quarta-feira, 31 de agosto de 2016

“Pensam que nos venceram, mas estão enganados”, afirma Dilma

Presidenta faz pronunciamento após aprovação do golpe e garante: “Haverá a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer”


Presidenta eleita Dilma Rousseff falou ao povo brasileiro nesta quarta-feira (31), após decisão do Senado que cassa seu mandato. Ela destacou, entre outros pontos, que não foi só um golpe contra ela, mas contra os direitos trabalhistas, o direito à moradia e a terra, direto a educaçãosaúde ecultura, direito dos jovens protagonizarem sua história, direitos dos negros, indígenas, mulheres, e LGBTs.

“Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma. E disse ainda que “futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces”.
Leia abaixo na íntegra:

Pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff após aprovação do golpe parlamentar

Ao cumprimentar o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva, cumprimento todos os senadoras e senadores, deputadas e deputados, presidentes de partido, as lideranças dos movimentos sociais. Mulheres e homens de meu País.
Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar.
Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado.
É o segundo golpe de estado que enfrento na vida. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo.
É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis.
Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados.
O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social.
Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment.
Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática.
O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.
O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência.
Peço às brasileiras e aos brasileiros que me ouçam. Falo aos mais de 54 milhões que votaram em mim em 2014. Falo aos 110 milhões que avalizaram a eleição direta como forma de escolha dos presidentes.
Falo principalmente aos brasileiros que, durante meu governo, superaram a miséria, realizaram o sonho da casa própria, começaram a receber atendimento médico, entraram na universidade e deixaram de ser invisíveis aos olhos da Nação, passando a ter direitos que sempre lhes foram negados.
A descrença e a mágoa que nos atingem em momentos como esse são péssimas conselheiras. Não desistam da luta.
Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer.
Quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País.
Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.
Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia.
Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil.
Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade.
Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles.
Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces. Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero. Nada nos fará recuar.
Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”.
Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:
‘Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as
Como uma quilha corta as ondas.’

Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.”



Da Redação da Agência PT de Notícias

Governos e entidades internacionais de esquerda repudiam golpe no Brasil

Equador, Cuba, Venezuela, Bolívia e o partido Podemos, da Espanha, enviaram mensagens de solidariedade à presidenta Dilma Rousseff

golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff, consumado nesta quarta-feira (31), está sendo veemente rejeitado por partidos e governos de esquerda em todo o mundo. A Secretaria de Relações Internacionais está recebendo mensagens de apoio de diversas entidades.

Cuba

O Governo Revolucionário da República de Cuba se posicionou rejeitando o golpe de estado parlamentar e reforça que “não foi apresentada nenhuma evidência de delitos de corrupção nem crimes de responsabilidade” e que golpe constitui um ato de “desacato à vontade soberana do povo que a elegeu”. Leia na íntegra aqui.

Venezuela

O Governo da Venezuela condenou categoricamente o golpe de Estado consumado no Brasil, afirmando que um governo legítimo, eleito por 54 milhões de votos, foi substituído de forma ilegítima, violando a Constituição e alterando a democracia no país. “As oligarquias políticas e empresariais, que em aliança com fatores imperiais consumaram o Golpe de Estado contra a presidenta Dilma Rousseff, recorreram a artimanhas jurídicas sob a forma de crime sem responsabilidade para chegar ao poder da única maneira que lhes é possível: a fraude e a imoralidade”, declaram, em carta do Ministério das Relações Exteriores. Leia na íntegra aqui.

Equador

O Governo do Equador enviou nota de repúdio, afirmando que fatos recentes no Brasil “representam sério risco para a estabilidade de nossa região e constituem um grave retrocesso na consolidação da democracia, que custou tanto esforço e sacrifício dos nossos povos”.
No documento também afirma que julgamento da Presidenta, que chamam de “espúrio”, “não cumpriu o requisito fundamental de provar que a mandatária tivesse cometido delitos de responsabilidade”. E que o Governo do Equador “não pode passar por cima do fato de que um número importante dos que decidiram pelo processo de juízo político da Presidenta estão sendo investigados por grandes atos de corrupção”. Leia na íntegra aqui.
O presidente do Equador Rafael Correa se manifestou também através de suas redes sociais, chamando a destituição de Dilma de “uma apologia ao abuso e à traição”, enfatizando que chamará de volta o embaixador do país por não concordar com essas práticas, que lembram as horas mais obscuras da história da América. E declarou solidariedade a Dilma, Lula e todo o povo brasileiro.
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Podemos, da Espanha

O partido Podemos, da Espanha, enviou mensagem manifestando solidariedade e dizendo que seu compromisso com a democracia se mantém firme: “temos claro uma máxima que deixa pouca margem à interpretação. Na democracia, os mandatos se ganham e se trocam nas urnas”. Leia na íntegra aqui.

