quarta-feira, 25 de abril de 2018

MINEIRO FAZ PRONUNCIAMENTO SOBRE PEDIDO DE JULGAMENTO DO GOVERNADOR DO RN

O Deputado Estadual Fernando Mineiro (PT) disse, em pronunciamento na manhã desta terça-feira (24), que a Assembleia Legislativa precisa se posicionar, no sentido de avaliar o processo em relação ao pedido de julgamento do governador Robinson Faria (PSD) para o Tribunal Especial. Em ofício assinado pelo vice-procurador-geral, Luciano Mariz, é solicitada a análise sobre suposta prática de crime de responsabilidade pelo chefe do Executivo Estadual. O parlamentar teve acesso a cópia do processo encaminhado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Assembleia Legislativa, que trata das contas do Governo do Estado relativas ao ano de 2016.
“Defendo que a Assembleia Legislativa se posicione. E avalie o processo. O que não pode acontecer é a Assembleia não se posicionar sobre isso. Essa Casa não pode ficar omissa para um caso dessa natureza. É a primeira vez que a Assembleia recebe esse tipo de pedido da Procuradoria Geral da República. É um assunto muito grave, com o poder de deixar o estado paralisado”, declarou.
Mineiro explicou que o encaminhamento da PGR é resultado da solicitação do Ministério Público Estadual (MPE), feita com base no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que reprovou as contas de 2016 do Executivo. “Caberá à Assembleia Legislativa, agora, decidir se autoriza ou não o julgamento de Robinson Faria”, disse e ainda frisou que os prazos legais precisam ser respeitados.
O deputado explicou o rito em seu pronunciamento. De acordo com Mineiro, o governador só poderá ser julgado por crime de responsabilidade após autorização prévia da Assembleia Legislativa. Dada a autorização, mediante os votos de dois terços dos parlamentares, será instalado um Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo e cinco desembargadores do Tribunal de Justiça. O afastamento do cargo se daria a partir da instalação do processo pelo Tribunal Especial.
Os integrantes do Legislativo serão eleitos pela AL. Já os do TJ, serão sorteados. O Tribunal Especial será presidido pelo presidente do Tribunal de Justiça do RN, a quem caberá o voto de minerva em caso de empate na votação.
Os deputados Nélter Queiroz (MDB), Kelps Lima (PR), Raimundo Fernandes (PSDB),Hermano (MDB), Ricardo Motta (PSB) e Gustavo Fernandes (PSDB) também se manifestaram. Todos concordaram com a gravidade do tema.
FONTE: Blog do Daltro Emerenciano

Lula lidera pesquisas para presidência no estado de São Paulo

A preferência pelo nome do ex-presidente Lula para a presidência da República nas eleições de 2018 se mantém em alta, mesmo após ele cumprir a determinação da justiça e se tornar preso político. A preferência porLula em todo o Brasil, mostrada nas pesquisas Vox Populi e Datafolha, se repete no estado de São Paulo, onde Lula lidera com 22% das intenções de voto, segundo pesquisa do Ibope divulgada na terça (24).
O estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do País, com 33 milhões de eleitores, segundo os dados mais recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso equivale a 22,6% do total de eleitores registrados no Brasil.
Foram consultados 1008 eleitores na capital e no interior do estado, e a margem de erro é de 3% para mais ou para menos. As entrevistas foram realizadas entre os dias 20 e 23 de abril.
Nos cenários em que é apontado como candidato, o ex-presidente Lula lidera com folga. Entre os eleitores de São Paulo, ele alcança a preferência de 22%, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (14%), pelo ex-governador tucano Geraldo Alckmin (12%), Marina Silva (9%), Joaquim Barbosa (8%) e Ciro Gomes (3%).
Álvaro Dias (Podemos), aparece com 2%. Guilherme Boulos (PSOL), Manuela D´Ávila (PCdoB), Flávio Rocha (PRB), João Amoêdo (Novo), Michel Temer (MDB) e Rodrigo Maia (DEM) alcançaram, cada um, 1% das intenções de voto.O número de votos brancos e nulos somados chega a 19%. Cinco por cento preferiram não opinar.
A pesquisa do Ibope ainda tentou melhorar a situação dos candidatos da direita propondo cenários sem o ex-presidente Lula, mas não surtiu o efeito esperado: a disputa fica com Alckmin (15%) e Bolsonaro (15%) liderando, seguidos de Marina Silva (12%), Joaquim Barbosa (10%) e Ciro Gomes (6%). Sem o ex-presidente, a tendência de votos brancos e nulos aumenta, chegando a 25% neste cenário.
Da redação da Agência PT de notícias

Santo Antônio/RN: SINTRAF realiza Reunião de base Refletindo sobre o atual momento político

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (SINTRAF) de Santo Antônio, município distante 76,6 km de Natal/RN, realizou uma reunião informativa junto aos Associados e Associadas do Distrito de Redenção no último dia 19 de abril.

