terça-feira, 27 de agosto de 2019

Governadora pede agilidade da Assembleia para aprovar Lei que regulariza motos

A governadora Fátima Bezerra entregou nesta terça-feira, 27, à Assembleia Legislativa Projeto de Lei que cria o programa "Moto Legal" que tem a finalidade de incentivar a regularização da propriedade e o licenciamento de motocicletas com potência de até 155 cilindradas.

Fátima foi pessoalmente à Assembleia entregar o projeto e pedir agilidade para aprovação. "Esta é uma medida de grande alcance social. Vai permitir que os condutores regularizem suas motocicletas e também sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com isso estamos assegurando a posse do veículo, promovendo a segurança e reduzindo os índices de acidentes", afirmou Fátima Bezerra na reunião com os deputados na presidência da Assembleia.

A governadora solicitou aos deputados agilidade na aprovação da nova Lei, "por que ela tem caráter social e econômico. Muitas pessoas usam as motos no trabalho, sobrevivem das atividades que realizam com ela, garantindo seu sustento e de suas famílias", alertou.
Ao receber o projeto, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira disse que faria a leitura da mensagem na sessão desta terça-feira. A leitura em plenário é condição para que o projeto siga para análise nas comissões como a de Constituição e Justiça, que confere a legalidade das medidas.

“Tenho certeza que a Assembleia cumprirá sua função com zelo e máxima urgência. Por que o nosso povo precisa destas medidas, principalmente aqueles mais necessitados e que utilizam a motocicleta como meio de sustento”, reforçou Fátima Bezerra. Ela ainda explicou que as medidas serão amplamente divulgadas em campanha publicitária para chegar ao conhecimento dos norte-riograndenses em todos os municípios.

O procurador geral do Estado, Luiz Antonio Marinho explicou que "o projeto Moto legal é uma solução que irá beneficiar grande parcela da população necessitada de atenção do Poder Público, por meio da adoção de medidas administrativas previstas na Lei Federal nº 13.655, de 2018, que possibilitarão a adequação do cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro com os princípios e valores da Constituição da República".

O Projeto de Lei prevê a assinatura de um termo de compromisso com os condutores se comprometendo a regularizar o veículo e sua documentação até 30 de dezembro. Durante esse período o veículo fiscalizado não será apreendido e permanecerá em posse do condutor.

VANTAGENS
O condutor do veículo irregular poderá obter: o parcelamento de taxas e tributos, fazer o pagamento por cartão de débito ou crédito, dispensa de despesas com remoção e estada da motocicleta em depósito, prioridade no arremate em caso de leilão do veículo apreendido ou removido, equiparação do condutor ao proprietário, para fins de preferência na aquisição por leilão do veículo, incentivo à regularização administrativa da transferência de propriedade mediante ações que possibilitem a reunião do condutor possuidor com o proprietário registrado, Incentivo à regularização judicial da transferência de propriedade por meio da Defensoria Pública Estadual, isenção de taxas do DETRAN/RN para fins de regularização da transferência de propriedade.

O projeto ainda prevê que nos casos não alcançados pelos incentivos previstos, o condutor poderá ter isenção do IPVA para aquisição de uma moto nova até o final de 2019. Este benefício é condicionado ao uso de equipamentos de segurança, como capacete, viseiras ou óculos protetores.

A Governadora foi ao Poder Legislativo acompanhada dos secretários de estado da Segurança Pública, Francisco Araújo, de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, procurador geral do estado, Luiz Antonio Marinho e diretor geral do Detran, Jonielson Pereira. Além do presidente da Assembleia a governadora foi recebida pelos deputados Isolda Dantas, Francisco Medeiros, George Soares (líder do governo), Sandro Pimentel, Bernardo Amorim, Getúlio Rego, Raimundo Fernandes, Vivaldo Costa, Kleber Rodrigues, Albert Dickson, Coronel Azevedo e Nélter Queiroz.