Evo Morales, da Bolívia

O presidente do Estado Plurinacional de Bolívia, Evo Morales, divulgou através de sua conta no Twitter sua solidariedade à presidenta Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula. “Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira”, afirmou, acrescentando que está chamando de volta o embaixador do país.
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Cristina Kirchner, da Argentina

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner postou em suas redes sociais uma mensagem sobre o que chamou de “golpe institucional: uma nova forma de violentar a soberania popular” e lamentou que a América do Sul esteja de novo sob domínio da extrema direita. E manifestou solidariedade, dizendo: “Nosso coração está junto ao povo brasileiro, Dilma Rousseff, Lula e os companheiros do PT”.
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Manolo Pichardo, COPPPAL

O presidente da Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e Caribe (COPPPAL), Manolo Pichardo, manifestou hoje preocupação e indignação diante do golpe parlamentar contra a presidenta Dilma. “O que aconteceu no Brasil é parte da trama que defini como ‘plano Atlanta’, por ser nessa cidade americana onde, em 2012, se desenhou a estratégia regional destinada a destituir os governos progressistas da América Latina”. Leia na íntegra aqui.

Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, Argentina

Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), que tem sede na Argentina, divulgou nota onde chama a destituição de Dilma Rousseff de “uma das maiores infâmias da história democrática da América Latina” e manifesta “seu mais veemente e enfático repúdio ao golpe de Estado consumado no Brasil”. O conselho encerra com uma mensagem de pesar, mas chamando para a luta: “Hoje é um dia de luto para o Brasil e para toda a América Latina. Amanhã será um dia de luta. Defenderemos a democracia de qualquer maneira”. Leia na íntegra aqui.
Da Redação da Agência PT de Notícias

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Em manifesto, artistas e intelectuais se unem contra o golpe

Documento em defesa de Dilma é assinado por pessoas como Caetano Veloso, Camila Pitanga, Chico Buarque, Wagner Moura, Letícia Sabatella e Paulo Betti

Diversos artistas e intelectuais brasileiros se uniram, mais uma vez, contra o golpe e contra oimpeachment da presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, um novo manifesto, divulgado na noite de domingo (28), conta com os nomes de importantes representantes da culturabrasileira como Caetano Veloso, Camila Pitanga, Chico Buarque, Wagner Moura, Letícia Sabatella e Paulo Betti.
No texto, eles pedem que os senadores, que ouvirão a presidenta Dilma nesta segunda-feira (29) no Senado Federal, respeitem o resultado das eleições de 2014.
“Esse ataque aos processos democráticos representa uma ameaça aos direitos humanos e levará o Brasil a uma situação de maior instabilidade política e desigualdade social e econômica”.
Confira, abaixo, o texto:
“Artistas e Intelectuais brasileiros pedem que senadores respeitem o resultado das eleições de 2014
O Brasil vive um dos momentos mais dramáticos de sua história, com a proximidade da votação final sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O mundo assiste com preocupação a essa ameaça à democracia, como no caso de nossos colegas do Reino Unido, Estados Unidos, Canada e Índia, que publicaram uma declaração alertando que o impeachment representaria “um ataque as instituições democráticas”, que levaria ao retrocesso econômico e social.
Os senadores que defendem o impeachment ficarão marcados na história por protagonizar o ataque mais cruel à nossa democracia desde o golpe militar de 1964. A história cobrará explicações, já que não existe base legal para justificar o impeachment.
De acordo com o Ministério Público Federal, a presidenta Dilma Rousseff não cometeu crime. Por isso, seu afastamento é claramente uma manobra política para tomada de poder sem a aprovação das urnas.
Esse ataque aos processos democráticos representa uma ameaça aos direitos humanos e levará o Brasil a uma situação de maior instabilidade política e desigualdade social e econômica.
O ator Wagner Moura afirmou: “Estamos profundamente agradecidos por essas importantes palavras de apoio de nossos colegas na Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canada e Índia. Os políticos corruptos que lideram a articulação para depor Dilma têm de saber que há um holofote internacional iluminando suas ações. Se eles derem continuidade ao seu plano, serão lembrados pela história como os responsáveis pelo mais sinistro ataque à democracia desde o Golpe de 1964″.
A manifestação de Wagner Moura contra o impedimento de Dilma recebeu adesões de:
1. Adair Rocha, professor
2. Aderbal Freire Filho, diretor teatral
3, Alice Ruiz, poeta
4. André Lázaro, professor
5.Augusto Sampaio, professor
6. Bete Mendes, atriz
7. Biel Rocha, militante de direitos humanos
8. Caetano Veloso, compositor e cantor
9. Camila Pitanga, atriz
10. Carla Marins, atriz
11. Cecília Boal, psicanalista
12. Cesar Kuzma, teólogo e professor
13. Célia Costa, historiadora e documentarista
14. Charles Fricks, ator
15. Chico Buarque, compositor e cantor
16. Clarisse Sette Troisgros, produtora
17. Cristina Pereira, atriz
18. Dira Paes, atriz
19. Dulce Pandolfi, cientista política
20. Eleny Guimarães-Teixeira, médica
21. Generosa de Oliveira Silva, socióloga
22. Gilberto Miranda, ator
23. Gaudêncio Frigotto – escritor e professor
24. Isaac Bernat, ator
25. José Sérgio Leite Lopes, antropólogo
26 Julia Barreto, produtora Julia Barreto
27. Jurandir Freire Costa, psicanalista e professor
28. Leonardo Vieira, ator
29. Leticia Sabatella, cantora e compositora
30. Luis Carlos Barreto, cineasta e produtor
31. Luiz Fernando Lobo, diretor artístico
32. Marco Luchesi, poeta e professor
33. Maria Luisa Mendonça, professora e jornalista
34. Marieta Severo, atriz
35. Paulo Betti, ator
36. Ricardo Rezende Figueira, padre e professor
37. Roberto Amaral, escritor
38. Sílvia Buarque, atriz
39. Tuca Moraes, atriz e produtora
40. Virginia Dirami Berriel, jornalista
41. Xico Teixeira, jornalista”