Durante a reunião, informações de caráter organizacional dos Agricultores Familiares daquela comunidade, foram repassadas como, por exemplo, a importância da Sindicalização; o papel de uma entidade forte na representação de uma categoria profissional, como é a Agricultura Familiar; informações sobre as politicas publicas que ainda resistem ao atual desgoverno, entre outros assuntos.

Também, durante a reunião, o atual momento politico que passa o nosso país, foi tema abordado, onde os próprios Agricultores Familiares consideram injusta a prisão do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Prenderam o único Presidente que olhou para os pobres", disse a Agricultora Familiar Aposentada, Dona Arlete Paulo da Silva, de 77 anos de idade.

Já o Presidente do SINTRAF de Santo Antônio, Francicarlos Santos, falou do processo histórico em que a classe trabalhadora passou no que se refere às desigualdades sociais e as grandes lutas travadas pelo Movimento Sindical. "Lutamos muito para conseguir tudo o que conseguimos e não podemos jamais abaixar a cabeça, pois só com a união da classe trabalhadora, venceremos os retrocessos impostos pelo atual desgoverno", afirmou Francicarlos.

A reunião que reuniu dezenas de Agricultores, também contou com a presença dos Diretores da FETRAF/RN, Alex Pontes e Dário Fortunato.

O Sindicato deverá realizar outras reuniões nas principais comunidades do município de Santo Antônio, com o objetivo de denunciar a injustiça cometida contra o Ex-Presidente Lula e contra a democracia brasileira.

FONTE: FETRAF/RN

sexta-feira, 20 de abril de 2018

RN tem chuvas 22,3% acima da média em 2018, aponta Emparn

Boa notícia para o estado: tem chovido acima do esperado no Rio Grande do Norte. A Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) elaborou um relatório com as informações pluviométricas no estado, desde 1º de janeiro de 2018 até essa quinta-feira (18).
O levantamento revelou que o acumulado ficou 22,3% acima da média, apesar do verânico (período sem chuva) prolongado de março. A média utilizada para o estudo, segundo o chefe da unidade, Gilmar Bristot, refere-se aos dados coletados, no período de 2003 a 2016, dos postos pluviométricos com mais de 30 anos acompanhados pela Emparn.
A pesquisa foi realizada mês a mês e por mesorregião do Estado, em fevereiro, na sede da Emparn, no bairro do Jiqui, em Parnamirim. O estudo confirma as previsões dos meteorologistas do Nordeste e de várias instituições e órgãos nacionais: as chuvas estão acima da média em várias regiões do Rio Grande do Norte e do Nordeste, principalmente no semiárido, que atravessava seis anos consecutivos de estiagem.
Estatística
No mês de janeiro de 2018, nas quatro regiões do Estado, as precipitações acumuladas chegaram a uma média observada de 50,6mm, quando comparada a uma média histórica de 36,9mm, indicando um desvio positivo de 37,1%.
No mês de fevereiro, as chuvas acumuladas atingiram uma média de 163,4mm, para uma média histórica de 70,5mm, apontando um saldo acima da média de 131,9%.
No mês de março, quando ocorreu o veranico de mais de 20 dias, as chuvas observadas chegaram a 105,6mm, para uma média de 147,6mm, portanto um resultado negativo (-28,4%).
Até o dia de ontem (18), o mês de abril vem apresentando um comportamento altamente favorável principalmente no sertão nordestino. No Rio Grande do Norte não tem sido diferente. O acumulado no Estado chega a 486,8 milímetros, para um histórico do clima de 398,0mm, o que representa 22,3% acima da média.
Fonte: Portal No Ar

