Da dupla de senhores de cabelos brancos que desfilava com um cartaz atacando a imprensa ao discurso num caminhão de som pedindo “bullying” sobre o Congresso, o tom do novo protesto dos camisas amarelas na avenida Paulista foi raivoso.
Certamente, a indignação era maior do que a da manifestação anterior dos bolsonaristas, em 26 de maio, que tinha uma pauta mais difusa. Neste domingo (30), a defesa do ministro da Justiça, Sergio Moro, esteve em um claro primeiro plano e contaminou o humor da multidão, mesmo quando o tema era outro.
O sentimento dominante era a necessidade de uma reação urgente para resgatar Moro, após uma sequência de revezes que incluiu os diálogos revelados pelo “The Intercept”, a aprovação do projeto de abuso de autoridade pelo Senado e o susto da quase soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Moro, afinal, é hoje uma das duas últimas figuras a unificarem a direita (a outra é o ministro da Economia, Paulo Guedes). Mesmo movimentos que se distanciaram de Bolsonaro, caso do MBL (Movimento Brasil Livre), mantêm seu apoio ao herói da Lava Jato e estiveram presentes na avenida, embora de maneira relativamente discreta.
Com o objetivo de fortalecer a luta em defesa do povo brasileiro, o Partido dos Trabalhadores convoca os seus filiados e militantes a participar dos debates de teses e das eleições internas do PT. O lançamento do 7º Congresso Nacional – que ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro – será em 19 de julho em São Paulo.
O Congresso do PT é o momento de maior participação da militância, de seus filiados e filiadas e também mostra o caráter democrático do partido.
Durante os próximos meses – até novembro quando se realiza a etapa nacional – o partido irá debater teses e exercer o pluralismo com toda liberdade e isonomia que sempre marcaram os seis congressos anteriores.
As eleições internas do PT respeitam a paridade entre mulheres e homens, de jovens e etnias.
Benedito Salgado/AE
Brasil, Sao Paulo, SP, 10/02/1980. Primeira reuniao nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
Calendário
As eleições dos diretórios municipais e zonais e também dos delegados e delegadas às etapas estaduais e nacional serão realizadas em todo o país no dia 8 de setembro.
Já a eleição do Diretório Nacional será feita durante a própria etapa nacional do 7º Congresso.
As etapas estaduais do 7º Congresso serão realizadas nos dias 19 e 20 de outubro de 2019.
Em dezembro de 2018, o PT aprovou a resolução que orienta todo o processo congressual que será lançado em 19 de julho. Baixe aqui a resolução.
Os governadores do Nordeste divulgaram, na manhã deste domingo (30), uma carta sobre os diálogos entre membros do Judiciário e do Ministério Público, publicados pelo site The Intercept Brasil e outros veículos de comunicação. No documento, eles cobram “a pronta e ágil apuração de tudo, com independência e transparência”.
Pelo twitter, a governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra pediu apuração com independência e transparência:
– Sobre os vazamentos divulgados pelo Intercept, tudo o que se espera é a devida apuração de tudo, com independência e transparência, e a revisão de qualquer julgamento realizado fora da legalidade”, escreveu
Leia a íntegra da carta
ABUSOS DEVEM SER INVESTIGADOS
As seguidas revelações de conversas e acordos informais entre membros do Judiciário e do Ministério Público, em Curitiba, divulgadas pelo The Intercept.com e outros veículos de comunicação, são de muita gravidade. As conversas anormais configuram um flagrante desrespeito às leis, como se os fins justificassem os meios.
Não se trata de pequenos erros; são vidas de seres humanos e suas histórias que se revelam alteradas em julgamentos fora das regras constitucionais, legais e éticas. Todos sabem que um juiz deve ser imparcial e por isso não pode se juntar com uma das partes para prejudicar a outra parte. Acreditamos que a defesa da real imparcialidade dos juízes é um tema de alto interesse inclusive para eles próprios. Assim, manifestamos nossa confiança de que a imensa maioria dos magistrados e membros do Ministério Público que, com seriedade e respeito à lei fazem o verdadeiro combate à corrupção e outros crimes, podem apoiar as necessárias investigações nesse caso.
Agora, um dos trechos das conversas divulgadas destacam o Procurador Deltan Dallagnol sugerindo busca e apreensão na residência do hoje Senador pela Bahia, Jaques Wagner. E a justificativa do coordenador da Lava Jato? “Questão simbólica”, ou seja, ao lixo o direito. É mais uma revelação de extrema gravidade.