Fonte: Governo do RN

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

RN tem saldo positivo de empregos pelo segundo mês consecutivo

O Rio Grande do Norte apresentou saldo positivo de empregos pelo segundo mês consecutivo. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado criou 788 novos postos de trabalho.
Esse foi o quarto melhor índice entre os estados do Nordeste no mês de julho. Apenas Paraíba (1.870 vagas), Alagoas (1.470 vagas) e Ceará (850) ficaram à frente do Rio Grande do Norte.
O crescimento foi puxado pelo setor agropecuário, com 1.105 postos criados. O comércio foi o segundo setor que mais admitiu mão de obra no período: 362 novos trabalhadores com carteira assinada, seguido da construção civil (29 vagas).
Os dados do Caged revelam também que o saldo positivo foi alcançado devido ao bom desempenho das médias e microempresas, que abriram 566 e 118 novas vagas no mês. As médias empregaram 2.989 trabalhadores e dispensaram outros 2.593. Já nas microempresas, foram admitidas 5.723 pessoas e demitidas 5.197.
Fonte: Saiba Mais

Reprovação de Bolsonaro salta de 28% para 53%, diz pesquisa CNT/MDA

O índice de avaliação negativa sobre o governo de Jair Bolsonaro (PSL) subiu de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto, segundo pesquisa de opinião divulgada pela CNT/MDA, nesta segunda-feira 26.
O número de pessoas que classificam o governo como ótimo ou bom é de 29,4% dos entrevistados, um número 10% abaixo em comparação aos que consideram a gestão ruim ou péssima. A porcentagem dos que avaliam o governo como regular é de 29,1%.
O estudo também mostrou que o número de eleitores que desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro é de 53,7%, quase o dobro dos 28% apresentados em fevereiro deste ano. O índice dos que aprovam o governo é de 41%, 16 pontos a menos que no início do ano, quando o presidente da República marcou 57% de aprovação.
Para 22,4%, não há nenhuma ação positiva no atual governo. Apenas 6% dizem que a gestão não apresenta nenhuma ação negativa.
Entre as piores ações do governo, elencadas pelos entrevistados, aparecem o decreto da liberação de posse e porte de armas (39,1%), o uso de comentários ofensivos (30,6%) e o contingenciamento de verbas da educação (28,2%). “Deixar os filhos darem opinião sobre integrantes e ações de seu governo” são uma queixa para 24,4%.
Por outro lado, o combate à corrupção (29,6%), a segurança (27,5%) e o fim do horário de verão (18,1%) são os principais temas em que Bolsonaro recebe aprovação em suas ações.
O instituto informa ainda que somente 36,6% têm expectativa de melhora na taxa de desemprego no País, enquanto 32,9% acreditam que a situação vai ficar igual e 28% acham que vai piorar.
Trabalhadores também parecem descrentes em relação a aumento na renda mensal: 50% acham que vai ficar igual, enquanto 16,8% acreditam que vai diminuir e 28,3% acreditam que a renda deve subir.


A pesquisa de opinião foi realizada entre 22 e 25 de agosto, com 2.002 entrevistas, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação.
Fonte: Carta Capital