Nobel da Paz e Boff são impedidos de visitar Lula em Curitiba

O ativista argentino e Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquível, deslocou-se para Curitiba a fim de inspecionar as instalações do prédio da Superintendência da Polícia Federal e ver o antigo amigo Lula, que ali é mantido como preso político. No entanto, a Justiça do Paraná não autorizou sua entrada.
Um dos expoentes da Teologia da Libertação no Brasil, reconhecido internacionalmente por sua defesa incansável dos direitos humanos e dos povos oprimidos, o escritor e teólogo Leonardo Boff esperou sob sol forte, sentado em uma cadeira do lado de fora do prédio, aguardava autorização para dar um abraço em seu amigo de anos. Tampouco conseguiu autorização para entrar.
“Uma juíza com uma cabeça muito pequena não permitiu que um Prêmio Nobel da Paz e eu, seu amigo, pudéssemos entrar para dar-te um abraço. Negaram a nossa humanidade e a tua. Por isso, estou indignado, mas tenho esperança, que é a última palavra. Tenho a esperança que você irá para o lugar que te pertence!”, afirmou o teólogo na tarde desta quinta-feira (19).
Comissão de senadores que inspecionaram as instalações no prédio da Polícia Federal nesta semana constatou que as acomodações são adequadas, mas que preocupa o isolamento em que Lula é mantido. Isso vai contra a Lei de Execução Penal, a Constituição e as Regras de Mandela invocadas por Esquivel. Em sua decisão, a juíza Carolina Lebbos, que constantemente tem negado visitas a Lula, alegou que não há urgência para autorizar a visita para a inspeção, como foi solicitado por Boff e Esquível anteriormente.
Ex-preso político da  ditadura militar argentina, fundador em 1962 do Serpaj (Servicio Paz y Justicia), que tem status consultivo na UNESCO, integra o sistema de ONGS da  ONU na categoría Grau 2 desde 1986, Esquivel recebeu em 1987 o prêmio “Mensageiros da Paz” e a distinção “  Educação para a Paz”.
Assim que confirmou seu período de estadia na capital paranaense, suas advogadas protocolaram dois documentos junto ao judiciário do Brasil no Paraná, com relação a visita ao ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva na prisão. No primeiro documento, Esquivel formalizou pedido para visitar Lula no cárcere, no dia estipulado para visitas da família e amigos. O representante do Ministério Público Federal deu parecer no sentido de que a visita deveria ser deferida após consulta a Lula.
Por meio de seu advogado, Lula rapidamente respondeu que não só autorizava, como desejava ver o amigo argentino nesta quinta-feira. Esquivel protocolou também uma comunicação de inspeção, com anotação de urgência. Baseada nas Regras Mínimas para Tratamento de Presos da ONU, que regula questões humanitárias como o isolamento solitário e a redução de alimentação.
Leonardo Boff aguarda em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira em Curitiba-PR, para ver o Lula
Durante todo o dia, dois dos maiores defensores dos direitos humanos, da dignidade e do povo brasileiro aguardaram em Curitiba por uma decisão da Justiça para visitar o presidente que mais fez pelos que mais necessitam no Brasil. Não conseguiram autorização.
“Esperamos muitos dias, até o dia de hoje. Estivemos com o superintendente, mas a informação é que está negada. Não permitem nem a mim nem a Leonardo Boff visitar Lula. Isso é grave, porque estão cortando o direito de Lula receber visitas. Nos preocupa também porque Brasil está vivendo um estado de exceção. Lamento muito que não respeitem o direito das pessoas, que não possamos conversar”, afirmou Esquivel. “Para mim Lula é um preso político.”
No final da tarde, o argentino se pronunciou no acampamento da vigília democrática Lula livre, denunciando a situação. “Estou aqui para trazer solidariedade e apoio. Vim ter uma entrevista com Lula, mas, lamentavelmente, foi negada pela juíza. Nos informaram agora que não há possibilidade de vê-lo. Seguiremos acompanhando a luta”, anunciou.
Em sua avaliação, hoje o Brasil vive um estado de exceção, marcado pelo golpe contra a presidenta legitimamente eleita Dilma Rousseff e pela perseguição ao ex-presidente Lula.”Temos que pensar o tipo de democracia que temos, não só no Brasil, mas naAmérica Latina. Vamos seguir com a campanha internacional até que Lula recobre a liberdade! Lula Livre!””
Por conta de todos os esforços e de uma vida dedicada à luta por um Brasil mais igual, Esquivel é um dos principais nomes na campanha pela indicação do ex-presidente ao Prêmio Nobel da Paz. “Lula fez um grande esforço de tirar da pobreza extrema mais de 30 milhões de pessoas, e por isso, proponho que seja candidato ao Nobel da Paz.”
Em seguida, leu uma carta que será entregue ao ex-presidente:
“Forte abraço companheiro Lula. Tratamos de poder te visitar com Leonardo Boff, mas a juíza negou a autorização. Apesar dessa atitude discriminatória e violadora de seus direitos, o mundo te conhece e se mobiliza por sua liberdade. Forte abraço e esperança, conte nossa solidariedade e apoio”.
Da Redação da Agência PT de Notícias, de Curitiba
Fonte: PT

