O 21º Encontro do Foro de São Paulo aprovou, neste sábado, em sessão plenária, a sua Declaração Final, destacando que é inquestionável o avanço das forças de esquerda na América Latina e Caribe. O Encontro se desenvolveu desde a última quarta-feira (29) na capital mexicana.
A Declaração assinala a passagem do 25º aniversário da fundação do Foro, fruto da iniciativa do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e do líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro.
O texto sublinha entre seus 54 pontos que o Foro “contribuiu em importante medida com a conquista destes avanços”.
De acordo com o documento, o imperialismo e as oligarquias nacionais aprofundam sua contraofensiva para restaurar ao poder as forças conservadoras da direita e destaca que adquire particular atualidade que “a esquerda latino-americana e caribenha se mantenha unida em torno deste projeto”.
A Declaração Final ressaltou a necessidade da unidade e do anti-imperialismo, assim como reconhece a luta dos povos indígenas, a participação das mulheres nos diferentes setores da sociedade e o cuidado com o meio ambiente.
Além disso, o documento apoia a independência plena de Porto Rico e condena todas as formas de colonialismo. Ao mesmo tempo, respalda os governos da América Latina que impulsionam processos revolucionários.
Outro dos pontos do texto explicita “o apoio e a confiança na liderança histórica da Revolução Cubana e no Partido Comunista de Cuba, que conduzem o processo de atualização do modelo econômico e social para a consolidação de um socialismo próspero e sustentável”.
Igualmente, manifesta alegria pela liberdade dos cinco antiterroristas cubanos, conhecidos internacionalmente como os Cinco, que estiveram presos injustamente em cárceres estadunidenses e pela retirada de Cuba da lista de países que promovem o terrorismo.
A Declaração Final do 21º Encontro do Foro de São Paulo reconheceu “a decisão soberana de Cuba de restabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos”, ao mesmo tempo que a necessidade de eliminar o bloqueio econômico contra a ilha e devolver-lhe o território ocupado pela ilegal base naval de Guantânamo, no extremo oriental cubano.
Os partidos presentes, que assinam a Declaração Final, agradeceram à Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador a oferta que fez de sediar o 22º Encontro em 2016, o que já ficou aprovado.
Do Portal Vermelho, com Prensa Latina
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