É inadmissível uma atuação que se denuncia ilegal entre membros do Ministério Público e do Judiciário, combinando previamente passos de uma importante investigação, com o intuito de perseguir e prender pessoas. Em discurso recente, na Cúpula Pan-Americana de Juízes, o Papa Francisco já demonstrou a sua preocupação com atos abusivos e de perseguição por meio de processos judiciais sem base legítima. Reivindicamos a pronta e ágil apuração de tudo, com independência e transparência. É preciso também avaliar o afastamento dos envolvidos. Defendemos, ainda, a revisão ou anulação de todo e qualquer julgamento realizado fora da legalidade.
Outrossim, sublinhamos a relevância de o Congresso Nacional concluir a votação do Projeto de Lei sobre Abuso de Autoridade.
Apoiamos firmemente o combate à corrupção, porém consideramos que também é uma forma de corrupção conduzir processos jurídicos desrespeitando deliberadamente a lei.
O ex-presidente Lula vem sendo mantido como preso político há mais de um ano em razão de uma delação premiada forjada pelo Ministério Público. É o que prova o novo lote de mensagens da Vaza Jato, divulgado neste domingo pela Folha de S. Paulo, em parceria com o Intercept.
"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", aponta a reportagem deste domingo. "Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."
A reportagem lembra que Léo Pinheiro só apresentou a versão usada para condenar Lula em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações com a Lava Jato. Os diálogos examinados pela Folha e pelo Intercept ajudam a entender por que as negociações da delação da empreiteira, até hoje não concluídas, foram tão acidentadas — e sugerem que o depoimento sobre Lula e o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com Pinheiro, meses depois de rejeitar sua primeira proposta de acordo." Ou seja: Léo Pinheiro foi levado a incriminar Lula para ter sua delação aceita.
O empreiteiro foi recebido com ceticismo desde o início. “A primeira notícia de versão do LP [Léo Pinheiro] sobre o sítio já é bem contrária ao que apuramos aqui”, disse um dos procuradores, Paulo Roberto Galvão, no início de março. “Estamos abertos a ouvir a proposta da empresa mas não nos comprometemos com nada.”
Donos de grandes grupos de comunicação começam a quebrar o silêncio em relação à destruição de riquezas provocada pelo ex-ministro Sergio Moro e pela equipe do procurador Deltan Dallagnol na Lava Jato. Confira, abaixo, o comentário de Johnny Saad, dono do grupo Bandeirantes, no tweet do deputado Paulo Pimenta (PT-RS):
Em texto assinado pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins, a defesa do ex-presidente Lula questionou a manifestação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra o pedido de suspeição dos defensores em relação ao ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça. A defesa afirma que, ao contrário do que afirmou a chefe da PGR, o pedido não tem como base as matérias do site Intercept Brasil que apontaram interferência do ex-magistrado no trabalho do MPF-PR para tirar o ex-presidente da eleição de 2018; "A ação constitucional está amparada em graves fatos que antecederam as reportagens do 'The Intercept'", afirmam os advogados
A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (FETRAF/RN) entregou na manhã desta segunda-feira (17) a Pauta de Reivindicações da Agricultura Familiar a Governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
A Governadora compareceu a sede da FETRAF/RN no Bairro Cidade da Esperança em Natal e recebeu as reivindicações para o campo.
Entre as principais reivindicações, constam na pauta:
Perfuração e instalação de poços tubulares;
Implantação de tecnologias de convivência com o semiárido;
Instalação e recuperação de poços tubulares já perfurados;
Ampliação do Sistema de Adutoras ou extensão;
Instalação de Dessalinizadores, manutenção ou recuperação;
Criação e ou reestruturação de casas de sementes crioulas;
Agroindústrias familiares rurais e Entrepostos já existente;
Implantação do SIM - Serviço de Inspeção Municipal;
Programa do Leite;
Georeferenciamento e Titulação das áreas de terras de agricultores familiares tradicionais;
E outros temas.
Participaram da reunião, alguns auxiliares do governo estadual, Diretoria da FETRAF/RN e vários Dirigentes Sindicais de todo estado.
Como encaminhamento, foi definido um calendário de reuniões junto as Secretarias para encaminhar as propostas apresentadas.
O Coordenador Geral da FETRAF/RN, João Cabral de Lira ressaltou a importância deste momento: "É de fundamental importância, propormos ao governo, os anseios de nossa população rural e ficamos felizes pela sensibilidade da Governadora em vim pessoalmente a nossa sede para receber a pauta", disse João Cabral.
