A chapa Bolsonaro-Mourão começa a ficar quente. O presidente do TSE, ministro Roberto Barroso, cumpriu o prometido e agendou uma ação que pode cassar a chapa presidencial Bolsonaro-Mourão. O caso se refere ao ataque virtual ao grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’, que reuniu mais de 2,7 milhões de usuárias no Facebook.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que “as ações foram apresentadas pela coligação Unidos para Transformar o Brasil, da ex-candidata Marina Silva (Rede), e pelo ex-candidato Guilherme Boulos (PSOL). Ambos apontam abuso eleitoral e pedem a cassação dos mandatos de Bolsonaro e Mourão por ligação com o ataque hacker que alterou o nome do grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’ para ‘Mulheres com Bolsonaro’, retirou publicações contrárias ao presidente e incluiu outras favoráveis à sua campanha.”
A matéria ainda acrescenta que “Após a invasão, o presidente tirou um print (captura de tela) e compartilhou a imagem em suas redes sociais agradecendo a ‘consideração das mulheres’. O vice-procurador-geral eleitoral Humberto Jacques apresentou parecer em novembro do ano passado pelo arquivamento das ações, apontando que não foram apresentadas provas suficientes da ligação do presidente com o ataque hacker nem que a chapa teria cometido abuso de poder econômico ou ação que comprometeu a disputa eleitoral.“Reprovabilidade não é o mesmo de gravidade. Cometimento de crime não é o mesmo de abuso de poder”, declarou.”
Fonte: Brasil 247
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