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Trabalhadores rurais de Canguaretama pedem liberdade de Lula

“A prisão de Lula foi política, porque querem tirar ele de circulação. Eles sabem disso”. A declaração do agricultor aposentado Manoel Vicente, morador da cidade de Canguaretama, sintetiza o sentimento da maioria da população brasileira em relação à perseguição que culminou com a prisão arbitrária do ex-presidente Lula. Ele fez o desabafo, em tom de indignação, na tarde da última quarta-feira (18), durante debate com trabalhadores/as rurais do município, que contou com a presença do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
A opinião de “Seu” Manoel foi compartilhada pelo também agricultor do distrito de Piquiri, Severino Ribeiro da Cruz, para quem “não podemos ficar indiferentes ao que está acontecendo”. “A prisão de Lula não é o fim, porque quem tem bom senso está inconformado com essa situação. Quem conhece a história, sabe o que Lula fez pelo Brasil”, disse.

O professor da rede estadual Kleiton Felinto contou que foi o primeiro da sua família a entrar na universidade. “Devo isso a Lula, porque foi o governo dele que criou as condições de acesso e de permanência dos jovens pobres nas universidades, o que não acontecia antes dele. Foi meu esforço, mas também devo isso ao governo Lula”.
Mineiro afirmou que os relatos reforçavam a constatação de que a perseguição a Lula, na verdade, se deve ao fato de os governos petistas terem priorizado os pobres. O pano de fundo dessa injustiça se deve ao histórico preconceito social das elites do Brasil.
“A vida das pessoas melhorou nos governos Lula e Dilma. O povo sabe da injustiça que estão fazendo com ele. O que o Lula está enfrentando é o mesmo que o povo passa quando precisa recorrer à Justiça. Lula fez muito pelo nosso povo. Chegou a hora de fazermos alguma coisa por ele”, conclamou.
Para Mineiro, depois do impeachment fraudulento contra a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT), os golpistas não contavam que o ex-presidente “permaneceria de pé, mesmo sendo atacado diariamente”.
“Por isso, começaram a perseguir ele. Aí, sem nenhuma prova, eles prenderam o Lula. Não por ele ser culpado, mas para tirar ele das eleições, não deixar ele ser candidato a presidente, porque sabem que ele seria eleito”, ressaltou.
Mineiro enfatizou a importância de elegermos neste ano parlamentares “alinhados/as com o projeto do presidente Lula”, acrescentando que apresentou seu nome como pré-candidato a deputado federal em 2018.
A coordenadora de Mulheres do Sintraf, Maria Avanael, falou da “responsabilidade” que os/as trabalhadores/as rurais têm neste ano.

“Os/as trabalhadores/as rurais reconhecem as políticas dos governos Lula e Dilma. Agora, estamos vendo as coisas voltarem a ser como eram no passado. A gente viva num país com mais direitos, mas agora estamos vivendo esse retrocesso. É triste ver toda nossa luta ser esquecida”, lamentou.
Mineiro encerrou o debate convocando as pessoas a se engajarem na luta pela liberdade do ex-presidente Lula. Ele destacou que “cada um/a pode fazer a disputa de opinião na sociedade, conversando com as pessoas sobre o que está acontecendo, sobre essa injustiça e sobre o verdadeiro objetivo da perseguição ao Lula”.
Fonte: mineiropt.com.br

