terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Manifestantes fazem homenagem a ambulante assassinado no metrô de SP

Em resposta ao brutal assassinato do ambulante Luiz Carlos Ruas na noite deste domingo (25), espancado por dois homens ao tentar impedir que uma travesti fosse agredida, e à ausência da segurança policial no momento do espancamento, ativistas da causa LGBTT se reuniram na tarde desta terça-feira (27), em frente às catracas da Estação Pedro II do Metrô para uma manifestação em homenagem à Ruas.
A manifestação, chamada pelo Facebook, questionou a ausência de segurança para impedir que o ambulante, de 53 anos, fosse espancado até a morte. “Onde estavam os responsáveis pela estação e onde estavam os seguranças na hora do covarde ataque? Vamos todos nesta estação cobrar por justiça!”, dizem. Inúmeras mensagens de repúdio à brutalidade do ato também foram postadas no evento.
Durante o ato, os manifestantes estenderam uma bandeira em favor da causa LGBTT e acenderam velas em homenagem ao ambulante brutalmente espancado.
Na próxima sexta-feira (30), às 15h, acontece um novo “Ato em memória de Luiz Carlos Ruas: contra a intolerância e a conivência”. O evento é organizado pelo Coletivo Autônomo dos Trabalhadores Sociais (Catso) e a Pastoral do Povo de Rua.
Assassinato
Conhecido como “Índio”, Luiz Carlos trabalhava como ambulante há 20 anos no local. Na noite de domingo, ele foi espancado até a morte por dois homens após defender uma travesti que estava sendo agredida verbalmente pela dupla e que, não tivesse conseguido fugir correndo, tambèm seria agredida fisicamente — como mostram as cenas da câmera do metrô.
Os agentes de segurança da estação chegaram somente quando Luiz Carlos já estava desacordado e os agressores haviam fugido. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital do Servidor, mas não resistiu às brutais agressões.
A Polícia Militar já identificou os dois suspeitos. Eles seriam Alípio dos Santos e Ricardo do Nascimento, primos que praticavam artes marciais em uma academia. Os dois, que são considerados foragidos, foram identificados através das imagens por familiares.
O caso, que está sob investigação do 1º DP (Sé), indiciará os agressores por homicídio qualificado e agressão a outras duas vítimas.
FONTE: Revista Fórum

SE LIGA: Prazos de renovação do Fies e entrega de documentos terminam esta semana

O prazo para renovação de contrato do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina na próxima sexta-feira, dia 30. Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. Além disso, termina no dia 29, quinta-feira, o prazo para entregar no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal os Documentos de Regularidade de Matrícula (DRMs) emitidos a partir de 25 de novembro.
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, disse que os problemas apresentados na semana passada no aditamento junto aos bancos foi resolvido. “Quem procurou os agentes financeiros e não conseguiu fazer o aditamento na semana passada pode se dirigir novamente às instituições financeiras, porque os gargalos já foram todos solucionados. Mas é preciso comparecer logo e não deixar para a última hora”.
O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas faculdades. Em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas instituições no SisFies. No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estudante precisa ainda levar a documentação comprobatória ao agente financeiro para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.
O investimento nos financiamentos é de R$ 8,6 bilhões, já garantidos no orçamento, de acordo com o Ministério da Educação. A pasta afirma que, para 2017, o governo federal já enviou ao Congresso Nacional Projeto de Lei Orçamentária que contempla R$ 21 bilhões para o Fies, o que seria suficiente para manter os financiamentos e os contratos com os agentes financeiros do fundo.
Agência Brasil



segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ABC faz reformas no Frasqueirão antes do Estadual 2017

A casa do ABC, o estádio Frasqueirão, está ficando de cara nova. O estádio já passa por reformas e pintura em toda sua estrutura de arquibancadas, camarotes, alambrados e fachada.
No gramado, os funcionários fizeram um trabalho de aeração através da aplicação de adubo com uma camada de material inerte e granular para melhoramento da grama, realizaram o rebaixamento da grama com a máquina de corte horizontal e depois utilizaram a máquina de corte vertical para diminuir o volume das raízes do sistema radicular.
O gramado do Frasqueirão estará pronto para receber os treinos do elenco alvinegro no dia 2 de janeiro, quando o grupo retomará os trabalhos de pré-temporada.
A primeira partida do Clube do Povo no Frasqueirão, em 2017, será na estreia no Campeonato Potiguar, quando receberá o Globo, no dia 15 de janeiro, às 17h.
Complexo Esportivo
O elenco abecedista encerrou a primeira parte de treinamentos e atividades de pré-temporada na última terça-feira (20), e retomará os trabalhos somente no dia 2 de janeiro de 2017. Enquanto isso, a diretoria alvinegra vai concluindo os trabalhos de recuperação do gramado do Estádio Frasqueirão e realizando uma série de melhorias em todo o Complexo Sócio-Esportivo Vicente Farache.
Os funcionários já concluíram as reformas e pintura do CT Alberi Ferreira de Matos. O gramado do CT teve o trabalho de recuperação concluído na primeira semana do mês de dezembro e recebeu os trabalhos dos atletas alvinegros durante a primeira fase de treinamentos de pré-temporada. Um novo muro está sendo construído em torno da Concentração Jorge Tavares de Morais, que também passa por reformas.
FONTE: Portal No Ar

8 milhões de brasileiros não andam mais de avião!

