A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, afirmou, na tarde desta quinta-feira (13), no encontro da presidenta Dilma Rousseff com cerca de 50 movimentos sociais, no Palácio do Planalto, que a história do movimento estudantil brasileiro é o que o legitima a apoiar a democracia do País e o mandato da presidenta Dilma.
“A história da UNE é uma história marcada por lutas, sobretudo lutas pelo Brasil, em defesa da democracia e dos estudantes. Nós somos da UNE que resistiu à ditadura militar, várias lideranças do movimento estudantil pagaram por essa luta com suas vidas. Nós da UNE sabemos dar valor à democracia. Porque pagamos com as nossas vidas por elas. Sabemos, portanto, dar valor a nossa recente, mas valiosa democracia”, enfatizou.
Em sua fala, Carina destacou também a percepção que o movimento estudantil brasileiro possui acerca dos questionamentos da legalidade do mandado da presidenta Dilma. Segundo ela, “os políticos que querem derrubar a presidenta o querem fazer não para melhorar a vida das pessoas, mas somente para tomar o seu lugar”, posicionou-se.
E acrescentou os avanços que os jovens brasileiros conquistaram nos últimos anos – como a democratização do acesso ao ensino universitário e técnico do País, a aprovação do Plano Nacional de Educação e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor. Para Carina, essas conquistas fizeram com que “os jovens de hoje vivessem uma vida muito melhor do que a que seus pais tiveram”.
Já o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiras (CTB), Adilson Araújo, ressaltou que o Brasil que os movimentos sociais querem é o Brasil que quer avançar e não o Brasil do retrocesso. E nesse sentido, saiu em defesa de programas sociais que beneficiam“diretamente os trabalhadores do País”.
“O Brasil que nós queremos discutir é o Brasil do Pré-Sal, da Pátria Educadora. Há uma onda extremamente conservadora no País. Essa onda depõe contra os interesses do nosso povo. Essa onda quer colocar em cheque programas sociais que dão base de sustentação a milhões de famílias: o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o aumento real do salário mínimo. É essa onda que precisamos combater”, acrescentou.
FONTE: Blog do Planalto
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