“É a esperança do povo que está presa”, afirma Mineiro em Montanhas

Diante do auditório lotado do Sindicato dos/as Trabalhadores/as da Agricultura Familiar (Sintraf) de Montanhas, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), ao analisar o atual momento político do país, na noite da última quarta-feira (18), afirmou que “é a esperança do povo brasileiro que está presa, não o Lula”.
“O que está acontecendo com o Lula é um plano que começou com a armação do impeachment da Dilma. As pessoas estão vendo que a situação piorou com a saída dela. O povo foi enganado. Agora, a esperança do povo é o Lula”, analisou.
Mineiro ressaltou que “a vida do povo melhorou nos governos Lula”, destacando a redução da miséria, o crescimento do emprego e o acesso a bens de consumo como exemplos dessa mudança.
A perseguição a Lula, na opinião dele, é resultado da insatisfação da “elite política que sempre dominou o país” com essas conquistas da classe trabalhadora.
A opinião do público presente ao debate, formado de agricultores/as familiares, funcionários/as públicos e estudantes, convergiu com a de Mineiro em relação às causas da perseguição contra Lula. Para a população, ele paga o preço de ter “governado para os pobres”.
O funcionário público Paulo Diogo disse que a prisão de Lula “é o capítulo final do golpe”, que começou com a criminalização do PT depois das eleições de 2014, seguiu com a derrubada da presidenta Dilma e avançou com a retirada de direitos dos/as trabalhadores/as.
“O objetivos dessa prisão é impedir Lula de participar das eleições de 2018. Eles querem que o filho do agricultor seja sempre agricultor, que a filha da empregada doméstica seja sempre empregada e que o filho do pobre continue sendo pobre. Eles não querem que os filhos dos pobres sejam engenheiros, advogados, médicos”, exclamou.
Para o agricultor Maurício Soares, o momento é de tristeza, mas isso não elimina nossa “obrigação de lutar”. “Nós somos trabalhadores, filhos de trabalhadores. O pobre não tinha oportunidade antes de Lula. Agora é que temos de lutar. Para Lula ser solto, precisamos unir forças”, advertiu.

Já o professor Antônio Duarte, dirigente do Sinte-RN, “o povo tem a obrigação de se levantar em defesa de Lula pelo que ele fez em favor dos/as trabalhadores/as do Brasil.
Na opinião de “Seu” Quinzinho, o que está em jogo com a prisão de Lula “é a luta de classes no Brasil”. Ele disse que os que se iludem acreditando que a elite vai defender a melhoria de vida dos pobres “está se enganando”, porque “os ricos vão ser sempre a favor dos seus privilégios, não de dar mais direitos aos pobres”.
Mineiro elogiou o nível de conscientização dos/as trabalhadores/as de Montanhas. Ele disse que essa mobilização precisa se espalhar pelo resto do estado, para que as pessoas se engajem nessa luta pela democracia e pela liberdade de Lula.
Fotos: Jaison Cordeiro
Fonte: mineiropt.com.br

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Pobreza extrema cresceu quase 130% em Natal em 2017

Semana passada, o jornal Valor Econômico publicou uma reportagem onde revelou que em 2017 o número de pessoas em situação de pobreza extrema no Brasil havia crescido 11,2%, em relação ao ano anterior. Em 2016, os dados do IBGE apontavam para um contingente de 13,34 milhões de miseráveis no país, saltando para 14,83 milhões em 2017, um aumento de 1,8 milhão de pessoas.
A maior parte desse contingente de pobres no país residia na região Nordeste (8,16 milhões de pessoas). A região teve, entre 2016 e 2017, um crescimento de 800 mil pessoas em situação de pobreza extrema, aumento de 10,8%.
Ao ver os dados do jornal imediatamente me veio à mente um levantamento semelhante para o Rio Grande do Norte, fazendo uma abertura dos dados para a capital do estado e o interior potiguar.
Os números que encontramos na nossa tabulação se mostraram estarrecedores. O primeiro aspecto a se destacar é que a taxa de pobreza extrema no Rio Grande do Norte é significativamente maior que a média brasileira. Enquanto no Brasil, em 2017, essa taxa foi de 7,2%, no RN ela chegou a 11,3%, sendo 8,8% na capital e 12,2% no interior.


O segundo aspecto que chama a atenção é para o contingente. Eram quase 400 mil pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo 78 mil em Natal e 320 mil no interior. Entre 2016 e 2017 a população em situação de extrema pobreza no Rio Grande do Norte cresceu 18,2%, bem acima do crescimento do Brasil e do Nordeste. A população miserável do estado teve um aumento de 61 mil pessoas no período de apenas um ano.


