O Brasil registrou
43.396 mortes e 869.956 casos confirmados do novo coronavírus até as 8h desta
segunda-feira (15), de acordo com levantamento feito pelo consórcio de veículos
de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O consórcio foi
criado depois que o governo começou a maquiar os dados e sonegar informações. O
Supremo Tribunal Federal determinou que o Ministério da Saúde voltasse a
divulgar os dados completos, o que vem sendo feito uma vez por dia no início da
noite.
Neste domingo
(14), o Ministério da Saúde que divulga os dados a noite, disse que o total de
óbitos estava em 42.720 mortes e o de casos confirmados em 850.514 desde o
começo da pandemia.
O Brasil é o
segundo país com mais mortes e casos confirmados da Covid-19, doença provocada
pelo novo coronavírus.
Segundo
levantamento da Universidade
Johns Hopkins, feito em 188 países, quase 8 milhões de pessoas já se
infectaram com a Covid-19 no mundo e mais de 434 mil morreram em consequência
da doença.
País mais
afetado pela pandemia, os Estados Unidos, têm mais de 2 milhões de pessoas
contaminadas e já registraram 115.732 mortes. O Brasil vem em segundo lugar com
quase 870 mil casos e mais de 43 mil vidas perdidas. O Reino Unido, formado por
Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, com 297.342 casos e
41.783 mortes vem em terceiro lugar.
Apesar da
curva em alta, estados brasileiros começam a reabrir a economia, relaxando a
quarentena que, segundo especialistas, vem salvando milhares de vidas.
São Paulo,
estado mais afetado pela pandemia – 167.900 casos confirmados e 10.368 mortes
-, iniciou semana passada a reabertura de shoppings e lojas de ruas e uma
multidão aproveitou o feriado de Corpus Christi para passear ou fazer compras.
O mesmo aconteceu no Rio de Janeiro, que tem 77.784 casos e 7.417 mortes, e em
todas as capitais que iniciou o processo de reabertura da economia.
A reabertura
prematura em SP poderá provocar um aumento de 71% no número de mortes causadas
pela Covid-19 até o início de julho, de acordo com projeções de um grupo
de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), revela reportagem da Folha de S.Paulo.
Segundo os
cálculos dos pesquisadores, haveria mais 5.500 mil mortes em São Paulo até a
primeira semana de julho se não houvesse relaxamento da quarentena e o grau
moderado de adesão da população às medidas de distanciamento social fosse
mantido nos níveis de maio, ajudando a frear a evolução do contágio.
Fonte: CUT
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