Pesquisa Datafolha realizada nos dias 7 e 8 de abril mostra uma importante alteração no cenário político nacional: uma queda acentuada das intenções de voto nos candidatos tucanos e uma consistente subida do ex-presidente Lula
Quando comparadas as pesquisas realizadas em 17 e 18 de março com a que foi divulgada hoje, 9 de abril, Lula disparou de 17 para 22 pontos no cenário em que enfrenta Serra; de 17 para 21 no que enfrenta Aécio Neves e de 17 para 22 quando o seu adversário tucano é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Os tombo tucano entre março e abril impressiona: Aécio caiu de 24 para 17, Alckmin de 14 para 9, Serra de 15 para 11 pontos.
Os líderes da pesquisa Datafolha são Lula e Marina Silva, candidata a presidente pela Rede Sustentabilidade. No cenário em que o candidato tucano é Serra, Lula e Marina empatam; quando o candidato do PSDB é Aécio, Lula fica na frente com 21 pontos contra 19; já na hipótese de o candidato ser Alckmin, Marina está na frente por um ponto percentual, 23 a 22.
Se em março Lula estava atrás da candidata da Rede em todos os cenários, agora a situação é de empate. Marina Silva esta estagnada, oscilando na faixa dos 20 % nas pesquisas do Datafolha desde dezembro de 2015.
O ex-ministro Ciro Gomes, que tem sido uma das mais importantes lideranças da luta contra o impeachment, oscilou para cima um ponto nos cenários em que os candidatos tucanos são Aécio e Alckmin, atingindo 7% e 8%, respectivamente.
É necessário analisar os números com calma, mas parecem ter contribuído para a construção desse cenário a firme denuncia do golpe feita por amplas parcelas da consciência democrática do país e a disposição do ex-presidente Lula de ir às ruas ao lado do movimento social organizado. Enquanto isso, avolumam-se denúncias contra os tucanos, desde as inúmeras aparições do nome de Aécio nas investigações da Lava a Jato, até o escândalo da merenda que envolve o governo de Alckmin em São Paulo.
Cai o apoio ao golpe
A mesma pesquisa Data Folha, realizada nos dias 7 e 8 de, abril indica que a população aos poucos vai percebendo que a ação da oposição é na verdade um golpe e passa a rejeitar a ideia de afastar a presidenta Dilma. Na pesquisa anterior, realizada nos dias 17 e 18 de março, 68% das pessoas defendiam o afastamento da presidenta da República e agora, apenas três semanas depois o percentual caiu para 61%. Também caiu o apoio à renúncia de Dilma que em março era de 65% e agora é de 60%.
Do Portal Vermelho, com informações do Data Folha
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