Mas o mais surpreendente é que mais de 70% do aumento da pobreza ocorrido no Rio Grande do Norte se concentrou na sua capital. Natal teve o número de pessoas em situação de pobreza saltando de 34 mil, em 2016, para 78 mil, em 2017. Foi um crescimento de 127,2%. A título de comparação, o aumento no interior do Estado foi de apenas 5,9%.
Portanto, no Rio Grande do Norte, ocorreu um aumento da pobreza metropolitana. Foi entre a população que reside no principal centro urbano do Estado que a pobreza mais cresceu.
Como eu interpreto essa discrepância entre o crescimento da pobreza na capital e no interior? No meu entendimento, a economia do interior do Estado é mais dependente de remunerações e transferências públicas. Se pegarmos qualquer pequeno município do Rio Grande do Norte podemos perceber que quem responde pela movimentação monetária da economia local são os salários dos servidores públicos, as aposentadorias rurais, os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa família. O emprego e a renda privada nesses municípios têm um peso menor do que na economia da capital.
Nesse sentido, essas remunerações oriundas do setor público funcionaram como um colchão amortecedor que impediu que mais pessoas regredisse para o estado de pobreza.
Natal, por outro lado, possui uma economia mais dinâmica, onde o setor privado tem um peso maior no emprego e nos salários. A crise econômica afetou fortemente a oferta de trabalho em setores como a construção civil, o comércio e os serviços localizados na capital potiguar. A lenta recuperação da economia brasileira ao longo de 2017 foi insuficiente para gerar postos de trabalho de qualidade na principal economia urbana do estado. Como consequência, um contingente considerável de pessoas foi jogado para o desemprego ou para trabalhos formais de baixa qualidade e parca remuneração, forçando essas pessoas para baixo da linha de pobreza.
Nos últimos anos é até perceptível nas ruas da cidade de Natal o aumento do número de pedintes, artistas ou vendedores ambulantes nos semáforos, bares e praias. Essas pessoas dão rosto ao fenômeno do crescimento da pobreza extrema na “Cidade do Sol”.

*Aldemir Freire é economista e escreve às segundas-feiras para o portal da Agência Saiba Mais
Fonte: Saiba Mais

Nobel visita Lula hoje e diz que nenhum outro tirou 30 milhões da pobreza


O arquiteto, escultor e ativista de direitos humanos argentino, Adolfo Pérez Esquivel, agraciado com o prêmio Nobel da Paz no ano de 1980, visita hoje na sede da polícia federal em Curitiba o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esquivel afirma que a candidatura oficial de Lula ao Nobel da Paz será oficialmente lançada em setembro. Para o argentino, o ex-presidente merece a premiação por ter retirado mais de 30 milhões de pessoas da miséria. A pré candidatura de Lula ao prêmio da academia sueca já conta com mais de 230 mil assinaturas pelo mundo e com o apoio de outro agraciado com o prêmio Nobel da Paz, o egípcio Mohamed El-Baradei.

“Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (17), no Museu da Maré, na Favela da Maré, no Rio de Janeiro, o ativista argentino, Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, falou sobre as chances do ex-presidente Lula ganhar o prêmio, da violência do Estado contra o povo pobre e as ameaças à democracia no continente latino americano.”


Leia mais aqui, no Site Viomundo.
Fonte: Central Político

Integrantes do acampamento Lula Livre são agredidos em Curitiba

Participantes do acampamento Lula Livre em Curitiba foram brutalmente agredidos na noite desta terça-feira. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra foram atacados em um trecho da Avenida Paraná, no caminho entre a Polícia Federal e entre o terreno onde estão montadas as barracas do acampamento.

Presidente estadual do PT no Paraná, Dr. Rosinha conta que as vítimas voltavam das atividades que estavam sendo realizadas a uma quadra da PF, quando foram surpreendidas por um grupo de pessoas, aproximadamente às 19h30. Os integrantes do MST foram agredidos com barras de ferro e pedaços de madeira. Foram atendidos por uma ambulância contratada pelo evento, que estava no local.
Não foi possível identificar a quantidade de agressores, que se identificaram como torcedores do Coritiba Foot Ball Club, da Império Alviverde. O time disputa uma partida contra o Atlético Goianiense nesta terça-feira à noite. 

O comando da Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública já foram acionados. Apenas às 22h duas equipes da Rotam, unidade especial da polícia militar, chegaram ao local para garantia da segurança. O presidente estadual do PT conta que no acordo realizado nesta segunda-feira entre os organizadores do acampamento e órgãos estaduais e municipais, além da transferência do local do acampamento, estava previsto a segurança dos acampados. Uma viatura deveria estar à disposição dos participantes da mobilização, mas nenhum efetivo policial ficou na área durante toda a terça-feira."Nós cumprimos o acordo com o governo do estado, mas o governo não está cumprindo o acordo conosco, que é de garantir a segurança no local", destaca. 

Por causa do acordo, a estrutura de barracas para pernoite e de cozinhas comunitárias saiu da quadra próxima à polícia federal, e foi deslocada para um terreno na esquina da rua Joaquim Nabuco com a rua São João. As atividades culturais e atos políticos permaneceram sendo realizados a cem metros da PF, na rua Guilherme Matter com a rua José Antonio Leprevost. 