Depois de 12 anos em que o céu parecia o limite para o consumo da nova classe média, cerca de oito milhões de brasileiros que tinham viajado de avião pela primeira vez, naquele período, tiveram que colocar os pés no chão. E boa parte deles foi obrigada a voltar a andar pelo país de ônibus. A estimativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) é um reflexo de nada menos do que 15 sucessivas quedas mensais no volume de passageiros transportados.
Neste grupo de pessoas que têm trocado os voos pelas rodovias está a cabeleireira Thaís dos Santos, de 24 anos. A moradora de Angra dos Reis, na Costa Verde, costumava viajar de avião para visitar a família em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No mês passado, porém, teve que encarar uma jornada de mais de 24 horas de ônibus, com a filha de 4 anos.

— Nas duas últimas vezes, fui de avião, Graças a promoções de passagens. Mas, por mais que seja cansativo, agora vou de ônibus. Não tem jeito. O orçamento está mais apertado, a situação está difícil. Meu marido, por exemplo, que é supervisor de obra civil, teve que ir trabalhar em Manaus — disse Thaís, que deixou a outra filha, de 7 anos, em Angra, porque não teve dinheiro para pagar mais uma passagem.
FONTE: Conversa Afiada

domingo, 25 de dezembro de 2016

Seca histórica dá "cara de sertão" à zona da mata e ao litoral no Nordeste

Quando Antônio Conselheiro bradava, no final do século 19, na Bahia, que "o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão", ele não podia imaginar que a severa estiagem no Nordeste no século 21 colocaria a seca e o mar lado a lado.
A seca que atinge a região há cinco anos é considerada a maior em pelo menos 106 anos de medições e trouxe uma nova característica: a falta de chuvas nas regiões de zona de mata e até no litoral nordestino.



Segundo um mapa da vegetação feito por satélite pelo Lapis (Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites), da Universidade Federal de Alagoas, a área atingida pela seca cresceu ao longo dos anos e encostou no mar. Em comparação a anos anteriores, é possível ver como o estrago aumentou ao longo de 2016.

União dos Palmares, na zona da mata alagoana, é marcada por chuvas intensas, mas o cenário mais lembra o sertão. Apesar de ficar a apenas 60 km do litoral, a cidade enfrenta uma estiagem neste ano que mudou a cara da vegetação. Mesmo o rio Mundaú --que em 2010 foi responsável por destruir moradias na maior inundação da história da cidade-- parou de correr e, praticamente seco, tem apenas bolsões de água acumulada.
"Nasci e vivo aqui há 72 anos. Nunca vi o rio numa situação dessa. Já vi ele ficar mais cheio, mais seco algumas vezes, mas agora tá muito pior. Não corre mais água e até pescar hoje é difícil. Meus animais não morreram porque Deus é pai, porque capim para eles comerem secou", conta Antônio Alves, 72, aposentado e criador de gado às margens do rio.
Para alimentar as vacas que possui, ele pega cana de uma plantação próxima. Mesmo assim, os animais de seu Antônio estão magros. "Quem diria que depois daquilo de 2010 iríamos ver isso agora. Na época eu perdi as 15 casinhas que tinha aqui próximo. A água levou todas. Agora, nem água para abastecer a cidade mais tem", diz.
A situação em União dos Palmares é a mesma de várias outras cidades próximas ao litoral. Segundo o coordenador do Lapis, o meteorologista e professor Humberto Barbosa, as características e a área da seca atual são maiores que todas já acompanhadas pela ciência até hoje.
Beto Macário/UOL
Antônio Alves, 72, nasceu e morou na beira do rio em União dos Palmares
"A seca também tem afetado a região litorânea do Nordeste, mas com menos intensidade do que o semiárido nordestino. Todavia, a imagem de satélite mostra que a seca está cobrindo quase todo o Nordeste", explica.
Segundo o mapa, com exceção da Bahia e do Maranhão, praticamente toda a zona da mata e o litoral dos Estados sofrem com danos à vegetação. "Dentre os efeitos desta seca que já se prolonga pelo sexto ano na região, estão as expressivas mudanças na cobertura dos solos, como erosão superficial, ausência de vegetação, baixa fertilidade e, consequentemente, a intensificação da desertificação", explica.

