Marina Silva - Foto: Gazeta do Povo |
Durante encontro com apoiadores nesta noite, a ex-senadora Marina Silva (sem partido) defendeu a criação de um novo partido político para, segundo ela, "criar uma nova cultura política" no Brasil. "Estamos sim maduros para tomar a decisão do dia 16", afirmou a ex-candidata à presidência da República em 2010, se referindo a data na qual deve ser anunciada a nova sigla liderada por ela.
Defendendo a reforma política, Marina disse, no encontro que reuniu aproximadamente 350 pessoas, que é preciso aprender com as "boas e más" experiências dos outros partidos políticos. Em seu discurso, Marina ressaltou a estabilidade econômica proporcionada pelo governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a promoção da inclusão social do governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva. "Teremos agora de maturar o ideal da sustentabilidade", pregou.
Marina ainda criticou a política apoiada no carisma de alguns líderes. "Está chegando um novo tempo para o uso do carisma", disse, sem mencionar nomes.
No final do encontro, Marina admitiu que o movimento Nova Política (nome do grupo criado após a sua saída do PV) pretende criar um novo partido ainda neste ano, mas que, de acordo com ela, não vai "se prender ao processo eleitoral" de 2014. "Se for possível fazer isso (criar o partido) observando o processo eleitoral, será feito. Mas não estamos nos prendendo a isso", enfatizou.
Eleição no Congresso. Marina também condenou as indicações dos peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN) para a presidência do Senado e da Câmara dos Deputados, respectivamente. "A política se transformou em um espaço de repetição. E a repetição, quando ela acontece, denuncia a estagnação. O que está acontecendo é fruto da estagnação na política", comentou.
FONTE: Yahoo.com
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