Governo Bolsonaro insiste em liberar trabalho aos domingos e feriados


A perda de mais de 100 direitos retirados da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) não foi suficiente para o governo de Jair Bolsonaro (PSL/RJ), que insiste em tirar mais direitos da classe trabalhadora.
Depois de sofrer uma derrota no Senado, que tirou da Medida Provisória nº 881, a MP da Liberdade Econômica, a regra aprovada pela Câmara dos Deputados que liberava o trabalho aos domingos para todas as categorias, o governo avalia uma nova forma de retomar a discussão. A informação é do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que não conseguiu ser reeleito deputado federal depois de relatar a reforma de Temer.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) prontamente se colocou a disposição para apresentar um projeto de lei para acabar com o descanso do trabalhador aos domingos e feriados, ignorando o ataque que a medida representa aos direitos dos trabalhadores.
A possibilidade de o tema voltar ao Congresso, num projeto de lei específico, é duramente criticada pelo secretário de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle. O dirigente lembra que já existem critérios em acordos coletivos e legislação específica que permite a diversas categorias trabalhar aos domingos, como comércio, bares, restaurantes e hotéis e que é balela alegar que a medida contribui para gerar emprego e aquecer a economia.
“É um engodo ou falta de conhecimento querer alterar uma legislação específica que já existe para outras funções”, diz Valeir, complementando: “As empresas estão com um baixo nível de emprego, fechando as portas mais cedo, e não é abrindo aos domingos e dando folgas aos trabalhadores durante a semana que o governo vai resolver o problema do desemprego e estímulo a economia”. 
O dirigente afirma ainda que a CUT vai voltar a pressionar o Senado caso o projeto de trabalho aos domingos seja apresentado.
“Espero que os parlamentares tenham bom senso e não aprovem mais esta medida porque este governo quer mesmo é retirar todos os direitos da classe trabalhadora. Este é o cerne da questão”, analisa o secretário de Assuntos Jurídicos da CUT.
A proposta inicial da Câmara era dar uma folga ao trabalhador em um domingo a cada sete semanas seguidas; depois da polêmica, o relator baixou para quatro semanas de trabalho e uma folga. Os senadores derrubaram essa alternativa também.
Ainda não se sabe qual o conteúdo do PL que o governo e o presidente do Senado pretendem fazer, o certo é que o trabalho aos domingos e feriados prejudica o convívio familiar.
“Quando é que eles [trabalhadores] vão para a igreja, para um lazer?”, questiona o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Márcio Amazonas de Andrade.
Para ele, a medida “tem um potencial de esfacelar as famílias deste país” ainda deixar as crianças nas ruas ou com os vizinhos, aos domingos, dias em que ficavam com os pais.
CUT liderou luta contra o trabalho aos domingos
De acordo com Valeir Ertle, o trabalho aos domingos só não foi aprovado no Senado, na noite de quinta-feira (22), por pressão da CUT, dos parlamentares da oposição e outros órgãos de defesa da classe trabalhadora. Além disso, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF), já havia se manifestado de que a inclusão numa MP de itens alheios ao projeto original poderia enfrentar resistências jurídicas.
 “Apesar da fake news de que a CUT aceitou negociar o trabalho aos domingos, conseguimos retirar muitos jabutis do texto”, diz, se referindo ao termo utilizado quando se inclui assuntos que não tem nada a ver com o texto original de um projeto de lei ou Medida Provisória (MP).
Um dos itens aprovados, no entanto, revoga uma lei que extinguia o trabalho aos sábados em bancos. Isto permitirá que as agências bancárias abram aos sábados.


Fonte: CUT

domingo, 25 de agosto de 2019

Atos a favor da Lava Jato e pelo impeachment de Dias Toffoli fracassam

Neste domingo (25), as manifestações convocadas a favor da operação Lava Jato, contra a lei de abuso de autoridade e pelo impeachment do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, registraram fraca participação popular.
Durante a manhã deste domingo, os atos em Brasília, Rio, Belo Horizonte, Goiânia e Belém reuniram poucas pessoas. Nesta tarde, ocorrem atos em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Recife.
Os grupos que organizam as manifestações são de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e da Lava Jato. Segundo a Rádio Jovem Pan, os responsáveis pela organização são, entre outros grupos, o Avança Brasil, Direita São Paulo, Nas Ruas e Vem Pra Rua.
*Com informações da Jovem Pan
Fonte: Blog do Esmael

Bolsonaro desperta nojo na França depois de agredir primeira-dama francesa

O jornal francês Le Parisien repercutiu neste domingo, 25, o comentário machista feito por Jair Bolsonaro contra a primeira-dama da França, Brigitte Macron, ao compara-la com Michele Bolsonaro. 
O jornal relata que no Facebook, um seguidor postou foto dos dois casais com a legenda: “Agora entende por que Macron persegue Bolsonaro?” 
"A maioria dos chefes de Estado das grandes potências mundiais manteve silêncio. Mas Jair Bolsonaro, que faz uso de redes sociais talvez até mais intensivo que Donald Trump, definitivamente não é um presidente como os outros. 'Não o humilhe, cara. Kkkkkkk [lol]' , ele respondeu, zombando", escreveu o jornal parisiense. 
O Le Parisien destacou também que muitos internautas criticaram a atitude de Boslonaro e que a hashtag #calabocabolsonaro se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter. Algumas personalidades famosas também reagiram para expressar sua indignação, citando o youtuber Felipe Neto. 
O texto destaca uma postagem da roteirista Antônia Pelegrino, esposa do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ). “O fato de uma pessoa tentar ofender uma mulher por sua aparência física é inerentemente vergonhoso. Quando essa pessoa é o chefe de estado, é vergonha nacional. Se envolve a primeira dama de uma nação amistosa, torna-se uma vergonha diplomática. Nosso presidente é um pirralho!”.
A crise entre o Brasil e a França se instaurou depois que o presidente Emmanuel Macron classificou como "crise internacional" o aumento de 83% do número de incêndios na Floresta Amazônia e pediu a discussão do assunto na reunião dos países integrantes do G7. Em resposta, Jair Bolsonaro disse que Macron era "sensacionalista" e agia divulgava fake news contra o Brasil. 
Leia aqui a reportagem do jornal Le Parisien.
Fonte: Brasil 247