Seca histórica

Beto Macário/UOL
Crianças atravessam o rio Mundaú de bicicleta ou a pé, já que a pouca água permite
Dados da Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) apontam que desde 1910 --quando os números começaram a ser registrados-- nunca houve cinco anos com pouca chuva como a sequência entre 2012 e 2016. A maior seca havia sido registrada entre 1979 e 1983, mas a chuva no quinquênio que se encerra neste ano está apenas 10% menor.
Meteorologista da Funceme, Raul Fritz afirma que "nada escapou" à severa estiagem nesta década. "A seca sai do semiárido e está alcançando praticamente o mar. Isso nunca tinha ocorrido antes. A seca sempre atinge, de certa forma, a região próxima ao litoral, mas nunca no grau que dessa vez aconteceu", conta.
Segundo ele, as características dessa região sempre a fizeram passar mais imune às secas. "O litoral geralmente é menos atingido porque ele tem brisa, mais umidade que vem do mar. Mas, desta vez, todo o litoral cearense foi afetado", revela.
No Ceará, por exemplo, os reservatórios da zona da mata estão com cotas muito abaixo da média. Os dois grandes açudes de Pacoti e Pacajus, no litoral leste do Estado, por exemplo, estão com apenas 10% da capacidade. A região metropolitana de Fortaleza também foi afetada em seu abastecimento urbano por conta da seca do açude do Castanhão.

Beto Macário/UOL
Rio Mundaú, que em 2010 causou a maior enchente de Alagoas, tem só bolsões de água
Ainda sem previsão para 2017

Segundo Fritz, a perspectiva para 2017 ainda é uma incógnita. "Nós não temos ainda elementos científicos para assegurar que vai chover acima da média. Temos que esperar janeiro para fazer um primeiro prognóstico, quando temos um quadro atmosférico e oceanográfico mais claro", explica.
A possibilidade otimista aponta para chuvas no primeiro trimestre. "Estamos no período de pré-estação chuvosa, entre dezembro e janeiro. Normalmente, as chuvas vêm no volume maior em fevereiro e março. Eventualmente, em um ano ou outro temos um janeiro mais chuvoso, como foi 2016 aqui no Ceará, mas que não foi suficiente para encher os reservatórios que sofreram esses anos todos", completa Fritz.
O professor Humberto Barbosa, porém, diz que as mudanças climáticas estabelecidas apontam para dificuldades futuras para a região. "Projeções de impactos decorrentes da mudança do clima indicam que a seca se tornará mais frequente e intensa no semiárido brasileiro, agravando os problemas já existentes e ampliando a vulnerabilidade da população", define.
Maiores secas no Ceará desde 1910:
Anos - Média anual de chuvas
1951-1955 - 608 mm³
1979-1983 - 566 mm³
2012-2016* - 516 mm³

* Dados até o final de novembro de 2016
FONTE: UOL

Mensagem de Natal da CNBB

Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, divulga mensagem de Natal do episcopado 
Ele está no meio de nós!
Em Belém quanta delicadeza, singeleza, nobreza, humildade: a proximidade de Deus! “A Palavra eterna fez-se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Fez-se criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós” (Papa Bento XVI). 
A criança que dorme tranquilamente é a fala mais eloquente de Deus entre nós. É o sinal que o “Senhor visitou o seu povo e o libertou”. 
 “Nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho” (Is 9,5). Deus no meio de nós como nosso filho! Envolvo nas faixas de nossa fragilidade e humanidade concede-nos a dignidade de filhos e filhas. Nele somos filhos no Filho. 
O Natal é a celebração do encontro entre o céu e a terra, a nossa humanidade e a divindade: Deus como nós, um de nós; Emanuel, Deus conosco! O encontro dos nossos olhos e do nosso coração com a Criança reclinada na manjedoura desperta uma profunda gratidão e admiração: Deus no nosso meio! 
O nascimento, a proximidade de Deus nos envia para a partilha da presença admirável de nosso Deus com a família, a comunidade, os amigos, os doentes, os idosos, os pobres. 
Deus abençoe a cada um e a cada família. Os bispos do Brasil desejam um abençoado Natal!
FONTE: CNBB

MENSAGEM DE NATAL DA FETRAF/RN


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Liberação de saque do FGTS pode prejudicar trabalhador, alerta especialista

