Em entrevista ao programa de Mariana Godoy, Jair Bolsonaro teceu comentários acerca do assassinato de Vladimir Herzog nas instalações do DOI-CODI, em 1975, após ser seviciado. Há dias, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil por negligência na investigação. “Alguns inocentes acabaram tendo um fim que não mereciam, no meu entender. O caso Vladimir Herzog, muitos falam que ele praticou o suicídio”, declarou. “Lamento a morte dele, em que circunstância, se foi suicídio ou morreu torturado. Suicídio acontece, pessoal pratica suicídio”, afirmou.
Herzog era “um colaborador”, segundo o candidato, e o pessoal se “vitimiza”. A Anistia já resolveu tudo: “Essa é uma história que passou”. Bolsonaro ainda defendeu a tortura. “É preciso parar de dar tratamento humano para quem não é ser humano”, segundo ele.
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