A Governadora Fátima Bezerra, parabenizou a organização da Pauta e destacou o trabalho e importância da Federação junto a defesa dos direitos dos Agricultores Familiares do estado.
Trabalhadores em todo o País cruzaram os braços nesta sexta-feira (14) e todos os 26 Estados da Federação, mais o Distrito Federal, já estão sendo atingidos pela paralisação dos serviços básicos. O MST, em conjunto com o MTST, bloqueiam diversas rodovias e principais vias no País. A mobilização faz parte da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para dizer não à reforma da Previdência.
No início da manhã, os efeitos da paralisação eram sentidos nas grandes cidades principalmente no transporte público e com o fechamento de vias. Somente parte das linhas de ônibus, trem ou metrô funcionavam em capitais como São Paulo, João Pessoa, Curitiba, Maceió e Salvador. Até 10h, 63 cidades haviam registrado paralisação de serviços em 21 estados e no DF.
Além do transporte, escolas e universidades amanheceram fechadas em locais como Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Distrito Federal, Minas Gerais e Pará.
Manifestações também ocorrem em todo País. Até o momento, 21 estados tinham registrado protestos.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, concedeu coletiva de imprensa e fez um balanço da greve: "É uma greve maior da ocorrida em 2017 e o movimento financeiro do Brasil vai demonstrar isso. As pessoas não foram trabalhar".
Confira imagens e vídeos da greve geral
Panfletagem no Metrô Jabaquara em São Paulo, para informar os trabalhadores sobre a Reforma da Previdência e a#GreveGeral.
O ministro Sergio Moro perdeu, nesta sexta-feira, um apoio importante: o da revista Veja, que foi uma peça importante na guerra de propaganda contra o ex-presidente Lula, durante a Operação Lava Jato. A capa da edição desta semana diz que ele 'desmoronou' e sinaliza que praticamente toda a imprensa do Brasil e do mundo, à exceção da Globo, já considera incômoda a sua presença no governo. Veja também o vê como criminoso e diz que seus diálogos contêm claras transgressões à lei.
Ontem, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse que Moro cometeu crime e disse que a sentença contra Lula será anulada. “O chefe da Lava Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava Jato era o Moro”, disse Gilmar. “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula, eles anularam a condenação”.
"Mendes viu até a prática de um crime nas conversas vazadas. 'Um diz que, para levar uma pessoa para depor, eles iriam simular uma denúncia anônima. Aí o Moro diz: ‘Formaliza isso’. Isso é crime', avaliou Mendes, referindo-se a um trecho das mensagens em que Dallagnol escreveu que faria uma intimação oficial com base em notícia apócrifa, diante da negativa de uma fonte do MPF de falar", aponta. “Simular uma denúncia não é só uma falta ética, isso é crime.”
O jornalista Glenn Greenwald, que está à frente da Vaza Jato, a série de reportagens do site Intercept que tem revelado as tramas de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol à frente da Lava Jato, fez uma afirmação bombástica em entrevista ao programa de Juremir Machado na rádio Guaíba, de Porto Alegre: "quero ver Moro se segurar na cadeira depois das próximas revelações". Ele não antecipou quais são as revelações durante a entrevista na manhã desta sexta-feira (14).
A afirmação é uma resposta do jornalista à entrevista de Sérgio Moro a um dos jornalistas de confiança da Operação Lava Jato, Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo. Na entrevista, publicada nesta sexta (aqui), Moro desafiou a Vaza Jato: "Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem problema". Moro garantiu que não pensa em renunciar.
Numa postura de confronto com a Vaza Jato, Moro acusou as reportagens de sensacionalismo: "existe um sensacionalismo que tenta manipular a opinião pública. Pessoas que se servem de meios criminosos para obter essas informações e nos atacar e a outras pessoas e que não veem um problema ético em utilizar esse tipo de informação e fazer sensacionalismo. (...) Não tem nada ali, fora sensacionalismo barato".
Ele garantiu ter apoio total de Bolsonaro, de "populares" e de "autoridades" e fez uma manobra com o claro objetivo de mobilizar os militares em sua defesa, ao afirma que "o alvo são as instituições".
Os próximos dias dirão se Moro seguirá ministro ou não.
O som pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reverberado por mais de 30 artistas que participarão de mais uma edição do Festival Lula Livre, movimento cultural e político em defesa da democracia e contra a prisão política. O evento será realizado neste domingo (2), na Praça da República, região central de São Paulo, a partir das 13h.