Em nota, a organização do acampamento Lula Livre destacou que "exige dos órgãos de segurança pública uma resposta ao não cumprimento do acordo estabelecido em reunião", e "pede que as medidas cabíveis sejam tomadas e que a segurança seja efetiva nos locais onde permanecem os acampados". 

O clima de insegurança permanece no lugar. Segundo o presidente do PT, pessoas que passam pelo acampamento ameaçam e xingam os manifestantes que estão no local. O receio dos acampados é que novas agressões aconteçam após o fim do jogo. "Se o time perder eles vão voltar com mais raiva", teme Dr. Rosinha.

Edição: Franciele Petry Schramm e Ednubia Ghisi
Fonte: Jornal GGN

terça-feira, 17 de abril de 2018

Pré-candidato a deputado estadual, João Cabral realizou debate com lideranças de 8 municípios do Potengi


No último sábado, 14 de abril, o pré-candidato a deputado estadual, João Cabral, participou de um importante debate sobre o atual momento político do Brasil e as eleições de 2018, com representantes de 8 municípios da região Potengi.

O debate foi organizado em parceria com o Deputado Estadual Fernando Mineiro. As cidades que participaram dessa atividade foram: Riachuelo, Lagoa de Velhos, São Paulo do Potengi, Barcelona, São Pedro, Elói de Souza, Bom Jesus e Ielmo Marinho.

Fonte: SPP NEWS

segunda-feira, 16 de abril de 2018

VILLAÇA: SÓ PRECONCEITO DE CLASSE FAZ ALGUÉM ACREDITAR QUE LULA ARRISCARIA LEGADO POR ISSO


O crítico de cinema Pablo Villaça manifestou solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fez uma observação depois que militantes do MTST e da Frente Povo Sem Medo estiveram no triplex do Guarujá, onde tiraram fotos e fizeram vídeos. O imóvel não tem a reforma luxuosa da qual Lula foi acusado de ser beneficiado pela OAS.
"É ridículo. Só o preconceito de classe faz alguém acreditar que Lula arriscaria todo seu legado por causa disso. Não, pior: só um idiota acharia que o suposto 'líder do maior esquema de corrupção da História!' teria recebido algo assim em troca", disse Villaça em sua conta no Twitter, ao comentar uma postagem do perfil satírico Haddad Tranquilão.
O post dizia a seguinte frase, com um vídeo do apartamento (assista abaixo): "É por esse triplex no Guarujá que supostamente vale milhões e que ainda teria recebido reformas de 1.2 milhões de reais que querem tirar SEM PROVAS o primeiro colocado das eleições".



Fonte: Brasil 247 

Policiais civis doam alimentos ao acampamento Lula Livre

Um grupo de sete policiais civis fez uma vaquinha para comprar alimentos que foram doados para apoiar o acampamento da vigília Lula livre. A entrega foi feita na quarta-feira (11) por três delas. “Também tem gente de esquerda na polícia”, disse a escrivã Carolina Leone.
Juntamente com as colegas Giuliana Javorski e Jamile Sousa, Carolina entregou pacotes de café, leite, pão, biscoitos e margarina. “Esse acampamento é muito importante na defesa do Estado de Direito. A prisão do Lulatem uma símbologia negativa muito forte”, afirmou Jamile.
Carolina diz que Lula foi o presidente que mais olhou para as pessoas que mais precisam. “Ele deu acesso a escola e emprego”, diz
Para Giuliana, nos governos Lula “tudo melhorou no País. “Sou Lula porque precisamos restaurar a democracia no Brasil”, afirma.
No interior de São Paulo, militantes de São José dos Campos iniciaram uma campanha de arrecadação para fortalecer os militantes que seguem em vigília nos arredores do prédio daPolícia Federal. Só na quarta-feira, meia tonelada de alimentos foram arrecadados.
Por Luis Lomba para a Agência PT de Notícias, de Curitiba