Leonardo DiCaprio vai doar 5 milhões de dólares para combater incêndios na Amazônia

Leonardo DiCaprio e sua fundação, a Earth Alliance, vão doar US$ 5 milhões par ajudar na preservação da Amazônia. O próprio ator já havia se pronunciado sobre o tema. 

Segundo o UOL, DiCaprio explicou a decisão em uma publicação no Instagram: "A Earth Alliance, lançada em julho por mim, Laurene Powell Jobs e Brian Sheth, formou um fundo de emergência para a Amazônia, com um comprometimento de US$ 5 milhões para preservar recursos críticos e comunidade indígenas, se unindo com parceiros locais para proteger a biodiversidade da Amazônia contra o recente crescimento de incêndios por toda a região".
"A Earth Alliance está comprometida com a proteção do mundo natural. Estamos profundamente preocupados com a crise na Amazônia, que frisa o balanço delicado de clima, biodiversidade e bem-estar das comunidades indígenas", continuou.
Fonte: Brasil 247

Crise ambiental faz Brasil sentir saudade de Lula, diz PT

O site do Partido dos Trabalhadores publicou neste domingo (25) nota afirmando que o Brasil sob a liderança de Lula foi referência no combate ao desmatamento por mais de uma década.
O site relembra que se passou quase uma década desde que Lula subiu à tribuna da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em dezembro de 2009 na Dinamarca. 
"O discurso do ex-presidente ainda ecoa como o contraponto perfeito ao desastre ambiental em curso", diz o site do PT.
Em contraste, o desgoverno de Jair Bolsonaro entra em crise diante da imensa repercussão promovida pela destruição da Amazônia. 
A imagem de Lula sendo aclamado durante o principal evento sobre clima do mundo, volta à tona com ainda mais força, destaca o PT. 
Fonte: Brasil 247

Bolsonaro é obrigado a mudar tudo o que disse sobre a Amazônia e a liberar milhões para combater queimadas

A coisa pegou para o presidente Bolsonaro…
O caso Amazônia fez o presidente do Brasil rever muitas besteiras que tem falado.
Depois de ter virado alvo de críticas de vários países do mundo, e no 8º mês de gestão já ter inaugurado o movimento “Fora Bolsonaro” (é natural da política mas nunca antes do 1º ano), o presidente mudou os planos.
Fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV, contrariando o que sempre declarou, que preferia seu canal no facebook…
E mudou declarações sobre as queimadas.
Culpou Ongs, fazendeiros e índios pelas queimadas, mas hoje se limita a dizer que pontas de cigarro jogadas nas estradas podem causar os incêndios…
Também mudou em relação a decisões do Governo.
Primeiro disse que não tinha dinheiro para combater as queimadas.
Agora, em pleno sábado, o Ministério da Economia aprovou a liberação de 38,5 milhões para o combate de queimadas na região da Amazônia.
Com direito a descontingenciamento de recursos para atender a pedido feito na sexta-feira pelo Ministério da Defesa.
Como o presidente já declarou que tem ingerência sobre todos os Ministérios, o pedido e a liberação nem foi da Defesa nem da Economia: foi do “arrependido (?)” Bolsonaro.
A liberação do dinheiro será imediata.

Fonte: Thaisa Galvão

sábado, 24 de agosto de 2019

Apelo da CNBB: “Levante a voz pela Amazônia”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu, nesta sexta-feira (23/8), uma nota sobre a situação dos “absurdos incêndios” e outras criminosas depredações em curso na Amazônia.
Estas atitudes, segundo a nota (também disponível em vídeo), requerem posicionamentos adequados: “É urgente que os governos dos países amazônicos, especialmente o Brasil, adotem medidas sérias para salvar uma região determinante para o equilíbrio ecológico do planeta – a Amazônia. Não é hora de delírios, desgraças e juízos e comentários”.
No documento, a CNBB ressalta que Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, convocado pelo papa Francisco para outubro próximo, - no cumprimento de sua tarefa missionária e da evangelização, - é sinal de esperança e fonte de indicações importantes no dever de preservar a vida, a partir do respeito ao meio ambiente.