Entre os nomes de artistas e grupos já confirmados, estão Emicida, Rael, Criolo, Baiana System, Aíla, Dead Fish, Chico César, Filipe Catto, Mombojó, Odair José, Otto, Thaíde, Junu, Everson Pessoa, Unidos do Swing, Francisco El Hombre, Arnaldo Antunes, Slam das Minas, Bia Ferreira, Doralyce Soledad, Lirinha, Ilú Oba de Min, André Frateschi e banda, Márcia Castro, Zeca Baleiro, Isaar, Junio Barreto, Fernanda Takai, MC Poneis, Tulipa, Chico Chico e Duda Brack, Mistura Popular, Triz, Anelis Assumpção e Drik Barbosa.
O evento é organizado pelo Instituto Lula, frentes Povo sem Medo e Brasil Popular e o Comitê Nacional Lula Livre, para marcar mais de um ano da prisão do ex-presidente que, desde abril de 2018, cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, além de chamar atenção para atual situação política do país.
“A prisão política de Lula simboliza a onda de retrocessos no país”, justifica a organização, citando o fim da política de valorização do salário mínimo, o apoio às ações de cunho intervencionista na Venezuela, a perseguição aos professores e o contingenciamento na educação, o aumento da letalidade policial e a ascensão de milícias.
Para fortalecer a mobilização que une arte e música, os realizadores abriram ainda uma campanha de financiamento virtual.
Manifesto O Som pela Liberdade
Assim como na 1ª edição do Festival Lula Livre nos Arcos da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, que contou com a presença de mais de 60 mil pessoas, a edição paulistana do festival também traz um manifestoelaborado por artistas, intelectuais e representantes de movimentos sociais e políticos, como Chico Buarque, Martinho da Vila, Leonardo Boff e Leci Brandão, entre centenas de outros.
O documento diz que “lutar pela liberdade de Lula é enfrentar o caos. É desatar o nó da garganta que está no sufocando. É encarar os irresponsáveis que puseram o Brasil à deriva, exigir justiça e democracia, dignidade e direitos”.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, ressalta na edição desta sexta-feira (31) do Jornal Brasil Atual a importância do Festival Lula Livre como um “instrumento da luta pela manutenção dos direitos dos trabalhadores”. “Bolsonaro entrou para cumprir o interesse norte americano de fazer um Brasil colônia”, critica, em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria. “Por isso que o ‘Lula Livre’ é um grito pela libertação do país”, destaca.
Playlist de aquecimento para o Festival
Para aquecer o público que sairá às ruas neste domingo em defesa da democracia e pela liberdade do ex-presidente Lula, a organização preparou uma playlistque reúne as canções dos mais de 30 artistas que estarão presentes. O material coletado pelo DJ Campos pode ser conferido por meio da plataforma de streaming Spotify.
Acesso de metrô
O Metrô de São Paulo fará obras na Linha 3-Vermelha, neste domingo. Em razão disso, as estações Guilhermina/Esperança, Patriarca, Artur Alvim e Corinthians/Itaquera (inclusive a área de transferência para a CPTM) ficarão fechadas durante todo o dia.
A circulação ocorrerá normalmente entre as estações Palmeiras/Barra Funda e Vila Matilde, informa o órgão.
Para atender o trecho interditado, haverá ônibus gratuitos do sistema Paese, que circularão entre as estações Corinthians/Itaquera e Vila Matilde, na qual já será possível transferir-se para o Metrô.
O presidente Jair Bolsonaro comentou a recente notícia de que a o PIB brasileiro sofreu uma queda de 0,2% no primeiro trimestre do ano, reiterando a sua confiança no ministro Paulo Guedes.
Ao ser perguntado por jornalistas sobre as projeções para a economia brasileira, Bolsonaro relacionou as projeções econômicas brasileiras com fatores externos e reiterou a necessidade de aprovara reforma da Previdência.
"Já falei que não entendia de economia? Quem entendia afundou o Brasil, eu confio 100% na economia do Paulo Guedes [...] A gente quer melhorar os nossos índices aqui, agora passa por questões até externas", disse Bolsonaro, durante um almoço na casa de um amigo, em Brasília.
De acordo com ele, está "descartada qualquer possibilidade de novo imposto ou majorar qualquer imposto, isso não existe".
Além disso, ele destacou que o governo está trabalhando para garantir a promessa de pagar a 13º parcela do Bolsa Família por meio do combate a fraudes no benefício.
Um estudo do IBGE divulgada em 29 de maio mostrou que o PIB brasileiro sofre uma queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com o último trimestre do ano passado.
Trata-se da primeira queda do PIB desde o quarto trimestre de 2016. No último trimestre de 2018 foi registrado o aumento do PIB de 0,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2018.