Assassinatos no campo batem novo recorde e atingem maior número desde 2003

Foto: Internet
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulga hoje os dados de assassinatos em conflitos no campo no Brasil em 2017 – o maior número desde o ano de 2003. A CPT também denuncia ataques hackers que sofreu no último ano, provavelmente dentro do processo de criminalização contra as organizações sociais que tem se intensificado, e que acabou impossibilitando a conclusão e o lançamento nessa data de seu relatório anual, o “Conflitos no Campo Brasil”. Confira, também, o material em inglês e em espanhol:
Mesmo com o atraso em sua publicação, a CPT torna públicos hoje os dados de assassinatos em conflitos no campo ocorridos no ano de 2017. Novamente esse tipo de violência bateu recorde, e atingiu o maior número desde 2003, com 70 assassinatos (confira aqui a tabela). Um aumento de 15% em relação ao número de 2016. Dentre essas mortes, destacamos 4 massacres ocorridos nos estados da Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Destacamos, ainda, a suspeita de ter ocorrido mais um massacre, de indígenas isolados, conhecidos como “índios flecheiros”, do Vale do Javari, no Amazonas, entre julho e agosto de 2017. Seriam, pelas denúncias, mais de 10 vítimas. Contudo, já que o Ministério Público Federal no Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), não chegaram a um consenso, e diante das poucas informações a que a CPT teve acesso, por se tratar de povos isolados, o caso não foi inserido na listagem por ora apresentada (Confira aqui a política e regras de uso dos dados da CPT).   
A CPT ressalta, todavia, que, além dos dados de assassinatos que constam nesta relação, há muitos outros que acontecem na imensidão deste país e que só a dor das famílias é que os registram. “A publicação da CPT é apenas uma amostra dos conflitos no Brasil”, dizia Dom Tomás Balduino, bispo emérito de Goiás (GO) e um dos fundadores da Pastoral.
Os assassinatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem-terra, de indígenas, quilombolas, posseiros, pescadores, assentados, entre outros, tiveram um crescimento brusco a partir de 2015. O estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D’Arco; seguido pelo estado de Rondônia, com 17, e pela Bahia, com 10 assassinatos.
Dos 70 assassinatos em 2017, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total. Em agosto de 2017, a CPT lançou uma página especial na internet (https://cptnacional.org.br/mnc/index.php) sobre os massacres no campo registrados de 1985 a 2017. Foram 46 massacres com 220 vítimas ao longo desses 32 anos. Na página é possível consultar o histórico e imagens dos casos. O estado do Parátambém lidera esse ranking, com 26 massacres ao longo desses anos, que vitimaram 125 pessoas.
Assassinatos e Julgamentos
A CPT registra os dados de conflitos no campo de modo sistemático desde 1985. Entre os anos de 1985 e 2017, a CPT registrou 1.438 casos de conflitos no campo em que ocorreram assassinatos, com 1.904 vítimas. Desse total de casos, apenas 113 foram julgados, o que corresponde a 8% dos casos, em que 31 mandantes dos assassinatos e 94 executores foram condenados. Isso mostra como a impunidade ainda é um dos pilares mantenedores da violência no campo.
Nesses 32 anos, a região Norte contabiliza 658 casos com 970 vítimas. O Pará é o estado que lidera na região e no resto do país, com 466 casos e 702 vítimas. Maranhão vem em segundo lugar com 168 vítimas em 157 casos. E o estado de Rondônia em terceiro, com 147 pessoas assassinadas em 102 casos (Confira aqui a tabela).
Ataques hackers atrapalham conclusão do relatório anual da CPT
A partir do segundo semestre de 2017, a Secretaria Nacional da CPT, situada em Goiânia (GO), sofreu seguidos ataques hackers, orquestrados e direcionados a setores estratégicos, que forçaram a limitação do funcionamento de seus servidores na tentativa de manter a segurança do sistema, o que acabou comprometendo o desempenho das tarefas diárias da Pastoral. O Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, responsável pela catalogação e compilação dos dados de conflitos no campo divulgados pela entidade, foi prejudicado, atrasando o fechamento do relatório anual da CPT, o “Conflitos no Campo Brasil”, e impossibilitando o seu lançamento na data costumeira, a semana do 17 de abril, Dia Internacional de Luta Camponesa, em memória aos trabalhadores rurais sem-terra assassinados na Curva do S, em Eldorado dos Carajás, Pará, em 1996.
Esses ataques podem, também, fazer parte do processo de criminalização empreendido contra organizações e movimentos sociais de luta. O caso foi denunciado às instâncias policiais competentes e segue sob investigação. De qualquer forma, a CPT julga de extrema importância denunciar, ainda que de forma incompleta, algumas das diversas formas de violência exercidas contra os povos do campo em 2017 e chamar a atenção para os dados alarmantes que agora analisamos. Em breve será divulgado, enfim, o relatório “Conflitos no Campo Brasil 2017”,completo. A CPT aproveita para reafirmar seu compromisso com as causas do povo pobre do campo, e que não conseguirão nos calar!
Informações:
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação – CPT Nacional): (62) 4008-6406 / 4008-6412 / 99268-6837 | www.cptnacional.org.br / @cptnacional
Fonte: CPT