Nota dos Bispos do Brasil

Em seu documento, os Bispos da CNBB afirmam: “O povo brasileiro, seus representantes e servidores têm a maior responsabilidade na defesa e preservação de toda a região amazônica. O Brasil possui significativa extensão desse precioso território, com o rico tesouro de sua fauna, flora e recursos hidrominerais. Os absurdos incêndios e outras criminosas depredações requerem, agora, posicionamentos adequados e providências urgentes. O meio ambiente precisa ser tratado nos parâmetros da ecologia integral, em sintonia com o ensinamento do Papa Francisco, na sua Carta Encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado com a casa comum”.

“Levante a voz pela Amazônia”

O título do documento da CNBB “Levante a voz pela Amazônia”. Trata-se de “um movimento, agora, indispensável, em contraposição aos entendimentos e escolhas equivocados. A gravidade da tragédia das queimadas e outras situações irracionais e gananciosas, com impactos de grandes proporções, locais e planetárias, requerem que, construtivamente, sensibilizando e corrigindo rumos, se levante a voz”.
“É hora de falar, escolher e agir com equilíbrio e responsabilidade, - destaca a nota - para que todos assumam a nobre missão de proteger a Amazônia, respeitando o meio ambiente, os povos tradicionais, os indígenas, de quem somos irmãos. Sem assumir esse compromisso, todos sofrerão com perdas irreparáveis”.

Sínodo, sinal de esperança

“O Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia”, que se realizará no Vaticano, em outubro próximo, em sintonia amorosa e profética com a convocação do Papa Francisco, - no cumprimento da tarefa missionária e da evangelização, - “é sinal de esperança e fonte de indicações importantes no dever de preservar a vida, a partir do respeito ao meio ambiente”.
“Levante a voz” é o apelo dos Bispos do Brasil para esclarecer, indicar e agir diferente, superar os descompassos vindos de uma prolongada e equivocada intervenção humana, em que predominam a “cultura do descarte” e a mentalidade extrativista. A Amazônia é uma região de rica biodiversidade, multiétnica, multicultural e multirreligiosa, espelho de toda a humanidade que, em defesa da vida, exige mudanças estruturais e pessoais de todos os seres humanos, Estados e da Igreja.

Apelo urgente

“É urgente que os governos dos países amazônicos, especialmente o Brasil, - frisa a CNBB - adotem medidas sérias para salvar uma região determinante no equilíbrio ecológico do planeta – a Amazônia. Não é hora de delírios, ruínas, juízos e comentários”. “Levante a voz”, com o profético apelo do Papa Francisco; peçamos a todos os que ocupam posições de responsabilidade no campo econômico, político e social a “serem custódios da criação”.
A nota da CNBB conclui com um apelo “a construir juntos uma nova ordem social e política, à luz dos valores do Evangelho de Jesus, para o bem da humanidade, da Panamazônia, da sociedade brasileira, sobretudo dos pobres desta terra. É indispensável promover e preservar a vida na Amazônia e em todos os outros lugares do Brasil, mediante diálogos e entendimentos lúcidos”!
Fonte: Vatican News

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Panelaços explodem pelo País contra Bolsonaro e a devastação da Amazônia

Por: Brasil 247
Bolsonaro foi alvo de panelaços em vários pontos do País na noite desta sexta-feira, 23, durante pronunciamento em rede de televisão em que falou sobre a devastação da Floresta Amazônica por conta de incêndios e desmatamentos. 
O motivo é a política ambiental destrutiva e negligente de Bolsonaro que vem provocando a destruição da Floresta Amazônica, que arde em chamas por conta das crescentes queimadas em seu governo.
O clima de indignação generalizada contra o governo é o mesmo que pode ser observado entre 2015 e 2016. O movimento levou a um clamor popular que chancelou o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Confira, abaixo, a repercussão do primeiro panelaço da “nova era”, que foi registrado em inúmeras regiões de todo o país.