Às vésperas do Natal, o presidente Michel Temer (PMDB) anunciou mais uma derrota para o trabalhador. Em projeto de lei enviado ao Congresso, o golpista quer expandir a jornada do trabalhador além das atuais 8 horas diárias, para até 12 horas por dia. Esse acréscimo seria feito sem pagamento de horas extras, e respeitando o limite de 44 horas semanais e 220 mensais (em meses com 5 semanas).
O projeto também prevê a prevalência do negociado sobre o legislado. Quer dizer, acordos entre empregados e trabalhadores se sobressaem à legislação trabalhista. Em um momento de crise e aumento do desemprego e quando há uma fragilização das condições trabalhistas, essa mudança pode significar o fim de diversos direitos trabalhistas. O projeto também fala sobre a limitação do horário do almoço para apenas meia hora e o fatiamento de férias.
Como lembrou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), as mudanças atendem a uma demanda da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma das grandes apoiadoras do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Para o senador Paulo Paim, esse projeto é a revogação da Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil.
Veja como foi a repercussão nas redes:
Da Redação da Agência PT de Notícias
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