fruto de parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e o Ministério da Justiça. Também realizou mutirão para inscrição de imigrantes e refugiados no Cadastro Único.
Haddad falou ainda sobre a importância de combater a xenofobia e a intolerância. “O Brasil tem que dar exemplo de paz. Os países que optam por violência, colhem violência. O Brasil tem que plantar paz pra colher paz”.
No programa de governo de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila, está presente a promoção dos direitos dos migrantes: o compromisso de Haddad com os direitos humanos não deixará ninguém para trás. O governo implementará políticas voltadas para todos os segmentos sociais. O governo Haddad promoverá o direito dos migrantes por meio de uma Política Nacional de Migrações e reconhecerá, de forma ampla, os direitos de refugiados. Além disso, serão implementadas políticas intersetoriais para a população em situação de rua.

Violência

Perguntado sobre a temática do enfrentamento à violência Haddad destacou dois eixos principais: voltar a investir no social e coibir com firmeza a violência.  Haddad afirmou que todos têm talentos e, por isso, cabe ao governo distribuir oportunidades. “É preciso criar oportunidades para jovens trabalhadores, criar emprego, inclusão educacional, para combater o crime e a violência”.
Com relação à segurança pública, Haddad defendeu um Sistema Único de Segurança Pública. Os prefeitos precisam trabalhar com governadores na organização dos territórios para coibir a violência. Haddad voltou a defender a federalização da investigação de crimes ligados a organizações criminosas, que atuam no plano nacional. Para tanto é necessário fortalecer a polícia federal para liberar as forças policiais estaduais para coibir crimes como homicídio, estupro e roubo.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

HADDAD CRESCE 11 PONTOS E SE CONSOLIDA NO 2º TURNO, MOSTRA IBOPE

Pesquisa divulgada nesta noite confirma crescimento de 11 pontos de do candidato do PT e presidente, Fernando Haddad, que se consolida no segundo turno, contra o candidato da extrema-direita. 
Confira os números: Jair Bolsonaro (PSL): 28%, Fernando Haddad (PT): 19%, Ciro Gomes (PDT): 11%, Geraldo Alckmin (PSDB): 7%, Marina Silva (Rede): 6%, Alvaro Dias (Podemos): 2%, João Amoêdo (Novo): 2%, Henrique Meirelles (MDB): 2%, Cabo Daciolo (Patriota): 1%, Vera Lúcia (PSTU): 0%, Guilherme Boulos (PSOL): 0%, João Goulart Filho (PPL): 0% e Eymael (DC): 0%.
Votos bancos e nulos somam 14% e indecisos, 7%.
Na simulação de segundo turno, Fernando Haddad aparece exatamente empatado com Jair Bolsonaro, com 40% para cada. Ciro Gomes aparece empatado com Bolsonaro na margem de erro. Ciro 40% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 6%). Já contra Alckmin o quadro também é de empate. Alckmin 38% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 18%; não sabe: 6%).
A pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre domingo (16) e terça-feira (18). O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

FILHA DE XUXA É ATACADA APÓS SE POSICIONAR CONTRA BOLSONARO


A filha da apresentadora Xuxa, Sasha Meneghel, foi atacada nas redes sociais nesta segunda-feira, 17, depois que publicou uma série de posts se posicionando contra o candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL).
Em seu Instagram Stories, a estudante de moda compartilhou um manual escrito por Lucio Caramori que reflete suas opiniões sobre o perfil e os planos de governo do candidato à presidência.


Brasil 247

‘Ele sempre foi eleito pela urna eletrônica’, diz Toffoli sobre críticas de Bolsonaro

O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, rebateu nesta segunda-feira às críticas feitas pelo líder nas pesquisas de intenção de voto para presidente, Jair Bolsonaro, às urnas eletrônicas. Questionado se é preocupante alguém que tem um quarto da preferência do eleitorado colocar em dúvida o sistema de votação, Toffoli, que também já foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi breve e respondeu:
– Ele sempre foi eleito pela urna eletrônica – disse Toffoli, em entrevistas a repórteres especializados na cobertura da Corte.
Em outro momento, o ministro defendeu a segurança das urnas. Destacou também que, este ano, a eleição terá observadores internacionais da Organização dos Estados Americanos (OEA) “para acabar com determinadas lendas”.
– As urnas são totalmente confiáveis. São auditáveis para os partidos, Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – disse Toffoli.
Toffoli comparou quem acredita em fraudes nas urnas eletrônicas a quem crê num dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro:
– Tem gente que acredita em saci pererê.
O ministro lembrou ainda a auditoria pedida pelo PSDB depois da derrota de seu candidato a presidente em 2014, o senador mineiro Aécio Neves. Na ocasião, não foi observado nenhum problema.
Toffoli afirmou nesta segunda-feira que o Brasil vive uma epidemia de homicídios e criticou a impunidade nesse tipo de crime. Segundo ele, há vários culpados por essa “vergonha”, entre eles a polícia, o Ministério Público e o próprio Judiciário.
– É uma vergonha a impunidade. É uma falha que vem da prevenção, da investigação, da acusação no Ministério Público, e da burocratização quando chega ao Judiciário – disse Toffoli, defendendo a desburocratização do tribunal do júri.
O novo presidente do STF rechaçou ainda as críticas de que a Corte estaria atrapalhando as investigações da Operação Lava-Jato. Desde o ano passado são recorrentes as decisões da Segunda Turma do tribunal – da qual Toffoli fazia parte antes de assumir a presidência – dando fim a vários inquéritos e soltando investigados, alguns deles já condenados em segunda instância, caso do ex-ministro José Dirceu.
O Globo