Ex-assessor do presidente Michel Temer, o peemedebista foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pelo crime de corrupção passiva, assim como o presidente. Os dois foram acusados de receber propina em troca de favorecimento ao grupo J&F, dos empresários Joesley e Wesley Batista.
Em abril deste ano, Rocha Loures foi filmado saindo de um restaurante em São Paulo, após ter recebido do executivo Ricardo Saud uma mala contendo R$ 500 mil. Rocha Loures foi preso em razão do episódio.
A suspeita da PGR na denúncia é de que Temer seria o destinatário final do dinheiro. O presidente nega.
Como Rocha Loures não tem foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto o ministro Edson Fachin decidiu remeter a denúncia contra ele à primeira instância judicial. A acusação contra Temer foi suspensa por decisão da Câmara e só voltará a tramitar após o fim do mandato do presidente, em 31 de dezembro de 2018.
No pedido, o advogado Cézar Bittencourt pede que a análise do caso fique suspensa até que o Supremo decida sobre um recurso da defesa, que questiona o envio da denúncia contra Rocha à primeira instância, em Brasília.
A defesa do peemedebista afirma que Rocha Loures e Temer são investigados a partir da mesma prova e que, por isso, deveriam ser julgados conjuntamente após o término do mandato de Temer.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
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