O asteroide de 45 metros, batizado de 2012 DA 14, deve alcançar o ponto mais próximo do planeta aos 27,7 mil km por volta das 19h24 GMT (17h24 de Brasília), afirmou a Nasa.
"A distância é bastante grande da Terra e do enxame de satélites terrestres, incluindo a Estação Espacial Internacional", destacou em um comunicado.
De qualquer forma, o "2012 DA 14 é a maior aproximação da Terra de um objeto tão grande".
A agência espacial insistiu que não é preciso ter medo: "A Nasa tem uma grande prioridade em rastrear asteróides e proteger nosso planeta deles".
O asteroide, que será visível no leste de Europa, Austrália e Ásia, fornece "uma oportunidade única para os pesquisadores estudarem o objeto de perto".
A Nasa estima que asteroides pequenos com o 2012 DA 14 se aproximam de nosso planeta a cada 40 anos, em média, mas só chegam a colidir a cada 1.200 anos.
A Nasa estima que asteroides pequenos com o 2012 DA 14 se aproximam de nosso planeta a cada 40 anos, em média, mas só chegam a colidir a cada 1.200 anos.
Colisões
O asteroide não chega aos 10 km de comprimento que tinha o meteorito que se chocou com a Terra e provocou a extinção dos dinossauros, na península de Yucatán no México, e que deixou a famosa cratera de Chicxulub, com 160 km de diâmetro. Segundo os cientistas, impactos como esse ocorrem a cada 26 milhões de anos. Chicxulub ocorreu há 66 mil anos.
Há 50 mil anos, um meteorito caiu nos EUA e formou a cratera Barringer, no Arizona, de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade. Já em 1908, um meteoroide de 36 metros (provavelmente um pedaço de um asteroide) atingiu a Terra e a explosão devastou quilômetros de florestas na região de Tunguska, na sibéria da Rússia.
Se houvesse o choque do asteroide 2012 DA 14 com a Terra, uma área de cerca de 3 km poderia ser atingida.
Meteoro na Rússia
A agência espacial americana não informou se a aproximação do 2012 DA 14 está relacionada com os meteoros que atingiram nesta sexta-feira a região russa dos Urais, ferindo ao menos 500 pessoas.
"Às 09h20 (01h20 de Brasília) foi observado um objeto em Cheliabinsk que voava a grande velocidade e deixava um rastro. Dois minutos depois fora ouvidas duas explosões", indicou um funcionário do Escritório Regional de Situações de Emergência, Yuri Burenko, em um comunicado.
As violentas explosões acompanhadas por clarões, que derrubaram paredes e janelas, provocaram pânico na região. (Com AFP)
"Às 09h20 (01h20 de Brasília) foi observado um objeto em Cheliabinsk que voava a grande velocidade e deixava um rastro. Dois minutos depois fora ouvidas duas explosões", indicou um funcionário do Escritório Regional de Situações de Emergência, Yuri Burenko, em um comunicado.
As violentas explosões acompanhadas por clarões, que derrubaram paredes e janelas, provocaram pânico na região. (Com AFP)
FONTE: Uol.com
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