Os sindicalistas também apresentaram à presidenta uma proposta de atualização da Declaração Sócio-Laboral do Mercosul
A presidenta Dilma Rousseff se reuniu, na noite de quinta-feira (17), com representantes de centrais sindicais de países da América do Sul. Durante o encontro, ela recebeu manifestações de apoio ao governo. Os representantes das centrais, que estão no Brasil para participar da 48ª Cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul), também se mostraram preocupados com a tentativa de impedir a continuidade da democracia brasileira.
O coordenador das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), Antonio Jara, prestou solidariedade à presidenta Dilma. Ele relembrou e comparou casos acontecidos recentemente no Paraguai, Equador e Argentina à situação brasileira.
“Mostramos a nossa solidariedade, de todos os movimentos sindicais, pelos ataques que tanto ela como seu governo vêm sofrendo faz tempo. E nós somos conscientes de que estes ataques que sofrem o governo do Brasil e a presidenta Dilma não são o único caso que temos nos nossos países [do Cone Sul]”, disse.
Uma das representantes do movimento sindical argentino, Andres Larisgottia defendeu que a classe trabalhadora não fique indiferente à conjuntura atual.
Além disso, o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Antonio Lisboa disse ter reafirmado à Dilma que, com a ausência de democracia, os mais prejudicados são os trabalhadores do País.
De acordo com o Palácio do Planalto, os sindicalistas também discutiram, durante visita à presidenta, os avanços nos direitos sociais e trabalhistas. Além disso, eles apresentaram uma proposta de atualização da Declaração Sócio-Laboral do Mercosul.
A expectativa é que o documento seja assinada pelos representantes do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Venezuela, que participam da 48º Cúpula de Chefes de Estado do bloco, nesta sexta-feira (17), em Brasília.
“A presidenta reafirmou seu compromisso com a democracia na região e com o Mercosul, a partir da Declaração Sócio-Laboral, por mais direitos sociais e trabalhistas [nos países]. Este tema fará parte da discussão da cúpula presidencial e irá reafirmar o caráter estratégico do documento”, explicou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, em coletiva de imprensa após o encontro.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil e do portal G1
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