A mudança na regra de saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) definitivamente injeta fundos na economia, mas não necessariamente será positiva para o cidadão. A análise é da professora dos MBAs da FGV, Myrian Lund. Para ela, este pode ser mais um capítulo de uma “mesma história: o governo preocupado em desenvolvimento, mas sem aumentar seus gastos. E os bancos por sua vez adorando”. Os males virão, de acordo com a sua experiência com finanças pessoais, para o povo. “Não tenho dúvida de que o consumo é uma forma de fazer o país crescer e que pessoas inadimplentes consomem menos”, disse a professora em entrevista ao InfoMoney, mas ressalva: sem educação financeira, os resultados porem ser negativos. O saque deste fundo para o pagamento de dívidas, intenção anunciada pelo governo, muito provavelmente significará mau uso dos recursos e desamparo no futuro. A primeira razão é simples: os bancos tendem a cobrar juros mais altos daqueles que podem paga-los e renegociar dívidas dos que não podem. Quando o cliente tiver a opção de sacar o FGTS, portanto, o banco não vai oferecer a redução do montante de juros. “Digamos que você tenha um cheque de mil reais que com os juros virou uma dívida de 5 mil. O cliente deveria renegociar essa dívida para pagar o valor mais próximo desses mil iniciais que conseguir”, ensina ela, mas com a disponibilidade do saque do fundo, o beneficiário provavelmente entrará na zona de conforto e cederá aos pedidos de pagamento total dos juros “abusivos”. Além disso, para a economista, as instituições financeiras podem passar a pedir o FGTS como garantia usando atrativos como taxas mais baixas, a exemplo do crédito consignado. Isso pode ser uma emboscada.  Ela alerta que o cidadão ficaria, nesse caso, sem um fundo que poderia ser usado no desemprego, na compra de um imóvel ou futuramente, para acrescentar à aposentadoria. “É a redução do patrimônio daquela pessoa”, clarifica. "O brasileiro não tem educação financeira suficiente para saber gerenciar esse dinheiro, e também não existe um programa do governo para promover essa educação". Pague, mas cuidado O posicionamento da especialista não significa uma ojeriza ao pagamento de dívidas. Para ela, as dívidas com certeza devem ser liquidadas, mas se o FGTS for usado para esse pagamento, deve haver a renegociação e muita cautela. “O que a gente recomenda é que as pessoas que forem liquidar dívidas dessa forma, que liquide de uma vez e com desconto”, ensina. Caso contrário, é mais vantajoso garantir que exista um fundo para ser usado no futuro. Outra questão a ser considerada é o tipo de dívida ao qual aquele dinheiro será destinado. Diz a professora: “poucas pessoas tomam decisões racionais, elas tomam normalmente por emoção. Acho provável que as pessoas acabem fazendo dívidas de consumo de coisas que elas não precisam pela garantia dos recursos do FGTS”, em vez de pensar no longo prazo.Contexto O governo Temer anunciou nesta quinta-feira que permitirá o saque do montante total em determinados casos. Poderão usufruir do dinheiro trabalhadores detentores de contas inativas até dezembro de 2015 – até então, só poderia sacar o FGTS aquele que estivesse desempregado há mais de 3 anos. A expectativa do governo é que essa medida injete R$ 30 bilhões na economia a partir de contas de 10,2 milhões – cerca de 86% das contas inativas têm saldo inferior a um salário mínimo, disse Temer. No pronunciamento do governo foi ressaltado que a medida permitirá que os brasileiros paguem suas dívidas. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, chegou a dizer que é “natural” que o montante seja realizado para este fim.

FONTE: Yahoo Notícias

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Em novo retrocesso, Temer quer ampliar jornada de trabalho para 12h

Às vésperas do Natal, o presidente Michel Temer (PMDB) anunciou mais uma derrota para o trabalhador. Em projeto de lei enviado ao Congresso, o golpista quer expandir a jornada do trabalhador além das atuais 8 horas diárias, para até 12 horas por dia. Esse acréscimo seria feito sem pagamento de horas extras, e respeitando o limite de 44 horas semanais e 220 mensais (em meses com 5 semanas).
O projeto também prevê a prevalência do negociado sobre o legislado. Quer dizer, acordos entre empregados e trabalhadores se sobressaem à legislação trabalhista. Em um momento de crise e aumento do desemprego e quando há uma fragilização das condições trabalhistas, essa mudança pode significar o fim de diversos direitos trabalhistas. O projeto também fala sobre a limitação do horário do almoço para apenas meia hora e o fatiamento de férias.
Como lembrou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), as mudanças atendem a uma demanda da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma das grandes apoiadoras do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Para o senador Paulo Paim, esse projeto é a revogação da Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil.
Veja como foi a repercussão nas redes:


Mais uma vez Temer tenta jogar a crise nas costas do trabalhador. Quer que o povo trabalhe mais para ter menos direito à aposentadoria
Temer anuncia daqui a pouco sua reforma trabalhista. Vem aí + crueldade contra quem produz a riqueza e + proteção aos q se lambuzam com ela
O ano que nunca termina aprontou mais uma, a última é a PEC da reforma trabalhista, PEC 300/2016. Na prática, é a revogação da Lei Áurea.
... Estão jogando no precipício os trabalhadores e os direitos aspirados na CF e na CLT. A pinguela arrebentou.... Estamos em queda livre.


Da Redação da Agência PT de Notícias