Otimistas em relação ao processo negociador que se inicia, o embaixador Sha Zukang, secretário-geral da Rio+20, e o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, secretário executivo da Comissão Nacional, falaram nesta quarta-feira, dia 13, à imprensa nacional e internacional no Riocentro. As autoridades destacaram a relevância da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável na construção de paradigmas internacionais que devem direcionar as discussões a partir de agora.
O secretário-geral da Rio+20 ressaltou que o objetivo da conferência é renovar o compromisso dos países com o desenvolvimento sustentável. A discussão pauta-se em estratégias para melhorar a qualidade de vida das populações e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento econômico.
"Esta conferência deve levar-nos a construir o futuro que queremos, em termos de preservação ambiental, segurança alimentar, criação de empregos e redução da pobreza. As negociações são desafiadoras, mas estamos otimistas com os resultados. O mundo inteiro está olhando para nós durante a Rio+20. Precisamos inspirar os países a agir, e agir agora", declarou Sha Zukang.
A ação internacional deve incluir a criação de mecanismos de implementação das decisões. Nesse contexto, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo mencionou a proposta do G77 + China que prevê a criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável, com recursos de US$30 bilhões por ano. Segundo Figueiredo, este é um ponto crucial nas negociações e, por isso, há grande expectativa no que concerne à proposta apresentada pelo grupo.
Figueiredo e Sha Zukang explicaram, também, que, após a abertura oficial do evento, os delegados dividiram-se em dez grupos de trabalho, liderados por co-presidentes escolhidos pela secretaria geral da Rio+20. A estratégia foi criada para destravar alguns itens do documento final que deve ser assinado no encerramento da conferência.
O secretário-geral da Rio+20 ressaltou que o objetivo da conferência é renovar o compromisso dos países com o desenvolvimento sustentável. A discussão pauta-se em estratégias para melhorar a qualidade de vida das populações e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento econômico.
"Esta conferência deve levar-nos a construir o futuro que queremos, em termos de preservação ambiental, segurança alimentar, criação de empregos e redução da pobreza. As negociações são desafiadoras, mas estamos otimistas com os resultados. O mundo inteiro está olhando para nós durante a Rio+20. Precisamos inspirar os países a agir, e agir agora", declarou Sha Zukang.
A ação internacional deve incluir a criação de mecanismos de implementação das decisões. Nesse contexto, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo mencionou a proposta do G77 + China que prevê a criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável, com recursos de US$30 bilhões por ano. Segundo Figueiredo, este é um ponto crucial nas negociações e, por isso, há grande expectativa no que concerne à proposta apresentada pelo grupo.
Figueiredo e Sha Zukang explicaram, também, que, após a abertura oficial do evento, os delegados dividiram-se em dez grupos de trabalho, liderados por co-presidentes escolhidos pela secretaria geral da Rio+20. A estratégia foi criada para destravar alguns itens do documento final que deve ser assinado no encerramento da conferência.
Rio-92 e Rio+20
Para Figueiredo, a comparação da Rio+20 com a Rio-92 mostra que o espírito das negociações é semelhante, mas existem diferenças fundamentais entre as duas conferências. Na Rio-92, concluíram-se as negociações acerca de meio ambiente e desenvolvimento e, ao final da conferência, foram adotados documentos legalmente vinculantes. Na Rio+20, por sua vez, o que se tem é o início de um novo processo de negociação destinado a ação para concretizar os objetivos do desenvolvimento sustentável. As negociações devem resultar em um documento de grande peso político.
"Os sonhos da Rio-92 continuam vivos, porém hoje se têm mais informações do que se tinha naquela época. Portanto, temos mais condições de agir", garante o embaixador.
O embaixador Sha Zukang relembrou que a Rio-92 foi o ponto de partida para as negociações sobre mudança climática, tema que continua na agenda da Rio+20. "A discussão sobre a mudança do clima está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável. O que decidirmos nesta conferência certamente contribuirá para as negociações do clima daqui para frente. Por isso, não podemos subestimar a Rio+20", finaliza.
"Os sonhos da Rio-92 continuam vivos, porém hoje se têm mais informações do que se tinha naquela época. Portanto, temos mais condições de agir", garante o embaixador.
O embaixador Sha Zukang relembrou que a Rio-92 foi o ponto de partida para as negociações sobre mudança climática, tema que continua na agenda da Rio+20. "A discussão sobre a mudança do clima está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável. O que decidirmos nesta conferência certamente contribuirá para as negociações do clima daqui para frente. Por isso, não podemos subestimar a Rio+20", finaliza.
FONTE: Rio20.gov.br