Da Redação da Agência PT de Notícias

Nas ruas e nas redes, brasileiros apoiam Dilma na luta contra o golpe

Defensores da democracia fazem tuitaço e elogiam discurso da presidenta eleita no Senado Federal na manhã desta segunda-feira (29)

Enquanto a presidenta eleita Dilma Rousseff discursava no plenário do Senado Federal, na manhã desta segunda-feira (29), aqueles que defendem a democracia tomaram as redes para manifestar repúdio ao golpe no Brasil.
A hashtag #PelaDemocracia ficou em primeiro lugar no trending topics do Twitter, sendo o assunto mais comentado pelos internautas. Na mesma rede, o termo ‘Dilmãe’ alcançou a sexta colocação. Militantes contra o golpe também realizaram tuitaço com a hashtag #DilmaÉinocente.
Até o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira usou sua conta no Facebook para elogiar a presidenta Dilma.
“Mostra mais uma vez uma mulher corajosa e íntegra, que está sendo vítima de um golpe de Estado de Estado parlamentar, porque, definitivamente, não cometeu crime de responsabilidade. Pagaremos, todos, caro por essa ação irresponsável”, escreveu.
O ex-senador Eduardo Suplicy ( PT-SP), fez questão de acompanhar o discurso da presidenta eleita, transmitido ao vivo pela TV Senado, e falou da sua emoção em ver a defesa incisiva de Dilma.
Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Dilma não se curvou as chantagens do deputado afastado Eduardo Cunha ( PMDB-RJ).
Direto do plenário, o senador petista Lindbergh Farias publicou que a presidenta Dilma foi aplaudida de pé, ao finalizar sua defesa.



Impossível não aplaudir de pé. Discurso histórico, brilhante da presidenta ELEITA!

A cantora Céu destacou qual seu lado nesse processo de golpe no País.

Outra artista a se posicionar foi a atriz Patricia Pillar. “Este não é o futuro que eu quero! Sou contra!!!”.

Nas redes e nas ruas

Na porta do Congresso Nacional e várias cidades do País, os brasileiros foram às ruas para defender a democracia e apoiar a presidenta Dilma.
Em todo o processo de resistência e denúncia contra o golpe, as mulheres têm tido papel protagonista. E hoje não foi diferente. Centenas delas se reuniram em Brasília (DF).

Em Salvador, o ‘ Fora Temer’ tomou as ruas da capital baiana.
Em Pernambuco, o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST) fez ato nas principais rodovias do estado, denunciando o golpe.
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Já em Fortaleza (CE), a resistência ao golpe se reuniu na Praça do Ferreira.




Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias